Por que sua cabeça dói?
A dor de cabeça faz parte do dia a dia de aproximadamente 30% dos brasileiros. Apesar de comum, ela merece atenção e, se não fortratada, pode virar sua rotina de pernas para o ar. Descubra se é enxaqueca, conheça as causas desse tormento e aprenda a mantê-lo sob controle
Ela é democrática: afeta gente de todas as idades e com perfis variados.
É tão comum que há mais de uma centena de tipos de cefaleia (nome científico da dor de cabeça) listadas nos manuais médicos. A enxaqueca e a cefaleia tensional, que, juntas, afetam a maioria das pessoas que reclamam de dor de cabeça, estão no grupo das dores primárias: mais do que apenas um sintoma, elas são a doença em si – por isso são o foco desta reportagem. No time das secundárias, estão as dores de cabeça que aparecem como sintoma de um problema em alguma outra parte do corpo – uma gripe, por exemplo – ou em situações específicas – como quando você toma algo gelado.
De um tipo ou de outro, a dor de cabeça , ( é um saco) e incomoda principalmente o sexo feminino – a proporção de mulheres que sofrem de enxaqueca é de quatro para um homem; a cefaleia tensional atinge cerca de 90% das mulheres e 70% dos homens pelo menos uma vez na vida.Por ser tão comum, mais da metade das pessoas se conforma com a dor e deixa de procurar o médico, e justo agora, resolveram retirar das farmácias o melhor remédio contra enxaqueca que existia há 40 anos, o Ormigrein. O Por quê ninguém sabe.
O que é pior: elas aliviam o martírio com analgésicos sem saber que o abuso deles pode tornar a dor crônica em vez de curá-la.
Raio X da dor
Compare as características da enxaqueca e da cefaleia tensional e identifique a que faz você sofrer
CEFALEIA TENSIONAL
Dura de alguns minutos até sete dias. Quando se estende por mais de 15 dias por mês, durante 180 dias ou mais, é crônica.
Intensidade de leve a moderada.
Dor que afeta os dois lados, a frente e o topo da cabeça, além da nuca, com sensação de peso ou aperto.
Pode provocar intolerância a luminosidade e barulho e, em alguns casos, náusea.
ENXAQUECA
Dura de quatro a 72 horas. Quando ocupa mais de 15 dias por mês durante três meses, é crônica.
Intensidade de moderada a forte, a ponto de incapacitar para o trabalho e o convívio social.
Dor latejante, com sensação de pressão, geralmente de um lado só da cabeça. Algumas pessoas enxergam luzes ou sentem adormecimento em metade do corpo ou do rosto antes da dor chegar.
Pode levar à intolerância a luminosidade, barulho ou cheiros fortes e provocar enjoo e vômito. Pequenos esforços físicos, como apanhar um objeto no chão ou se levantar de repente, ficam insuportáveis
“Ela é genética, causada por um desequilíbrio bioquímico no cérebro que atrapalha a ação dos neurotransmissores e dispara o incômodo”, explica o neurologista Carlos Bordini, presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe). Em cada pessoa, essa perturbação cerebral é estimulada por um ou mais fatores, que vamos ver a seguir – sabendo o que lhe faz mal, dá para evitar as crises. Embora não tenha cura, há tratamento com remédios específicos para a doença (não só analgésicos!), afim de espaçar as crises e amenizar a dor. Se você tem enxaqueca sempre, vá ao neurologista: ele vai prescrever o melhor alívio para o seu caso.
STRESS: preocupação e trabalho demais, assim como situações de muita felicidade, promovem uma descarga hormonal que altera a atividade cerebral e de agra a dor em quem tem predisposição à doença.
HORMÔNIOS: a oscilação nos níveis de estrogênio explica a prevalência da doença nas mulheres – é por isso também que muitas têm enxaqueca no período menstrual e que tantas melhoram na gravidez e na menopausa, quando a produção de estrogênio cai.
ALIMENTOS: “Cerca de 15% das crises são deflagradas pela presença de tiramina no organismo, um produto do metabolismo de proteínas de queijos (principalmente os curados) e iogurtes, amendoim, lentilha e chocolate”, fala Durval Ribas Filho, nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Ela dilata os vasos sanguíneos do cérebro e provoca a dor. Outras substâncias com efeito parecido são o açúcar, os nitritos (na salsicha e outros embutidos), o glutamato monossódico (nos molhos e sopas prontos) e o aspartame.
Gente, disso eu não sabia!!!
ÁLCOOL: a ação vasodilatadora é o que faz a cabeça pesar quando você exagera na dose. Quem possui o gene da doença sofre mais ainda, mesmo com pequenas doses de vinho ou cerveja: é que, além do álcool,essas bebidas têm tiramina. Mas não confunda com a dor de cabeça de ressaca, que acontece pela desidratação causada pelo álcool. A pouca ingestão de líquidos, aliás, altera o metabolismo cerebral e também pode desencadear a enxaqueca.
CAFÉ: para algumas pessoas, uma xícara da bebida piora a dor; para outras, melhora. Os especialistas dizem que o perigo mesmo é a mudança de hábito: ficar muito tempo sem café se você costuma tomar várias doses por dia ou passar da quantidade a que seu corpo está habituado.
SONO: para quem tem tendência à enxaqueca, as horas a mais na cama no fim de semana podem fazer um estrago. “Não é só a privação do sono que dispara a crise, mas o excesso e os cochilos fora de hora também”, avisa Paulo Monzillo. A receita é fazer o máximo para não quebrar sua rotina de sono, por maior que seja o cansaço ou o tempo para dormir.
Cefaleia tensional: mal da vida moderna
Se o stress é um dos gatilhos das crises de enxaqueca, aqui ele é o principal, pois tem relação direta com a sobrecarga imposta à musculatura da cabeça, dos ombros e do pescoço, que acaba em dor. Buscar formas de relaxamento, tentar evitar situações estressantes e praticar atividade física regularmente são as alternativas mais eficientes para amenizar o incômodo e não deixar que ele atrapalhe a rotina de trabalho e a vida social. Os exercícios descontraem a musculatura e estimulam a liberação de endorfina e serotonina, substâncias que reduzem a dor e induzem sensação de bem-estar. Um estudo da Universidade e Granada, na Espanha, comprovou que meia hora de massagem na cabeça e no pescoço durante a crise de cefaleia alivia a dor e a ansiedade e tem efeito prolongado por 24 horas, dispensando o uso de analgésico. Para os especialistas, a vantagem em relação aos comprimidos é que a manipulação da região dolorida afasta a dor sem o perigo do efeito rebote (retorno depois que a droga para de agir).
Fonte de pesquisa; Boa Forma e Lulucha
sexta-feira, outubro 15
Você tem Fome de Quê???
Você tem fome de quê?
Suas vontades mudam assim como o seu humor
Você circula entre casamentos e coquetéis de lançamento sem roubar um único petisco engordativo e sobrevive aos bolos de aniversariantes do mês de seu trabalho sem tirar uma casquinha. Então, por que uma briguinha, assim de leve, com seu namorado é capaz de fazê-la ligar imediatamente para o disque-pizza??? Talvez porque o maior inimigo de sua dieta não sejam as tentações à vista, mas, sim, o seu humor!
As pessoas comem mais quando influenciadas pelo fator emocional, seja ele circunstancial ou não.Isso se aplica a 100% das pacientes mulheres e 80% dos homens”, diz a nutricionista Cynthia Antonaccio. Para ela, o fator emocional é o boicotador número 1 das dietas. Para entender o tamanho da (má) influência das emoções na hora de se alimentar, Cynthia solicita antes da primeira consulta e durante o período de tratamento um diário alimentar detalhado do que o paciente comeu, com quem e onde estava para um aconselhamento com base no cognitivo-comportamental.
Pesquisadores do Centro de Controle de Peso e de Pesquisas em Diabetes do Hospital Miriam, em Providence, nos EUA, concordam com a afirmação. Eles descobriram que sofrimentos emocionais constituíam um obstáculo maior ao programa de perda de peso do que problemas externos, como um jantar servido em bufê — quando colocamos em nosso prato muito mais do que deveríamos.
Também existem evidências psicológicas para comprovar o que você sempre desconfiou: de fato, as mulheres são mais propensas a comer em excesso após um dia ruim do que os homens. Em um estudo publicado no começo deste ano, pesquisadores do Laboratório Nacional de Brookhaven, também nos EUA, reuniram voluntários, homens e mulheres, com peso normal e os acompanharam por cerca de 20 horas. Nesse tempo, ofereceram a cada um sua comida preferida. Eles eram instruídos a resistir, enquanto um equipamento de imagem fotografava suas atividades cerebrais. O resultado dessas fotos mostrou que, apesar de todos os voluntários conseguirem rejeitar a tentação de alguma forma, as áreas do cérebro que controlam as emoções e motivações em comer ficaram mais ativas nas mulheres do que nos homens.
Se é possível controlarmos nossas vontades, por que não é tão simples fazermos isso??? Por uma única razão: nossa ligação emocional com a caixa de bombons é diferente daquela que temos com Tom Cruise ou Clive Owen, e está toda em nossa cabeça. Isso significa que os componentes químicos responsáveis pela variação de humor são capazes de disparar o gatilho para a fome emocional.
Como em uma balança, os reguladores químicos do humor e do apetite no cérebro tendem a ficar nivelados. Se há um desequilíbrio, o cérebro busca uma compensação. Emoções como insegurança, ansiedade e depressão, que geram um descompasso bioquímico do sistema nervoso central e derrubam a balança, provocam alterações no apetite. São várias as pesquisas científicas que demonstram a estreita relação entre as complexas reações cerebrais e o equilíbrio de nutrientes no organismo.
Ao termos um dia daqueles, a produção de serotonina (o neurotransmissor que a mantém longe de sentir ansiedade e depressão) cai. É ela a substância mágica que melhora o humor, promove energia e disposição. Além disso, a queda nos níveis desse neurotransmissor, causada por stress, cansaço,TPM, insônia e desinteresse sexual, está relacionada à irritabilidade e ao aumento do apetite de forma mais intensa nas mulheres do que nos homens. “As mulheres produzem 25% menos serotonina do que o sexo masculino, portanto, a relação humor/ apetite fica ainda mais comprometida”, diz Robert Posner, coautor do livro Stress Eater Diet (Dieta para estressados).
Fonte de pesquisa; Women's Health
Suas vontades mudam assim como o seu humor
Você circula entre casamentos e coquetéis de lançamento sem roubar um único petisco engordativo e sobrevive aos bolos de aniversariantes do mês de seu trabalho sem tirar uma casquinha. Então, por que uma briguinha, assim de leve, com seu namorado é capaz de fazê-la ligar imediatamente para o disque-pizza??? Talvez porque o maior inimigo de sua dieta não sejam as tentações à vista, mas, sim, o seu humor!
As pessoas comem mais quando influenciadas pelo fator emocional, seja ele circunstancial ou não.Isso se aplica a 100% das pacientes mulheres e 80% dos homens”, diz a nutricionista Cynthia Antonaccio. Para ela, o fator emocional é o boicotador número 1 das dietas. Para entender o tamanho da (má) influência das emoções na hora de se alimentar, Cynthia solicita antes da primeira consulta e durante o período de tratamento um diário alimentar detalhado do que o paciente comeu, com quem e onde estava para um aconselhamento com base no cognitivo-comportamental.
Pesquisadores do Centro de Controle de Peso e de Pesquisas em Diabetes do Hospital Miriam, em Providence, nos EUA, concordam com a afirmação. Eles descobriram que sofrimentos emocionais constituíam um obstáculo maior ao programa de perda de peso do que problemas externos, como um jantar servido em bufê — quando colocamos em nosso prato muito mais do que deveríamos.
Também existem evidências psicológicas para comprovar o que você sempre desconfiou: de fato, as mulheres são mais propensas a comer em excesso após um dia ruim do que os homens. Em um estudo publicado no começo deste ano, pesquisadores do Laboratório Nacional de Brookhaven, também nos EUA, reuniram voluntários, homens e mulheres, com peso normal e os acompanharam por cerca de 20 horas. Nesse tempo, ofereceram a cada um sua comida preferida. Eles eram instruídos a resistir, enquanto um equipamento de imagem fotografava suas atividades cerebrais. O resultado dessas fotos mostrou que, apesar de todos os voluntários conseguirem rejeitar a tentação de alguma forma, as áreas do cérebro que controlam as emoções e motivações em comer ficaram mais ativas nas mulheres do que nos homens.
Se é possível controlarmos nossas vontades, por que não é tão simples fazermos isso??? Por uma única razão: nossa ligação emocional com a caixa de bombons é diferente daquela que temos com Tom Cruise ou Clive Owen, e está toda em nossa cabeça. Isso significa que os componentes químicos responsáveis pela variação de humor são capazes de disparar o gatilho para a fome emocional.
Como em uma balança, os reguladores químicos do humor e do apetite no cérebro tendem a ficar nivelados. Se há um desequilíbrio, o cérebro busca uma compensação. Emoções como insegurança, ansiedade e depressão, que geram um descompasso bioquímico do sistema nervoso central e derrubam a balança, provocam alterações no apetite. São várias as pesquisas científicas que demonstram a estreita relação entre as complexas reações cerebrais e o equilíbrio de nutrientes no organismo.
Ao termos um dia daqueles, a produção de serotonina (o neurotransmissor que a mantém longe de sentir ansiedade e depressão) cai. É ela a substância mágica que melhora o humor, promove energia e disposição. Além disso, a queda nos níveis desse neurotransmissor, causada por stress, cansaço,TPM, insônia e desinteresse sexual, está relacionada à irritabilidade e ao aumento do apetite de forma mais intensa nas mulheres do que nos homens. “As mulheres produzem 25% menos serotonina do que o sexo masculino, portanto, a relação humor/ apetite fica ainda mais comprometida”, diz Robert Posner, coautor do livro Stress Eater Diet (Dieta para estressados).
Fonte de pesquisa; Women's Health
quarta-feira, outubro 13
Como Funciona o Nosso Ouvido???
Como funciona o ouvido
O ouvido é um sistema extremamente complexo, o primeiro dos cinco sentidos que se desenvolve no feto e o que permite o primeiro contacto com o mundo.
O ouvido capta os sons, converte-os em impulsos eléctricos e transmite-os através das fibras nervosas ao cérebro, que os lê e interpreta. Para entender melhor, imaginemos que entramos neste órgão e "visitamos" as suas partes.
Ouvido externo
Comprende o pavilhão auricular, comummente chamado "orelha" (que ajuda a estabelecer de onde provem um som), o canal auditivo e a delgada membrana do tímpano. Quando os sons chegam à membrana, esta converte-os em vibrações que se transmitem ao ouvido médio.
Ouvido médio
Em apemas um centímetro quadrado, o ouvido médio contém os três ossículos mais pequenos do corpo humano: o martelo, a bigorna e o estribo. Os movimentos provocados pelo tímpano amplificam-se vinte vezes para transmitir ao ouvido interno quer um som individual, quer uma orquestra inteira.
Ouvido interno
Numa pequena estrutura chamada cóclea o caracol tem vinte mil células ciliadas, algumas das quais processam os sons fortes e outras os fracos. As células ciliadas convertem as vibrações em impulsos eléctricos que através das delgadas fibras do nervo acústico chegam ao cérebro, onde determinam a sensação auditiva.
Tipos de hipoacusia
Uma "hipoacusia" ou perda auditiva pode ser:
Hipoacusia Transmissiva
Afecta o ouvido externo ou o ouvido médio, isto é, as partes do ouvido anteriores à transmissão mecânica do som. As pessoas com este tipo de perda ouvem todos os sons de baixo volume independentemente da frequência. Experimentam a sensação de ter os ouvidos tapados e falam em voz baixa porque ouvem a própria voz alta.
Hipoacusia Neurosensorial
Afecta o ouvido interno, que perde a capacidade de transformar as vibrações sonoras em impulsos nervosos. As pessoas que têm este tipo de hipoacusia ouvem mas não perceben o que lhes é dito.
Hipoacusia mista
Verifica-se quando a lesão afecta simultaneamente o ouvido médio e o ouvido interno, isto é, somam-se os efeitos de ambas as perdas anteriormente referidas.
Hipoacusia central
O centro do sentido do ouvido está situado no cérebro. Às vezes os sons enviados pelo ouvido chegam ao cérebro mas não são interpretados correctamente. Nestes casos fala-se de surdez central.
Acufenos
Chamam-se assim os ruídos, sons e silvos incomodativos que uma pessoa ouve quando tem este problema. Podem estar associados a uma hipoacusia. Ainda que não impliquem uma perda auditiva, os acufenos criam graves dificuldades de comunicação porque impedem a audição normal das palavras e dos sons do ambiente.
Os sintomas da hipoacusia
Salvo em casos raros, a hipoacusia não é um processo repentino mas que se desenvolve de forma lenta e progressiva, criando uma espécie de costume de ouvir mal, que dificulta o reconhecimento do problema auditivo.
No inicio deixam de se ouvir só alguns sons. Os primeiros sintomas de uma perda auditiva são:
• A necessidade de fazer repetir as frases:
o hipoacúsico "perde" palavras ou frases porque não as compreende ou porque as confunde e, para além disso, nota a maior amplicação dos ruídos de baixa frequência (electrodomésticos, tráfego, etc.), que o incomodam.
• A dificuldade nas relações interpessoais:
se várias pessoas falam ao mesmo tempo ou se a conversa decorre no meio do tráfego ou dentro de um carro, a compreensão torna-se difícil.
• Os erros de compreensão na conversação:
As primeiras frequências a deixarem de ser ouvidas são as altas. As palavras contêm frequências baixas (por exemplo, as vogais, A-E-I-O-U) e altas (principalmente algumas consoantes, como C-S-F-). Se ao pronunciar-se a palavra ESFORÇO o hipoacúsico não ouve as consoantes S e F (porque a frequência é alta), a comprensão da palabra tornar-se-á impossível.
• O mal-estar e o stress:
a dificuldade de entender as palavras durante uma conversação é um obstáculo para a vida social.
• Dificuldade para entender as crianças:
porque têm uma voz mais aguda.
• A necessidade de aumentar o volume da televisão.
As causas da hipoacusia
O ouvido pode ver-se afectado por uma vasta série de factores.
Idade
Segundo as estatísticas, mais de 30% da população de Europeia maior de 65 anos sofre de défice auditivo de gravidade diversa.É de um dos transtornos mais comuns da terceira idade.
Ruído
O ruído é a primeira causa de invalidez profissional. A ensurdecedora coluna sonora de todos os dias é, para além de incomodativa, danosa. Repercute-se gravemente não só no ouvido mas
em todo o organismo provocando hipertensão, taquicardia, arritmia, ardor de estômago, tensão muscular, transtornos intestinais, etc.
Herança
Aproximadamente um terço dos problemas auditivos à nascença, são consequência da mutação do gene conexina-26. Se na família existem casos de hipoacusia, a probabilidade de transmiti-la aos filhos é alta. Um casal de hipoacúsicos deveria consultar o audiólogo ou o especialista em doenças hereditárias.
Infecções
Várias doenças provocadas por bactérias ou vírus (escarlatina, rubéola, meningite, etc.) podem danificar o ouvido e provocar perdas auditivas mais ou menos graves. A otite é uma doença frequente na infância que se não tratada pode causar hipoacusias irreversíveis.
Otosclerose
É uma doença que compromete a mobilidade dos ossículos do ouvido médio. As vibrações que se transmitem ao ouvido interno perdem eficiência e a capacidade auditiva se reduz.
Fármacos, álcool e tabaco
Verificou-se que alguns fármacos podem exercer um efeito nocivo no ouvido, pelo que se consideram "ototóxicos". O álcool e o tabaco também podem provocar danos ao ouvido.
Fonte de pesquisa: Amplifon.pt
O ouvido é um sistema extremamente complexo, o primeiro dos cinco sentidos que se desenvolve no feto e o que permite o primeiro contacto com o mundo.
O ouvido capta os sons, converte-os em impulsos eléctricos e transmite-os através das fibras nervosas ao cérebro, que os lê e interpreta. Para entender melhor, imaginemos que entramos neste órgão e "visitamos" as suas partes.
Ouvido externo
Comprende o pavilhão auricular, comummente chamado "orelha" (que ajuda a estabelecer de onde provem um som), o canal auditivo e a delgada membrana do tímpano. Quando os sons chegam à membrana, esta converte-os em vibrações que se transmitem ao ouvido médio.
Ouvido médio
Em apemas um centímetro quadrado, o ouvido médio contém os três ossículos mais pequenos do corpo humano: o martelo, a bigorna e o estribo. Os movimentos provocados pelo tímpano amplificam-se vinte vezes para transmitir ao ouvido interno quer um som individual, quer uma orquestra inteira.
Ouvido interno
Numa pequena estrutura chamada cóclea o caracol tem vinte mil células ciliadas, algumas das quais processam os sons fortes e outras os fracos. As células ciliadas convertem as vibrações em impulsos eléctricos que através das delgadas fibras do nervo acústico chegam ao cérebro, onde determinam a sensação auditiva.
Tipos de hipoacusia
Uma "hipoacusia" ou perda auditiva pode ser:
Hipoacusia Transmissiva
Afecta o ouvido externo ou o ouvido médio, isto é, as partes do ouvido anteriores à transmissão mecânica do som. As pessoas com este tipo de perda ouvem todos os sons de baixo volume independentemente da frequência. Experimentam a sensação de ter os ouvidos tapados e falam em voz baixa porque ouvem a própria voz alta.
Hipoacusia Neurosensorial
Afecta o ouvido interno, que perde a capacidade de transformar as vibrações sonoras em impulsos nervosos. As pessoas que têm este tipo de hipoacusia ouvem mas não perceben o que lhes é dito.
Hipoacusia mista
Verifica-se quando a lesão afecta simultaneamente o ouvido médio e o ouvido interno, isto é, somam-se os efeitos de ambas as perdas anteriormente referidas.
Hipoacusia central
O centro do sentido do ouvido está situado no cérebro. Às vezes os sons enviados pelo ouvido chegam ao cérebro mas não são interpretados correctamente. Nestes casos fala-se de surdez central.
Acufenos
Chamam-se assim os ruídos, sons e silvos incomodativos que uma pessoa ouve quando tem este problema. Podem estar associados a uma hipoacusia. Ainda que não impliquem uma perda auditiva, os acufenos criam graves dificuldades de comunicação porque impedem a audição normal das palavras e dos sons do ambiente.
Os sintomas da hipoacusia
Salvo em casos raros, a hipoacusia não é um processo repentino mas que se desenvolve de forma lenta e progressiva, criando uma espécie de costume de ouvir mal, que dificulta o reconhecimento do problema auditivo.
No inicio deixam de se ouvir só alguns sons. Os primeiros sintomas de uma perda auditiva são:
• A necessidade de fazer repetir as frases:
o hipoacúsico "perde" palavras ou frases porque não as compreende ou porque as confunde e, para além disso, nota a maior amplicação dos ruídos de baixa frequência (electrodomésticos, tráfego, etc.), que o incomodam.
• A dificuldade nas relações interpessoais:
se várias pessoas falam ao mesmo tempo ou se a conversa decorre no meio do tráfego ou dentro de um carro, a compreensão torna-se difícil.
• Os erros de compreensão na conversação:
As primeiras frequências a deixarem de ser ouvidas são as altas. As palavras contêm frequências baixas (por exemplo, as vogais, A-E-I-O-U) e altas (principalmente algumas consoantes, como C-S-F-). Se ao pronunciar-se a palavra ESFORÇO o hipoacúsico não ouve as consoantes S e F (porque a frequência é alta), a comprensão da palabra tornar-se-á impossível.
• O mal-estar e o stress:
a dificuldade de entender as palavras durante uma conversação é um obstáculo para a vida social.
• Dificuldade para entender as crianças:
porque têm uma voz mais aguda.
• A necessidade de aumentar o volume da televisão.
As causas da hipoacusia
O ouvido pode ver-se afectado por uma vasta série de factores.
Idade
Segundo as estatísticas, mais de 30% da população de Europeia maior de 65 anos sofre de défice auditivo de gravidade diversa.É de um dos transtornos mais comuns da terceira idade.
Ruído
O ruído é a primeira causa de invalidez profissional. A ensurdecedora coluna sonora de todos os dias é, para além de incomodativa, danosa. Repercute-se gravemente não só no ouvido mas
em todo o organismo provocando hipertensão, taquicardia, arritmia, ardor de estômago, tensão muscular, transtornos intestinais, etc.
Herança
Aproximadamente um terço dos problemas auditivos à nascença, são consequência da mutação do gene conexina-26. Se na família existem casos de hipoacusia, a probabilidade de transmiti-la aos filhos é alta. Um casal de hipoacúsicos deveria consultar o audiólogo ou o especialista em doenças hereditárias.
Infecções
Várias doenças provocadas por bactérias ou vírus (escarlatina, rubéola, meningite, etc.) podem danificar o ouvido e provocar perdas auditivas mais ou menos graves. A otite é uma doença frequente na infância que se não tratada pode causar hipoacusias irreversíveis.
Otosclerose
É uma doença que compromete a mobilidade dos ossículos do ouvido médio. As vibrações que se transmitem ao ouvido interno perdem eficiência e a capacidade auditiva se reduz.
Fármacos, álcool e tabaco
Verificou-se que alguns fármacos podem exercer um efeito nocivo no ouvido, pelo que se consideram "ototóxicos". O álcool e o tabaco também podem provocar danos ao ouvido.
Fonte de pesquisa: Amplifon.pt
terça-feira, outubro 12
Saiba o Que a Babosa (Ainda) Pode Fazer Por Você
A babosa ajuda a melhorar a pele e o cabelo, além de fortalecer o sistema imunilógico.
Desde o tempo da vovó se fala que a babosa é ótima para hidratar a pele e o cabelo. O que muita gente não sabe é que essa planta, cujo nome científico é aloe vera, tem outros poderes. Vários estudos comprovam suas propriedades curativas e nutritivas. Por isso, a babosa também é conhecida como a planta da beleza e da saúde. Veja como essa planta ajuda a melhorar a pele e o cabelo, além de fortalecer o sistema imunilógico. De quebra, aprenda uma receita de suco bastante saudável:
9 benefícios do gel da babosa
A compressa é…
1. Antitérmica: compressas feitas com o gel ajudam a baixar a febre.
2. Anestésica: alivia as dores musculares e ósseas, reumatismo e enxaqueca.
3. Anti-inflamatória: sua ação é bem parecida com a da cortisona, mas sem os efeitos colaterais negativos do remédio.
4. Cicatrizante: o gel extraído da folha dessa planta penetra nas três camadas da pele, facilitando a cicatrização de queimaduras e esfolados.
O suco é…
1. Antibiótico: combate gripes, resfriados, rinite, bronquite e asma.
2. Digestivo: auxilia na digestão, evita azia e gases.
3. Energético: revigora o apetite sexual, combate o estresse, a depressão, a anemia, e controla o diabetes e a má memória.
4. Ativador da circulação sanguínea: remove o excesso de gordura das artérias.
5. Desintoxicante: elimina as toxinas e ativa as funções dos rins e fígado.
O suco que cura gripe e desintoxica o fígado
A nutricionista Daniela Jobst, ensina a preparar um suco que, além de ser energizante, desintoxicar o fígado e curar gripes, tem propriedades anti-inflamatórias e antibacterianas. Prove!
Ingredientes
- 6 folhas de babosa
- 1 copo (americano) de água ou suco de laranja
- ½ maçã picada
- 1 folha de couve picada
Modo de fazer
Tire os espinhos das folhas, lave e pique. Bata no liquidificador e coe. Despeje esse suco novamente no liquidifcador junto com os demais ingredientes e bata. Tome em jejum uma vez por dia.
Atenção: Não é nenhuma delícia, mas pra quem precisa vale conferir.
Fonte de pesquisa: Women's Health
Desde o tempo da vovó se fala que a babosa é ótima para hidratar a pele e o cabelo. O que muita gente não sabe é que essa planta, cujo nome científico é aloe vera, tem outros poderes. Vários estudos comprovam suas propriedades curativas e nutritivas. Por isso, a babosa também é conhecida como a planta da beleza e da saúde. Veja como essa planta ajuda a melhorar a pele e o cabelo, além de fortalecer o sistema imunilógico. De quebra, aprenda uma receita de suco bastante saudável:
9 benefícios do gel da babosa
A compressa é…
1. Antitérmica: compressas feitas com o gel ajudam a baixar a febre.
2. Anestésica: alivia as dores musculares e ósseas, reumatismo e enxaqueca.
3. Anti-inflamatória: sua ação é bem parecida com a da cortisona, mas sem os efeitos colaterais negativos do remédio.
4. Cicatrizante: o gel extraído da folha dessa planta penetra nas três camadas da pele, facilitando a cicatrização de queimaduras e esfolados.
O suco é…
1. Antibiótico: combate gripes, resfriados, rinite, bronquite e asma.
2. Digestivo: auxilia na digestão, evita azia e gases.
3. Energético: revigora o apetite sexual, combate o estresse, a depressão, a anemia, e controla o diabetes e a má memória.
4. Ativador da circulação sanguínea: remove o excesso de gordura das artérias.
5. Desintoxicante: elimina as toxinas e ativa as funções dos rins e fígado.
O suco que cura gripe e desintoxica o fígado
A nutricionista Daniela Jobst, ensina a preparar um suco que, além de ser energizante, desintoxicar o fígado e curar gripes, tem propriedades anti-inflamatórias e antibacterianas. Prove!
Ingredientes
- 6 folhas de babosa
- 1 copo (americano) de água ou suco de laranja
- ½ maçã picada
- 1 folha de couve picada
Modo de fazer
Tire os espinhos das folhas, lave e pique. Bata no liquidificador e coe. Despeje esse suco novamente no liquidifcador junto com os demais ingredientes e bata. Tome em jejum uma vez por dia.
Atenção: Não é nenhuma delícia, mas pra quem precisa vale conferir.
Fonte de pesquisa: Women's Health
domingo, outubro 10
Como os Cães Enxergam???
Como o cão enxerga???
Os cães vêem o mundo de maneira bem diferente da nossa. De certo modo, é como se eles estivessem vivendo em um mundo paralelo. Assim como percebem coisas que não temos capacidade de notar, nós notamos coisas que eles não podem perceber
Quando se fala de visão canina, logo vem a pergunta: a espécie enxerga em cores ou em preto e branco??? Esse assunto será abordado a seguir, mas trata-se apenas de uma das características da visão. Dizer que sabemos como o cão enxerga não se reduz a conhecer essa resposta!
Afinal, enxerga colorido???
Sim, mas por muito tempo até mesmo os cientistas acreditavam que não. Hoje se sabe que os cães enxergam em cores, mas não distinguem todas as cores que os humanos vêem.
A principal diferença é que os cães não conseguem distinguir o verde do vermelho. Para nós e para outros animais, como pássaros e macacos, que comemos frutas, a diferença entre essas cores é gritante porque é muito vantajoso diferenciar rapidamente as frutas vermelhas das folhagens verdes, por exemplo.
Uma distinção que os cães conseguem fazer bem é entre o azul e o verde. Bolinhas de cor azul são mais fáceis de o cão buscar em gramados do que as vermelhas, que se destacam menos, e por isso podem ser usadas para estimular o olfato.
Faça o teste: segure o cão sobre um gramado bem verde e jogue uma bolinha azul e uma vermelha. Solte-o somente quando as bolinhas estiverem a pelo menos uns 10 metros de distância. Provavelmente, o cão optará por seguir a bola azul, muito mais visível para ele.
Visão noturna
É verdade que os cães enxergam no escuro??? Depende. Na escuridão total, não. Mas os cães enxergam muito melhor do que nós no escuro, apesar de não conseguirem distinguir bem as cores. Pode-se dizer, portanto, que no escuro os cães enxergam em preto e branco.
A visão noturna é importantíssima para os animais que caçam no escuro, por dependerem basicamente da luz da lua e das estrelas. É o caso das matilhas selvagens e das alcatéias, cujos uivos, usados também para reunir o grupo para caçar, podem ser mais ouvidos à noite, especialmente nas noites claras.
Faça o teste: com uma câmera de vídeo que filma no escuro (infravermelho) observe como o seu cão se locomove num quarto totalmente escuro. Coloque uma caixa ou cadeira fora de lugar e observe se ele desvia antes ou depois de tocá-la com a cabeça ou bigode. Depois, estimule o cão a andar - jogue uma bolinha que ele adore ou chame-o na sua direção – e aumente a luminosidade aos poucos (use luzes com intensidade ajustável ou permita que a luz da rua entre). Haverá um momento em que, apesar de você ainda não enxergar os objetos, o cão já desviará deles com facilidade. Isso mostra que ele enxerga com muito menos luz do que nós.
Enxergam de costas???
Graças a uma amplitude de visão bem maior que a nossa, os cães enxergam o que está atrás deles. Como têm olhos mais laterais que os nossos, conseguem ver uma área maior, tanto para localizar presas como eventuais predadores. A maior amplitude visual varia, já que a posição dos olhos muda conforme a raça. Pastores Alemães, por exemplo, têm amplitude visual muito superior à dos Pugs.
Faça o teste: olhe para a frente e traga suas mãos com as palmas abertas a partir de trás da cabeça até enxergá-las. Você só as verá quando estiverem um pouco à frente das orelhas. Isso mostra que a amplitude visual humana é de aproximadamente 180 graus. Experimente fazer isso com o seu cão. Aproveite quando ele estiver olhando fixamente para um local. Mova um objeto de trás para a frente até que ele o perceba e vire a cabeça, querendo-o. Repare como o objeto é percebido, mesmo estando ainda atrás do cão. Fique atento: como o olfato e a audição dos cães são fantásticos, tente evitar que o objeto seja percebido pelo cheiro ou pelo barulho.
Detecção de movimento
Os cães conseguem detectar muito mais facilmente algo em movimento do que parado, qualidade útil nas perseguições durante a caça. É como se o objeto em deslocamento saltasse de um fundo parado.
Faça o teste: amarre numa cordinha um objeto que o cão adore. Prenda o cão num ponto fixo e distraia-o. Coloque o objeto a uma distância tal que fique difícil de ele ver facilmente. Solte o cão e, quando ele estiver “perdido”, procurando o objeto, puxe a cordinha para o objeto se mover. Observe como é localizado facilmente quando entra em movimento. Só não dá para sugerir uma distância padrão, porque o alcance da visão dos cães varia bastante e muitos deles são míopes.
Super interessante não???
Fonte de pesquisa: Cão Cidadão
Os cães vêem o mundo de maneira bem diferente da nossa. De certo modo, é como se eles estivessem vivendo em um mundo paralelo. Assim como percebem coisas que não temos capacidade de notar, nós notamos coisas que eles não podem perceber
Quando se fala de visão canina, logo vem a pergunta: a espécie enxerga em cores ou em preto e branco??? Esse assunto será abordado a seguir, mas trata-se apenas de uma das características da visão. Dizer que sabemos como o cão enxerga não se reduz a conhecer essa resposta!
Afinal, enxerga colorido???
Sim, mas por muito tempo até mesmo os cientistas acreditavam que não. Hoje se sabe que os cães enxergam em cores, mas não distinguem todas as cores que os humanos vêem.
A principal diferença é que os cães não conseguem distinguir o verde do vermelho. Para nós e para outros animais, como pássaros e macacos, que comemos frutas, a diferença entre essas cores é gritante porque é muito vantajoso diferenciar rapidamente as frutas vermelhas das folhagens verdes, por exemplo.
Uma distinção que os cães conseguem fazer bem é entre o azul e o verde. Bolinhas de cor azul são mais fáceis de o cão buscar em gramados do que as vermelhas, que se destacam menos, e por isso podem ser usadas para estimular o olfato.
Faça o teste: segure o cão sobre um gramado bem verde e jogue uma bolinha azul e uma vermelha. Solte-o somente quando as bolinhas estiverem a pelo menos uns 10 metros de distância. Provavelmente, o cão optará por seguir a bola azul, muito mais visível para ele.
Visão noturna
É verdade que os cães enxergam no escuro??? Depende. Na escuridão total, não. Mas os cães enxergam muito melhor do que nós no escuro, apesar de não conseguirem distinguir bem as cores. Pode-se dizer, portanto, que no escuro os cães enxergam em preto e branco.
A visão noturna é importantíssima para os animais que caçam no escuro, por dependerem basicamente da luz da lua e das estrelas. É o caso das matilhas selvagens e das alcatéias, cujos uivos, usados também para reunir o grupo para caçar, podem ser mais ouvidos à noite, especialmente nas noites claras.
Faça o teste: com uma câmera de vídeo que filma no escuro (infravermelho) observe como o seu cão se locomove num quarto totalmente escuro. Coloque uma caixa ou cadeira fora de lugar e observe se ele desvia antes ou depois de tocá-la com a cabeça ou bigode. Depois, estimule o cão a andar - jogue uma bolinha que ele adore ou chame-o na sua direção – e aumente a luminosidade aos poucos (use luzes com intensidade ajustável ou permita que a luz da rua entre). Haverá um momento em que, apesar de você ainda não enxergar os objetos, o cão já desviará deles com facilidade. Isso mostra que ele enxerga com muito menos luz do que nós.
Enxergam de costas???
Graças a uma amplitude de visão bem maior que a nossa, os cães enxergam o que está atrás deles. Como têm olhos mais laterais que os nossos, conseguem ver uma área maior, tanto para localizar presas como eventuais predadores. A maior amplitude visual varia, já que a posição dos olhos muda conforme a raça. Pastores Alemães, por exemplo, têm amplitude visual muito superior à dos Pugs.
Faça o teste: olhe para a frente e traga suas mãos com as palmas abertas a partir de trás da cabeça até enxergá-las. Você só as verá quando estiverem um pouco à frente das orelhas. Isso mostra que a amplitude visual humana é de aproximadamente 180 graus. Experimente fazer isso com o seu cão. Aproveite quando ele estiver olhando fixamente para um local. Mova um objeto de trás para a frente até que ele o perceba e vire a cabeça, querendo-o. Repare como o objeto é percebido, mesmo estando ainda atrás do cão. Fique atento: como o olfato e a audição dos cães são fantásticos, tente evitar que o objeto seja percebido pelo cheiro ou pelo barulho.
Detecção de movimento
Os cães conseguem detectar muito mais facilmente algo em movimento do que parado, qualidade útil nas perseguições durante a caça. É como se o objeto em deslocamento saltasse de um fundo parado.
Faça o teste: amarre numa cordinha um objeto que o cão adore. Prenda o cão num ponto fixo e distraia-o. Coloque o objeto a uma distância tal que fique difícil de ele ver facilmente. Solte o cão e, quando ele estiver “perdido”, procurando o objeto, puxe a cordinha para o objeto se mover. Observe como é localizado facilmente quando entra em movimento. Só não dá para sugerir uma distância padrão, porque o alcance da visão dos cães varia bastante e muitos deles são míopes.
Super interessante não???
Fonte de pesquisa: Cão Cidadão
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