sexta-feira, fevereiro 20

Os Pássaros ou Eu?

(Outro dia lá estava eu no Google, procurando um site com fotos de pássaros pois quero comprar mais um passarinho e não sei qual, quando de repente me deparei com este artigo, que escreví para o Jornal Gosto de Ler no dia seguinte em que comprei os meus Diamantes de Gould, realmente, este mundo dá muitas voltas..). Sinceramente, eu sou uma negação para criar quaisquer animais dentro de casa. Aconteceu uma coisa gozada comigo neste final-de-semana, e gostaria de contar para vocês. Pode ser que algum de vocês já tenha passado por isso também, o que eu acho difícil, pois essas coisas só acontecem comigo. Acho eu, né? Eu comprei um casalzinho de pássaros no sábado, não sei por que, mas comprei. Foi tipo assim... Paixão à primeira vista sabe? O casalzinho é lindo, é da raça “Diamante de Gould”, o macho tem a cabecinha vermelho vivo, o peito branco e amarelo e as asas verdes. E a fêmea tem a cabecinha preta o peito lilás e branco e as asas verdes. Lindos. Amei. Então perguntei ao dono da loja se davam muito trabalho, o que eles comiam essas coisas todas... É claro que ele me disse: minha sra. essa raça é muito dócil, e não dá problema nenhum pode levar sossegada. E como eu faço para criá-los? Pois eu nunca criei animal nenhum, portanto não tenho a menor prática. – Ele disse: eu vou ensinar o básico para a sra., e a sra. verá como é simples. – Eu disse: Ok, eu vou levar, mas o sr. já me dá todas as comidas e todos os apetrechos necessários para deixá-los confortáveis e sadios. – Pode ficar tranqüila. Eu já vou colocar todas as rações nas caixinhas , a vitamina, a ossiba, assim quando a sra chegar em casa só coloque a maçã (deste jeito), o jiló (deste jeito) e a água. Certo? - Certo. - Aqui está tudo o que a sra. irá precisar. Olha, pra facilitar eu vou até fazer uma listinha para a sra., saber o que é que tem de ser feito amanhã de manhã. Depois de feito isto aqui (me mostrou a listinha) a sra. esquece, e só mexe novamente no dia seguinte, senão eles podem ficar estressados (Estressados???). Ah, e não se esqueça de comprar uma maçã e um jiló molinho, o resto está tudo certo e colocar a água. Se quizer coloque a banheirinha também com água limpa e deixe e não esqueça também de colocar uma folha de almeirão, deste jeito, e deixe, pois eles gostam. Ok. Peguei todas as coisas, a gaiola com os meus lindos passarinhos e fui para o mercado comprar a maçã, o jiló e o almeirão. Estava radiante! Chegando em casa, olhei um local para pendurá-los na área de serviço, achei! Ótimo, agora é só bater um prego, pendurá-los e pronto! Até aí, sem problemas! Olhei a listinha que o moço tinha me dado e disse: moleza!Quem é que não vai saber cuidar de uns bichinhos tão fofinhos quanto estes, não é mesmo? Fácil! Bem, cortei uma fatia de maçã, uma de jiló, e peguei uma folha de almeirão, quando fui colocar eles quase quebraram as asas de tanto susto. E eu idem. Mas também, 1º dia é assim mesmo. Mas por ser lindinhos demais, a gente quer ir vê-los de hora em hora, e sem perceber começa a varrer o chão de hora em hora também. Normal. No dia seguinte...Domingão... 07h00min da manhã, eu acordei super preocupada para ver se eles ainda estavam vivos e bem. Estavam. Aí eu pensei: bom já que eu me levantei, vou aproveitar pra limpar a gaiola, trocar as comidinhas, etc..., pois às 11:00min. eu tenho que estar pronta e arrumada, pois o Téo (meu namorado) vai passar me pegar. Então, se eu fizer tudo agora, ainda sobra um tempinho pra tirar mais uma soneca. Sonolenta, eu fui vai até o local da gaiola e os pássaros já começaram a se debater que nem loucos, estavam acesos, e piando como nunca! Peguei a listinha que o dono da loja me deu, e comecei: 1º) Tire o saquinho debaixo da gaiola e limpe. – Limpei. 2º) Recoloque o saquinho limpo embaixo da gaiola, (nessas alturas os pássaros estavam voando baixo de tão assustados, e eu falando com eles como se eles estivessem me ouvindo). Ah, esquecí que antes de recolocar o saquinho limpo, eu tinha que limpar o chão da gaiola, retirei o saquinho, limpei o chão da gaiola e repus o saquinho. Uau!!! 3º) Agora... deixa ver... Ah, tirar as caixinhas das rações, e colocar ração nova. E quem disse que eu conseguia tirar aquelas benditas caixinhas??? Os pássaros loucos comigo e eu com eles. Finalmente, conseguí. Puxa pensei que não ia conseguir! Troquei as rações e recoloquei as caixinhas, com dificuldade, mas coloquei. 4º) Olhar se ainda tem vitamina. Graças a Deus tinha!A essas alturas os pássaros já estavam pra lá de assustados pulando de poleiro em poleiro feitos loucos. Normal. 5º) Retirar o recipiente de água e colocar água limpa. Lavar a biqueira. E vocês acham que eu conseguia tirar aquele bebedor da gaiola? Quase quebrei a gaiola, mas tirei. Lavei, enchi de água e recoloquei.Vocês pensam que é fácil? È uma luta romana. 6º) Agora... a maçã, o jiló e a folha de almeirão. Cortei tudo bonitinho, lavei a folha, e apertei bem a maçã entre as grades, o jiló, também e pendurei a folha.Os pássaros olhavam pra mim como se eu fosse uma raridade mundial. 7º) Agora, eu vou colocar a banheirinha deles, e pronto, vou dormir mais ...Caracas! Já são 9:00 e eu ainda nem arrumei o meu quarto , o banheiro, a sala, não tomei banho, não arrumei a cozinha, não me arrumei, como é que eu vou fazer tudo isso? E as minhas plantas? (Eu tenho um jardim de plantas exóticas na minha casa, e só eu que cuido). Fantástico! Peguei a tal da banheirinha, na hora que eu abri a portinha para colocar lá dentro, os 2 quase se arrebentaram, e pulavam de um lado para o outro, estavam enlouquecidos, foi uma briga de foice para eu conseguir colocar aquela bendita banheira dentro da jaula, ou melhor, da ... gaiola. Era eu ou êles, pois já estava ficando sério o negócio entre a nós.Já era uma questão de honra! Quando achei que tinha terminado com esses pássaros, dei uma olhada para o chão, gente do céu, tinha cisco, cocô de passarinho pra todo lado. Eu, não, me-re-ço!!! Peguei a vassoura, um pano, varri e passei um pano no chão. Pronto! Agora, só amanhã. Corri que nem doida, pra conseguir estar pronta pelo menos às 13:00, o Téo quase pegou os passarinhos e jogou pela janela. E por pouco não terminou tudo comigo. Resultado: perdemos o compromisso. E eu estava completamente EXAUSTA. Hoje eu já estou melhor, com mais prática, e eles estão muito mais dóceis.Agora eu te pergunto: quem é o mais estressado aqui? Os pássaros ou eu??? Por: Lulucha -------------------------------------------------------------------------------------------------------

quinta-feira, fevereiro 19

A Seita da Ganância e do Poder

A verdade sobre a Seita da Scientology e sua armadilha Dianética A Próspera Seita da Ganância e do Poder (Time Magazine - 1991) 3 Março, 2008 por Cientonetico Este post é auto explicativo, mas caso você queira uma leitura mais rápida sobre a razão de ser deste blog, recomendo a leitura dos posts nesta ordem. Tradução deste blog - a tradução é a mais precisa possível, frase por frase, adaptações para melhor compreender o sentido de expressões em inglês e eventuais notas foram adicionadas para entender a situação atual da igreja. Cientologia: A Seita da Ganância Como o Império da Dianética espremeu milhões de seus fiéis pelo mundo todo. “Ruined lives. Lost fortunes. Federal crimes. Scientology poses as a religion but really is a ruthless global scam — and aiming for the mainstream.” “Vidas arruinadas. Fortunas perdidas. Crimes federais. Cientologia posa como religião, mas na verdade é um implacável golpe global — e está mirando para a grande massa da população.” A Próspera Seita da Ganância e Poder Pelas aparências, Noah Lottick, da cidade de Kingston, havia sido um jovem de 24 anos normal e feliz, que estava buscando seu lugar no mundo. No dia em que seus pais dirigiam para Nova York buscar seu corpo, em junho passado, eles estavam quase catatônicos em razão do luto. O jovem estudante de estudos russos havia saltado de uma janela do 10° andar do Hotel Milford Plaza e caido sobre o teto de uma limusine. Quando a polícia chegou, seus dedos ainda apertavam $171,00 (R$ 340,00) em dinheiro, praticamente o único dinheiro que ele ainda não havia entregado para a Cientologia, o grupo de “filosofia” de auto-ajuda que ele havia descoberto sete meses antes. Noah Antrim Lottick (1966 - 1990) Sua morte inspirou seu pai Edward, um médico, a iniciar suas próprias investigações sobre a igreja. “Nós pensamos que Cientologia era algo como Dale Carnegie (um autor sobre técnicas comerciais),” disse Edward. “Agora eu acredito que é uma escola para psicopatas. As chamadas terapias são manipulações. Eles pegam as melhores e mais brilhantes pessoas e as destrói.” A família Lottick quer processar a igreja por contribuir com a morte de seu filho, mas a perspectiva os assusta. Por quase 40 anos (lembre-se que a matéria é de 1991), o grande negócio da Cientologia blindou-se luxuosamente atrás da Primeira Emenda e de uma barreira de advogados criminalistas e sombrios detetives particulares. Os Lottick perderam seu filho, Noah, que pulou de um hotel em Nova York segurando U$ 171,00, praticamente o único dinheiro que ele ainda não havia entregado para a Cientologia. Seus pais culpam a igreja e gostariam de processá-la mas temem, em razão da reputação da organização em ser impiedosa. A Igreja da Cientologia foi fundada pelo escritor de ficção científica L. Ron Hubbard, para “limpar (CLEAR)” pessoas de suas infelicidades, se retrata como uma religião. Na realidade a igreja é um empreendimento global ilegal altamente rentoso que sobrevive intimidando membros e críticos de uma forma mafiosa. Por vezes, na última década, processos contra a Cientologia pareciam estar restringindo sua ameaça. Onze cientologistas do alto escalão, incluindo a esposa de Hubbard, foram mandados para a prisão no início da década de 80, por infiltração, furto e instalação de escutas clandestinas em mais de 100 agências privadas e do Governo, na tentativa de bloquear suas investigações. Nos últimos anos, centenas de adeptos da Cientologia por muitos anos - muitos dos quais acusam de terem sido abusados mental ou fisicamente - abandonaram a igreja e a criticaram, correndo risco pessoal. Alguns processaram a igreja e venceram, outros fizeram acordos por valores acima de $500,000 (1 milhão de reais). Em vários casos, juízes rotularam a igreja de “esquizofrênica e paranóica” e “corrupta, sinistra e perigosa.” Entretanto a indignação e os litígios falharam em esmagar a Cientologia. O grupo, que arrogantemente declara ter 700 centros em 65 países, ameaça se tornar mais traiçoeira e perversa do que antes. A Cientologia está tentando atingir a grande massa, uma estratégia que iniciou uma campanha policial contra a igreja. Muitos dos seguidores foram acusados de cometer golpes financeiros, enquanto a igreja se ocupava em atrair os desavisados através de um grande leque de fachadas empresariais, como editoras, consultorias, programas de saúde e mesmo aulas particulares de recuperação escolar. Em Hollywood, a Cientologia arregimentou uma lista de seguidores cheia de estrelas, recrutando-as e mimando-as como reis, nos “Centros de Celebridades” (Celebrity Centers), uma rede de sedes que oferecem aconselhamentos caríssimos e orientações profissionais. Os aderentes incluem os ídolos das telas Tom Cruise e John Travolta, atrizes Kirstie Alley, Mimi Rogers e Anne Archer, o prefeito (hojee cantor Sonny Bono, o jazzista Chick Corea e até mesmo Nancy Cartwright, a voz do Bart Simpson (nota do blog: Nancy recentemente tornou-se a maior patrocinadora individual da Cientologia ao doar U$ 10 milhões - algo como R$ 20 milhões). Membros de escalão mais baixo, no entanto, tem que lidar com uma Cientologia menos glamourosa. De acordo com a Rede de Consciência em Seitas (Cult Awareness Network - nota do blog: hoje a CAN é propriedade da Cientologia, ou seja, se você for vítima de uma seita, e procurar ajuda na CAN, será atendido por um cientologista), cujos 23 capítulos monitoram mais de 200 seitas controladoras de mente, nenhum outro grupo faz mais pedidos por ajuda pelo telefone que a Cientologia. Segundo Cynthia Kisser, diretora da CAN em Chicago: “A Cientologia é provavelmente a seita mais impiedosa, mais classicamente terrorista, mais litigiosa e a mais lucrativa que este país já viu. Nenhuma outra seita extrai mais dinheiro de seus membros.” Vicki Aznaran, que foi um dos seis líderes principais até abandonar a igreja em 1987, concorda: “Esta é uma organização criminosa, entra dia, sai dia. Ela faz Jim e Tammy [Bakker] (ex-líderes de seitas) parecerem jardim de infância.” Para explorar o alcance da Cientologia, a TIME obteve mais de 150 entrevistas e pesquisou centenas de arquivos de fórums e documentos internos da Cientologia. Executivos da Igreja se recusaram a dar entrevista. A investigação pintou um quadro de um empreendimento depravado porém ganancioso. A maioria das seitas falham em sobreviver após a morte de seu fundador, mas a Cientologia prosperou após a morte de Hubbard em 1986. Em um processo judicial, uma das inúmeras entidades da seita — a Igreja da Tecnologia Espiritual — listou $ 503 milhões em rendas somente em 1987. Desertores do Alto Escalão dizem que a organização principal escondeu um montante estimado em $400 milhões (algo como R$ 800 milhões) em contas bancárias de Liechtenstein, Suíça e Chipre. A Cientologia tem perto de 50.000 membros ativos, bem menos do que os 8 milhões que o grupo alega. Mas em um sentido, esse número inflacionado é verdadeiro: milhões de pessoas já foram afetadas de uma maneira ou outra pela criação bizarra de Hubbard. A Cientologia é agora administrada por David Miscavige, 31 anos (em 1991), um membro de segunda geração da igreja que abandonou os estudos. Desertores o descrevem como alguém habilidoso, implacável e tão paranóico sobre seus inimigos que ele chega ao ponto de manter seu copo com água dentro de um saco plástico. Sua obsessão é obter credibilidade para a Cientologia nos anos 90. Dentre outras táticas, o grupo: * Contratou a empresa de relações públicas Hill and Knowlton para ajudar a aparar as arestas da imagem do grupo.* Juntou-se a grandes marcas como Sony e Pepsi como principais patrocinadores dos Jogos da Boa Vontade (Goodwill Games - hoje extinto) de Ted Turner.* Compra grandes quantidades de seus próprios livros para impulsionar seus títulos para listas de best-seller.* Compra anúncios de página inteira em publicações como Newsweek e Business Week para chamar a Cientologia de “filosofia”, juntamente com um excesso de propagandas em TV para promover os livros do grupo.* Recruta ricos e respeitáveis profissionais através de uma rede de grupos de consultoria que geralmente escondem suas ligações com a Cientologia. O fundador desse empreendimento era parte contador de histórias, parte trapaceiro. Nascido em Nebraska em 1911, Hubbard serviu a Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, e logo em seguida reclamou para a Administração de Veteranos a respeito de suas “inclinações suicidas” e sua mente “seriamente afetada”. Não obstante, Hubbard foi um escritor de ficção científica moderadamente bem sucedido. Anos mais tarde, brochuras da igreja descreviam-no falsamente como um herói da Segunda Guerra Mundial “extensamente condecorado”, que havia sido aleijado e cegado em ação, anunciado como morto por duas vezes e miraculosamente curado através da Cientologia. O “Doutorado” de Hubbard na “Universidade de Sequoia” foi uma graduação falsificada através dos correios.Em um caso de 1984, no qual a Cientologia processou um pesquisador da biografia de Hubbard, um juiz da California concluiu que o fundador era um mentiroso patologico. Hubbard escreveu um dos textos sagrados da Cientologia, Dianética: A Ciência Moderna da Saúde Mental, em 1950. Nele, ele introduziu uma crua técnica psicoterapeutica que ele chamou de “audição”. Ele também criou um detector de mentiras simplificado, chamado de “E-Meter”, que foi projetado para medir alterações elétricas na pele das pessoas enquanto elas discutem detalhes íntimos de seu passado. Hubbard argumentava que a infelicidade nascia de aberrações mentais (ou engramas), causadas por traumas anteriores. Sessões de aconselhamento com o E-Meter, ele alegou, podem nocautear os engramas, curar cegueira e até mesmo melhorar a inteligência e aparência de uma pessoa. Hubbard continuou acrescentando etapas, cada vez mais caras, para seus seguidores escalarem. Nos anos 60 o guru decretou que humanos eram feitos de grupos de espíritos (ou thetans) que foram banidos para a terra 75 milhões de anos atrás por um líder galático cruel chamado Xenu. Naturalmente, aqueles thetans tiveram que ser auditados. Uma norma da Receita Federal em 1967 retirou da Igreja principal da Cientologia a condição de isenta para pagamento de impostos. Uma corte federal decretou em 1971 que as alegações médicas de Hubbard eram mentirosas e que a audição com o E-Meter não poderia mais ser chamada de tratamento científico. Hubbard respondeu voltando-se completamente à religião, buscando a proteção da Primeira Emenda para os rituais estranhos da Cientologia. Os conselheiros passaram a usar colares clericais. Capelas foram construídas, franquias tornaram-se “missões”, taxas tornaram-se “doações” a cosmologia de Hubbard tornaram-se “escrituras sagradas”. No começo dos anos 70, a Receita Federal (IRS) conduziu suas próprias sessões de audições e provou que Hubbard estava sonegando milhões de dólares da igreja, lavando o dinheiro através de corporações de fachada no Panamá e escondendo em contas bancárias na Suíça. Além disso, membros da igreja furtaram documentos da Receita Federal, preencheram falsas restituições de renda e assediando funcionários da agência. Ao final de 1985, com desertores do alto escalão acusando Hubbard de roubar $200 milhões de dólares da igreja, a Receita Federal estava buscando indiciar Hubbard por fraude tributária. Membros da Cientologia trabalhavam dia e noite triturando documentos que a Receita Federal estava procurando, de acordo com o desertor Aznaran, que tomou parte no esquema. Hubbard, que estava escondido havia 5 anos, morreu antes do processamento do caso criminal. Hoje a igreja inventa novos custosos serviços, zelando pelo seu fundador. A doutrina da Cientologia alerta que mesmo seguidores que estão CLEAR (livres) d eengramas enfrentam graves perigos espirituais, a não ser que eles sejam empurrados para níveis mais altos e mais caros. De acordo com a última lista de preços da igreja, os recrutas (”carne crua”, como Hubbard os chamava) fazem sessões de audições que custam $ 1.000,00 a hora ou $ 12.500,00 por um intensivo de 12 horas e meia. Psiquiatras dizem que essas sessões podem provocar uma euforia, de controle mental, parecida com o uso de drogas, que faz os fregueses retornarem porque querem mais. Para pagar suas taxas, os recém-chegados podem conseguir descontos recrutando novos membros, tornando-se eles próprios auditores (David Miscavige era auditor aos 12 anos), ou juntar-se à equipe da igreja e receber aconselhamento gratuito em troca de contrato escrito de serviços por “um bilhão” de anos. “Certifiquem-se que muitos corpos movam-se até a loja,” implorou Hubbard em um de seus boletins para os executivos. “Façam dinheiro. Façam mais dinheiro. Façam com que outros produzam para fazer dinheiro … contanto que vocês os coloquem para dentro, apenas o faça.” HARRIET BAKER, 73 anos, PERDEU A SUA CASA após Cientologistas terem descoberto que ela não tinha débitos e arranjarem uma hipoteca no valor de U$ 45.000, que a fizeram se obrigar para pagar pelas suas audições. Eles se aproximaram dela após a morte de seu marido, para ajudá-la a se recuperar do luto. Quando ela não conseguiu pagar a hipoteca, teve que vender a casa. Harriet Baker aprendeu do jeito difícil sobre os negócios da Cientologia de vender religião. Quando Baker, 73 anos, perdeu seu marido para o câncer, um Cientologista compareceu em sua casa em Los Angeles traficando um pacote de audições no valor de U$ 1.300,00 para curar seu luto. Após U$ 15.000,00, os Cientologistas descobriram que sua casa estava livre de débitos. Eles arrumaram uma hipoteca de U$ 45.000,00, dos quais eles a pressionaram para pagar por mais audições até os filhos de Harriet ajudarem sua mãe a sair de seu desnorteamento. Em junho passado, Harriet demandou a devolução de U$ 27.000,00 em serviços não utilizados, o que fez com que dois membros da seita aparecessem de surpresa em sua porta com um E-Meter para interrogá-la. Harriet nunca recebeu o dinheiro de volta, e atolada financeiramente, foi forçada a vender sua casa em setembro (1990). Antes de Noah Lottick se matar, ele havia pago mais de U$ 5.000,00 por aconselhamentos da Igreja. Seu comportamento também ficou estranho. Uma vez ele afirmou para seus pais que seus mentores na Cientologia podiam realmente ler mentes. Quando seu pai sofreu um grande ataque do coração, Noah insistiu que aquilo era puramente psicossomático. Cinco dias antes de pular, Noah entrou violentamente na casa de seus pais e perguntou por que eles estavam espalhando falsos rumores sobre ele — uma psicose que finalmente fez seu pai ligar para um psiquiatra. Era tarde demais. “Dos amigos de Noah na Dianética” é o que se lê no cartão que acompanhou um buquê de flores no funeral. Nenhum membro da equipe da Cientolgoia se incomodou em comparecer. Uma semana antes, executivos da igreja local haviam dado para os pais de Noah um tour de tapete vermelho pelo centro. Um líder da seita disse a eles que seu filho havia estado na igreja poucas horas antes de desaparecer — mas a igreja negou essa história assim que o corpo foi identificado. No fim, a seita até barganhou com os Lottick sobre U$ 3.000 que seu filho havia pago por serviços mas não usou, insistindo que a intenção de Noah era “doar”. A igreja inventou centenas de produtos e serviços pelos quais os membros são pressionados a pagar com “doações”. Você está tendo problemas em “mover-se suavemente Ponte acima” — o que quer dizer, avançar nas etapas da iluminação? Então você pode ter seu caso revisado com uma mera “doação” de U$ 1.250.” Você quer saber “por que um thetan se apega ao universo físico?” Experimente as 52 fitas de discursos do Hubbard de 1952, entitulado “Leituras do Curso de Doutorado Philadelphia do Ron”, por U$ 2.525. Próximo: nove outras séries parecidas. Para o colecionador, edições feitas com ouro e couro dos 22 livros de Hubbard em assuntos desde Éticas da Cientologia até Radiação podem ser compradas por apenas U$ 1.900,00. Para adquirir influência e atrair seguidores mais ricos e sofisticados, ultimamente a Cientologia tem recorrido a um grande leque de grupos de fachada e golpes financeiros. Dentre eles: CONSULTORIA: Sistemas de Gerenciamento/Administração Sterling, formado em 1983, listado em anos recentes pela revista Inc. como uma das companhias privadas que mais crescem na América (renda estimada em 1988: U$ 20 milhões). A Sterling envia regularmente newsletters gratuitos para mais de 300 mil profissionais da saúde, a maioria dentistas, prometendo aumentar dramaticamente seus rendimentos. A empresa oferece seminários e cursos que custam normalmente U$ 10.000,00. Mas o verdadeiro objetivo da Sterling é alçar clientes para a Cientologia. “A igreja tem um produto podre, por isso eles o embrulham com outra coisa,” diz Peter Georgiades, um advogado de Pittsburgh que representa vítimas da Sterling. “É uma forma de jogar a isca e trocar.” O fundador da Sterling, o dentista Gregory Hughes está agora sob investigação pelo Comitê de Dentistas da California por incompetência. Nove processos judiciais estão pendentes contra Gregory por imperícia (sete outros chegaram a um acordo), a maioria por trabalhos ortodônticos em crianças. Os custos da “Ponte Para a Liberdade Total”. Fonte: Time Magazine (1991) Clique na imagem para ampliá-la. Observe que o Teste de Personalidade Oxford serve apenas para dizer que você PRECISA da Cientologia. Os Geary alegam ter pago U$ 130 mil por serviços ao longo de 5 meses, mais U$ 50 mil por livros feitos com ouro, tipo investimento, assinados por Hubbard. Geary afirma que os Cientologista não apenas ligaram para seu banco para aumentar o limite do cartão de crédito dele mas também falsificaram sua assinatura em um formulário de empréstimo no valor de U$ 20.000,00. “Aquilo foi insano,” recorda-se ele. “Eu não conseguia nem um relatório deles dizendo pelo que eu estava pagando.” Em um determinado ponto, alegam os Geary, Cientologistas mantiveram Dorothy refém por duas semanas em uma cabine nas montanhas, após o qual ela foi hospitalizada por um colapso nervoso. A FAMÍLIA ROWE gastou U$ 23.000,00 em tratamentos da Dianética. Como muitos dentistas, Glover Rowe foi sugado pelo Sistema Sterling, que não publica suas ligações com a Cientologia. Em outubro passado (1990), Sterling trouxe más notícias para outro dentista, Glover Rowe, de Gadsden, Alabama e sua esposa Dee. Testes mostraram que a não ser que eles se matriculassem para audições, o serviço de Glover iria afundar e Dee algum dia iria abusar da criança deles. No mês seguinte os Rowe voaram para Glendale, California, de onde eles poderiam ser transportados diariamente de um hotel local para um centro da Dianética. “Nós pensamos que eles eram pessoas brilhantes porque eles pareciam saber tanto sobre nós,” lembra-se Dee. “então nós percebemos que o quarto do nosso hotel estava sendo monitorado.” Após abandonar o centro, U$ 23.000,00 mais pobres, os Rowe dizem que foram perseguidos repetidamente por Cientologistas a pé e em carros. Dentistas não são os únicos em risco. Cientologistas também alvejam quiropráticos, podólogos e veterinários. INFLUÊNCIA PÚBLICA:. uma das fachadas, a Fundação Caminho para a Felicidade (Way to Happiness Foundation) distribuiu 3.5 milhões de cópias de livretos sobre moralidade escritos por Hubbard, a crianças em milhares de escolas públicas do país. A igreja chama o esquema de “o maior projeto de disseminação na história da Cientologia.” Escolásticas Aplicadas (Applied Scholastics) é o nome de outra fachada, que está tentando instalar um programa tutelar de Hubbard em escolas públicas, principalmente naquelas acessadas por minorias. O grupo está projetando um campus de 1.000 acres, onde irá treinar educadores para ensinar vários métodos de Hubbard. O cínico grupo chamado Comissão de Cidadãos em Direitos Humanos (Citizens Comission on Human Rights - CCHR) é uma fachada da Cientologia em guerra contra a psiquiatria, seu maior adversário. A comissão normalmente emite relatórios com o objetivo de descreditar determinados psiquiatras e o campo da ciência em geral. O CCHR também está em plena guerra contra a Eli Lilly, o fabricante do Prozac, o anti-depressivo mais vendido nos Estados Unidos. Apesar da falta de evidências, o membros do grupo — que se auto intitulam caçadores de psiquiatras (psychbusters) — alegam que o Prozac induz pessoas a homicídios e suicídios. Com o envio de correspondências em massa, aparições em talk-shows e um forte lobby, CCHR atingiu as vendas de drogas e incitou dezenas de processos judiciais contra a Lilly. Outro grupo ligado à Cientologia, a Associação dos Administradores “Preocupados” da América (Concerned Businessmen´s Association of America - CBAA) patrocina competições de combate às drogas, e premia U$ 5.000,00 para escolas como forma de recrutar estudantes e puxar o saco de executivos da educação. O Senador de West Virginia, John D. Rockefeller IV desavisadamente elogiou o CBAA no Senado, em 1987. Em agosto passado (1990), o escritor Alex Haley (autor da biografia de Malcom X) foi um dos oradores no banquete de premiações anual da CBAA em Los Angeles. Haley disse que: “eu não conhecia bem aquele grupo. Eu sou um Metodista.” Desconhecimento sobre Cientologia pode ser embaraçoso: a dois meses atrás o Governador Jum Edgar, ao tomar conhecimento de que o fundador da Cientologia havia “solucionado as aberrações da mente humana”, proclamou o dia 13 de março com o “Dia de L. Ron Hubbard”. Ele revogou a proclamação no final de março, ao tomar conhecimento de quem era Hubbard. CUIDADOS COM A SAÚDE. A HealthMed, uma rede de clínicas de Cientologistas, promove um exaustivo e excessivo sistema de saunas, exercícios e vitaminas desenvolvido por Hubbard para purificar o corpo. Especialistas denunciam que esse regime como charlatanismo e potencialmente perigoso, mas ainda assim a HealthMed implora por contratos de cooperativas e órgãos públicos. A rede é fortemente ligada a um novo livro, Dieta para um Planeta Envenenado (Diet for a Poisoned Planet), do jornalista David Steinman, que conclui que a pontuação de comidas comuns (dentre elas: amendoim, “bluefish”, pêras e queijo cottage) são perigosas. O ex-cirurgião geral C. Everett Koop rotulou o livro como “lixo” e a Administração de Alimentos e Drogas (Food and Drug Administration - FDA) emitiu um documento em outubro dizendo que Steinman distorce seus fatos. “HealthMed” é um portal para a Cientologia, e o livro de Steinman é um mecanismo de triagem,” diz o médico William Jarvis, que é o chefe do Conselho Nacional Contra Fraudes na Saúde. Steinma, que descreve Hubbard amigavelmente como “pesquisador”, nega qualquer ligação com a igreja e seus postulados, “HealthMed não tem nenhuma afiliação que eu saiba com a Cientologia”. TRATAMENTO DE DEPENDENTES. Os tratamentos de purificação de Hubbard são o caminho da perdição principal da Narconon, uma rede de centros de reabilitação para álcool e drogas da Cientologia — alguns em prisões sob o nome de “Criminon” — em 12 países. Narconon, um veículo clássico para sugar viciados para a seita, agora planeja abrir o que eles chamam de o maior centro de tratamento do mundo, uma instalação de 1.400 camas em uma reserva indígena próxima a Newkirk, Oklahoma (população 2.400). Em uma cerimônia em 1989 em Newkirk, a Associação para uma Vida Melhor e Educação (Association for Better Living and Education) presenteou a Narconon com um cheque de U$ 200.000,00 e um estudo elogiando seu trabalho. A Associação na realidade é também parte da Cientologia. Hoje a cidade está batalhando para manter a seita longe, que lutou de volta com o uso de táticas como mandar detetives para bisbilhotar o prefeiro e o editor do jornal local. Aqui no Brasil já existe uma Clínica para dependentes químicos situada em Camanducaia - MG, chama-se "Narconon", é a única clinica para dependentes que trata dos pacientes sem utilizar remédios, vocês já viram uma coisa dessas??? Já temos mais de 15.000 pessoas adeptas. GOLPES FINANCEIROS. Três Cientologistas da Flórida, incluindo Ronald Bernstein, um grande contribuinte para o fundo internacional para financiar campanhas da igreja, declararam-se culpados em março por usar suas transações de moedas raras como lavagem de dinheiro. Outras atividades notórias de cientologistas incluem tornar a sombria bolsa de valores de Vancouver mais sombria ainda (vide o box) e conspirar para implantar espiões no Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional e o Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos. O propósito deste esquema: obter informações confidenciais sobre países cujos créditos seriam negados para que os negociadores da Cientologia pudessem obter lucros ilegais ao tomar posições “short” em relação às moedas desses países. No mercado de ações, a prática de “short” envolve pegar emprestadas ações de companhias de capital aberto na esperança de que o preço irá cair antes das ações serem enviadas para o mercado e devolvidas para quem emprestou. Os irmãos Feshbach, de Palo Alto, California - Kurt, Joseph e Matthew - tornaram-se os maiores vendedores “short” dos Estados Unidos, com mais de U$500 milhões sob sua administração. Os Feshbach comandam uma equipe de aproximadamente 60 empregados e alega ter melhores rendimentos que a média da Dow Jones industrial nos anos 80. E, dizem eles, eles devem tudo às técnicas da Cientologia, cujo fundo para financiar campanhas recebeu mais de $1 milhão da família. Os Feshbach também aderiram às táticas da igreja: os irmãos são o terror do mercado de ações. Em audiências no congresso em 1989, os presidentes de diversas companhias alegaram que agentes dos Feshbach espalharam falsas informações a agências governamentais e utilizaram vários disfarces - como oficiais da Comissão de Valores e Ações - em uma ação para desacreditar suas companhias e causar a queda de suas ações. Michael Russel, que dirigia uma rede de jornais de negócio, testemunhou que um empregado de Feshbach ligou para seus bancos e interferiu com seus empréstimos. Algumas vezes os Feshbach mandavam detetives particulares para investigar firmas e dividir as informações com repórteres, corretores e gerentes de fundos de negócio. Os Feshbach, que vestem jaquetas com o slogan “caçadores de ações”, insistem em dizer que seu negócio é limpo. Mas como parte de uma investigação atual sobre transações de ações internas, agentes federais repetidamente investigam se os Feshbachs receberam ou não informações confidenciais de empregados da FDA. Os irmão aparentam estar alinhados com a guerra da Cientologia contra a psiquiatria e a medicina: muitos de seus alvos foram empresas médicas e de biotecnologia. “A venda de ’short’ legítima é um serviço público porque deflaciona ações hipervalorizadas,” diz Robert Flaherty, o editor da revista Capitais e grande crítico dos irmãos. “Mas os Feshbach tem prejudicado os pontos de inícios de operações boas.” Ocasionalmente, o negócio de um Cientologista o coloca na cadeia. Em agosto passado (1990), um devoto chamado Steven Fishman começou a cumprir sua prisão de cinco anos na Flórida. Seu crime: furtar recibos em branco de confirmações acionárias de seu empregador, uma grande empresa de corretagem de ações, para provar que ele era proprietário de ações, o que o legitimava a juntar-se a dúzias de ações judiciais bem sucedidas. Fishman conseguiu aproximadamente U$ 1 milhão, de 1983 a 1988, e gastou aproximadamente 30% de seu furto com fitas e livros da Cientologia. A Cientologia nega qualquer envolvimento com o golpe de Fishman, uma alegação disputada tanto por Fishman quanto por seu psiquiatra de vários anos, Uwe Geertz, um proeminente hipotista da Florida. Ambos alegam que quando foi preso, Fishman foi ordenado pela igreja para matar Geertz e fazer um Final de Círculo (End of Circle - EOC), que no jargão da cientologia quer dizer suicídio. PUBLICAÇÃO DE LIVROS. A ação demoníaca da Cientologia também chegou à indústria de livros. Desde 1985, pelo menos uma dúzia de livros de Hubbard, impressos por uma empresa da Igreja, atingiram a lista de Best-Sellers. Eles abrangem desde uma decologia de ficção científica de 5 mil páginas (Black Genesis, The Enemy Within, An Alien Affair) para o Dianética, de 40 anos de idade (1991). Em 1988, a Publishers Weekly premiou o autor já morto com uma placa comemorando 100 semanas consecutivas do livro Dianética na lista dos Best Sellers. Críticos alegam que a maioria dos livros de Hubbard são ilegíveis, enquanto desertores dizem que algumas vezes, membros da igreja são os verdadeiros autores. Mesmo assim, a Cientologia já ordenou exércitos de seguidores para comprar os livros do grupo em redes grandes como B. Dalton’s e Waldenbooks para sustentar a ilusão de autor de best-seller. Um ex-gerente da Dalton’s diz que alguns livros chegaram em sua loja com as etiquetas de preço da própria loja já colados nos livros, o que sugere que as cópias foram recicladas. A Cientologia alega que as vendas dos livros de Hubbard chegam a 90 milhões pelo mundo todo. O esquema, criado para converter e ganhar credibilidade, é reforçado por uma campanha de rádio e TV virtualmente sem paralelos na indústria de livros. Os devotos da Cientologia abusam de recursos para esmagar seus críticos. Desde 1986 Hubbard e sua igreja tem sido tema de livros não amigáveis, todos lançados por pequenas mas corajosas editoras. Em todos os casos, os escritores foram assediados e processados pesadamente. Uma das políticas de Hubbard era a de que todos os inimigos descobertos eram “Jogo Justo” (Fair Game), e sujeitos a serem “enganados, processados, mentidos para ou destruídos.” Aqueles que criticam a igreja - jornalistas, médicos, advogados e mesmo juízes - frequentemente são processados, seguidos por detetives particulares, incriminados por falsos crimes, surrados ou ameaçados com morte. A Psicologista Margater Singer, 69 anos, uma crítica da Cientologia e professora da Universidade de Berkley, California, agora viaja frequentemente com nomes alterados para evitar o assédio. Após o Los Angeles Times publicar uma série negativa sobre a igreja no verão passado, Cientologistas gastaram por volta de U$ 1 milhão para colocar os nomes dos repórteres em centenas de outdoors e propagandas em ônibus por toda a cidade. Sobre seus nomes, haviam citações tiradas de seu contexto para mostrar a igreja de modo positivo. Os protetores mais temidos da igreja são seus advogados. Hubbard avisou por escrito a seus seguidores para tomarem “cuidado com advogados que dizem a vocês para não processar… o objetivo do processo é assediar e desencorajar ao invés de vencer”. Resultado: a Cientologia deu início a centenas de processos contra seus inimigos e hoje paga um valor estimado em U$ 20 milhões anualmente para mais de 100 advogados. Um objetivo judicial da Cientologia é a falência da oposição ou enterrá-la sob papelada. A igreja tem 71 processos judiciais ativos somente contra a Receita Federal (IRS). Um deles, Miscavige vs. IRS, requereu aos governo a produção de um total de 52 mil páginas de documentos. O advogado Michael Flynn, de Boston, que ajudou vítimas da Cientologia de 1979 a 1987, pessoalmente enfrentou 14 processos judiciais impróprios, todos eles dispensados. Outro advogado, Joseph Yanny, acredita que a igreja “subverteu tanto a justiça e o sistema judiciário que ela deveria ser barrada de buscar ajuda em qualquer corte”. Ele deve entender: Yanny representou a seita até 1987, quando, diz ele, ele foi solicitado a ajudar executivos da igreja a furtar relatórios médicos para chantagear um advogado adversário (que ao invés disso foi surrado). Desde que Yanny parou de representar a igreja, ele tem sido alvo de ameaças de morte, furtos, processos judiciais ou outras formas de assédio. Os críticos da Cientologia dizem que os Estados Unidos devem quebrar a igreja de forma grandiosa e organizada. “Eu quero saber, onde está o nosso governo?”, pede Toby Plevin, um advogado de Los Angeles que lida com vítimas. “Isso não deveria ser deixado para litigantes particulares, porque Deus sabe que a maioria de nós tem medo de se envolver.” Mas os agentes policiais também tem medo. “Todo investigado é muito cauteloso, andando sobre cascas de ovos, quando refere-se à igreja.” diz um detetive da polícia da Flórida que tem investigado a seita desde 1988. “Vai ser necessário um esforço federal, com muito dinheiro e homens.” Até agora, a agência que tem dado mais trabalho para a Cientologia é a Receita Federal (IRS), cujos oficiais envolveram os sucessores de Hubbard em pilagem dos cofres da igreja. Desde 1988, quando a Suprema Corte dos Estados Unidos manteve a decisão de revogar a condição de isenção fiscal da seita (obs: em 1995 a seita recebeu essa condição novamente), grande quantidade de ações do IRS em centros da igreja ao longo do país foram realizadas. Um agente do IRS, Marcus Owens, estimou que milhares de empregados do IRS foram envolvidos. Outro agente, em um memorando interno do IRS, falou com esperança da “desintegração final” da igreja. Uma pequena luz no fim do tunel surgiu em junho passado quando uma corte de apelação federal decidiu que conversas entre executivos da igreja e seus advogados gravadas em fitas cassettes são evidências de um plano para cometer “fraudes futuras” contra o IRS. O IRS e o FBI tem ouvido desertores da Cientologia nos últimos três anos, em parte para obter evidências de um grande caso de atividades ilegais e criminosas que aparentemente ficou suspensa desde o verão passado. Agentes federais reclamam que o Departamento de Justiça não quer gastar o dinheiro necessário para manter uma guerra contra a Cientologia ou evitas as notórias jihads (guerra santa) da seita contra agentes individuais. “Na minha opinião, a igreja tem uma das operações de inteligência mais efetiva nos Estados Unidos, rivalizando com o do próprio FBI,” diz Ted Gunderson, um ex-diretor do escritório do FBI em Los Angeles. Governos estrangeiros têm movido-se com mais vigor contra a organização. No Canadá a igreja e nove de seus membros serão julgados em junho com acusações de furto de documentos governamentais (muitos dos quais eles recuperaram em batidas policiais contra a sede da igreja em Toronto). A Cientologia propôs doar $ 1 milhão se o caso fosse dispensado, mas o Canadá recusou a oferta. Desde 1986, autoridades da França, Espanha e Itália fizeram batidas em mais de 50 centros da Cientologia. Acusações pendentes contra mais de 100 de seus membros fora dos Estados Unidos incluem fraude, extorsão, remessa ilegal de dinheiro, coerção, prática ilegal de medicina e obter vantagens sobre pessoas mentalmente incapacitada. Na Alemanha, no mês passado, políticos de liderança acusaram a seita de tentar infiltrar-se em um grande partido, bem como lançar um imenso programa de recrutamento no leste da Alemanha. Algumas vezes até mesmo os maiores fanáticos da igreja precisam de um pouco de proteção. A estrela de cinema John Travolta, 37 anos (em 1991), tem sevido por um longo tempo como um porta-voz não oficial da Cientologia, apesar de ele ter afirmado para uma revista em 1983 que ele não concordava com a administração da igreja. Desertores do alto escalão alegam que a muito tempo Travolta teme que se desertar, detalhes de sua vida sexual possam se tornar públicos. “Ele se sentiu muito intimidado para sair e me disse isso,” lembra-se William Franks, ex-presidente do conselho. “Não há ameaças expressa, mas era implícito. Se você sair, eles imediatamente começam a levantar todas as informações.” Franks foi expulso em 1981 após tentar reformar a igreja. O ex-diretor de segurança da igreja, Richard Aznaran, lembra-se que o líder da rede da Cientologia Miscavige repetidamente brincava com membros da equipe sobre o suposto comportamento homossexual promíscuo de Travolta. Neste ponto qualquer ameaça para expor Travolta parece supérfulo: em maio passado, um ator porno recebeu U$ 100 mil de um tablóide para falar de seu suposto envolvimento por 2 anos com a celebridade. Travolta se recusa a comentar, e em dezembro seu advogado dispensou perguntas sobre o tema dizendo que eram “bizarras”. Duas semanas depois, Travolta anunciou que iria se casa com a atriz Kelly Preston, uma colega Cientologista. Logo após a morte de Hubbard, a igreja contatou a Trout & Ries, uma respeitável empresa de consultores em marketing com sede em Connecticut, para ajudar a aumentar a imagem pública da igreja. “Nós fomos brutalmente honestos,” diz Jack Trout. “Nos os aconselhamos a limpar seus atos parar com as controvérsias e até mesmo parar se ser uma igreja. Eles não quiseram ouvir aquilo. Ao invés disso, a Cientologia contratou uma das maiores empresas de relações públicas, Hill and Knowlton, cujos executivos recusam-se a discutir seu relacionamento lucrativo. “Hill and Knowlton devem se sentir que aqueles caras não completamente fora da parede”, diz Trout. “A não ser que seja somente pelo dinheiro.” Uma das principais estratégias da Cientologia é manter constante o argumento de que a igreja está sendo “perseguida” por anti-religionistas. Isso é corroborado pela União de Liberdades Civis Americana e o Conselho Nacional das Igrejas. Mas no final, dinheiro é só o que a Cientologia está atrás. Desde que os oponentes da organização e vítimas sejam esmagadas com sucesso, os administradores da Cientologia e advogados vão colocando em seus bolsos milhões de dólares ao ajudar ela atingir seus objetivos
(Eu gostaria de acrescentar que as mortes não param por aí não, há muitas mais mas não quero me aprofundar muito neste assunto porque é um assunto que me, sinceramente, me deixa enojada). Bando de assassinos, e ainda ganham o Oscar de melhor ator e atriz!!! Eu não consigo mais assistir a um filme do Travolta, tenho náuseas de olhar para a cara dele e para o monstro que ele se tornou,assim como Tom Cruise, e outros tantos.
Fonte de Pesquisa: Cintonetica.Wordpress.com

Vida e Morte De Lisa McPherson Mais uma Vítima da Cientologia

LISA MCPHERSON Lisa McPherson nasceu em 1959, e cresceu em Dallas, Texas. Sua infância foi marcada por diversos eventos dolorosos. Quando muito jovem, foi vítima de abuso sexual por parte de um vizinho. Quando tinha 14 anos de idade, seu irmão de 16 anos cometeu suicídio. Lisa ingressou na Cientologia em 1977, aos 18 anos de idade, após conhecer a organização através de um colega de trabalho. Após muitos anos como membro público (cientologistas que não fazem parte da equipe ou do Sea Org, grupo de elite da cientologia), Lisa entrou na equipe do Celebrity Centre da Cientologia em Dallas. Em 1989, Lisa ingresssou na Sea Org, após assinar o contrato de trabalho de 1 bilhão de anos. Pouco tempo depois, ela retornou à sua vida de membro público, trabalhando para uma empresa afiliada à Cientologia, a AMC Publishing (Publicações AMC), e participando de cursos e recebendo serviços no centro da Cientologia em Dallas. Em 1994, a AMC Publishing mudou-se para Clearwater, na Flórida, e Lisa mudou-se para lá com a empresa. Em maio e junho de 1995, Lisa submeteu-se ao programa de “Introspection Rundown”, por ter sido diagnosticada com instabilidade mental. Isso não impediu Lisa de completar o programa e receber, em setembro de 1995, o status de “Clear” (uma das maiores conquistas dos cientologistas, o indivíduo está completamente livre de sua mente reativa). Em outubro de 1995, ela começou ficar menos produtiva no trabalho, e em novembro começou a apresentar um comportamento estranho. No começo de novembro de 1995, Lisa ligou para sua mãe, Fannie McPherson. As duas brincaram, Lisa disse o que queria de presente para o Natal, e por fim ela disse que estava planejando voltar para casa. Foi a última vez que Fannie falou com sua filha Lisa. No dia 5 de dezembro de 1995, Lisa McPherson, 36 anos de idade, foi assassinada, sob a custódia da Igreja da Cientologia. Lisa McPherson O CRIME DA IGREJA DA CIENTOLOGIA Em 18 de novembro de 1995, Lisa envolveu-se em um leve acidente de carro, na cidade de Clearwater, Florida. Aparentemente ela não havia se machucado, porém, inexplicavelmente, após sair de seu veículo, ela ficou nua e caminhou pela rua abaixo. Os paramédicos que atenderam ao acidente encaminharam Lisa para o Hospital mais próximo, o Morton Plant Hospital. Após ser examinada, ficou constatado que ela não havia sofrido nenhum ferimento físico. Após o exame, o médico de plantão, Dr. Flynn Lovett, determinou que ela fosse encaminhada para exame por um psiquiatra. Alguns cientologistas que haviam chegado ao local pouco antes, alegaram que a religião de Lisa não permitia ela ser examinada por um psiquiatra. Lisa foi então persuadia a deixar o hospital com seus amigos, mesmo sob os protestos do Dr. Flynn Lovett. Lisa foi encaminhada pelos amigos cientologistas ao Hotel Ft. Harrison, de propriedade da organização, na cidade de Clearwater, Florida. Ela ficou presa no quarto 174, e os registros do hotel (que não foram destruídos) e outras investigações feitas pela polícia revelam um pouco da história macabra que culminou com sua morte, 17 dias depois. Lisa e a Cientologia A Cela 174 do Hotel da Cientologia ÚLTIMAS HORAS DE LISA MCPHERSON Três cientologistas, incluindo a Oficial Médica da Cientologia, Janis Johnson-Fitzgerald, levam Lisa em uma van para o Hospital Columbia, na cidade de Pinellas-Pasco (percorrendo 45 km e passando por 4 hospitais no caminho), onde o médico de plantão era o cientologista David Minkoff (OTVII). Inexplicavelmente, ela não foi levada de volta ao Hospital Morton Plant, distante apenas 15 minutos do Hotel Ft. Harrison. De acordo com Brian Anderson, porta-voz da Cientologia, ela foi levada até o Dr. Minkoff porque ele é um especialista em doenças infecciosas, e que Lisa havia pedido para ser atendida por um médico cientologista, e que ela havia caminhado sozinha uma parte do caminho do quarto até a van no estacionamento. 5 de dezembro de 1995 9:30 p.m. A van da Cientologia chega ao Hospital Columbia. Com Lisa, que está no banco de trás da van, estão outras três pessoas, incluindo a Oficial Médica Janis Johnson, que não tem licença para exercer a medicina no Estado da Flórida. Lisa já estava sem pulso e sem respiração. Uma enfermeira da emergência confirmou que ela já estava morta ao chegar. Houve uma tentativa de reanimar ela com procedimentos de CPR. 9:51 p.m. Dr. David Minkoff, o médico cientólogo, anuncia a morte de Lisa McPherson. Consta em um relatório do hospital que os acompanhantes de Lisa disseram que ela havia parado de respirar assim que eles chegaram à emergência do Hospital Columbia. Os acompanhantes de Lisa ainda disseram que ela havia sido levada ao hospital porque ela havia se tornado “letárgica” entre a tarde e a noite daquele dia. A sra. Liebreich, tia de Lisa que acompanhou sua mãe Fannie até Clearwater, informou mais tarde que havia apenas US$ 11,00 (cerca de R$ 20,00) na conta de Lisa McPherson. Até 1994, Lisa já havia pago e doado à Cientologia U$ 130.000,00 (aproximadamente R$ 260.000,00), entre pagamento por cursos e doações. 6 de dezembro de 1995 (o dia seguinte) A Polícia de Clearwater inicia uma investigação, com a ajuda da Promotoria Estadual de Pinellas-Pasco e o Departamento de Polícia da Flórida. Uma autópsia feita pelo Instituto Médico Legal de Pinellas-Pasco mostra que o corpo de Lisa estava severamente desidratado, seus braços e pernas estavam ralados, sua pele estava rachada e descascando, e ela tinha marca de picadas de insetos. A artéria pulmonar esquerda estava bloqueada por um coágulo de sangue provocado por desidratação e por permanecer em posição de repouso por tempo demais. PRIMEIRA AUTÓPSIA No relatório original, a legista do Estado afirmou que o corpo de Lisa McPherson havia deteriorado-se lentamente, durante sua estadia no Hotel Ft. Harrison. Ela deveria ter ficado sem beber água de 5 a 10 dias, estava abaixo do peso, com a pele ralada e com marcas roxas na pele. A autópsia também comprovou que ela estava insconsciente por mais de 48 horas antes de sua morte, e com lesões de cor marrom escura consistentes com picadas de insetos/animais em seu braço direito. A conclusão da legista era de que se tratavam de picadas de baratas. A conclusão da autópsia foi de que a morte foi provocada por desidratação severa. Nos dias e meses seguintes a médica legista do Estado reitera a informação, em entrevistas a diversos jornais e revistas, que a morte foi causada por desidratação, e que há várias marcas no corpo indicando picadas de baratas. Dezembro de 1995 - FUNERAL Durante o funeral de Lisa, em Dallas, diversos cientologistas comparecem ao local, e insistem à família de Lisa que ela gostaria de ser cremada, assim como o fundador da seita, L. Ron Hubbard. Eles também espalham entre os familiares e amigos que Lisa havia morrido de “meningite na espinha”. O porta-voz da Cientologia Brian Anderson, diz que os três cientologistas (incluindo dois que estavam na van) que estavam sendo procurados pela polícia para prestar declarações a respeito do caso foram enviados para missões fora dos Estados Unidos, mas que essa mudança repentina nada tem a ver com a investigação, e que essa investigação é mais uma campanha de perseguição religiosa contra a igreja. Aviso de busca da Polícia divulgado na Internet: Victim Lisa McPherson, a white female, date of birth 2/10/59, died while being transported by several associates to a hospital in New Port Richey, Florida on December 6, 1995. Ms. McPherson’s manner of death has been undetermined. The Clearwater Police Department has attempted to contact three of these associates for interviews. Thus far, all attempts to locate these individuals have been unsuccessful. The last known address of Ms. McPherson and these associates was 210 S. Fort Harrison Avenue in Clearwater. The three associates are: 1. Suzanne Schnuremberger (possible married name of Green). Information indicates that Ms. Schnuremberger may now be living in Switzerland or Germany.2. Ildiko Cannovas. Information indicates that Ms. Cannovas may now be living in Hungary.3. Laura Arrunada. Information indicates that Ms. Arrunada may now be working in the medical field in Mexico. Please contact Detective Sergeant Wayne Andrews at albright@cftnet.com or (813) 462-6085 (collect if necessary) if you have information regarding Suzanne Schnuremberger, Ildiko Cannovas, or Laura Arrunada. 16 de dezembro de 1995 Familiares de Lisa foram até seu apartamento, na 901 N. Osceola Ave., em Clearwater. A colega de quarto de Lisa, cientologista e filha da dona da AMC Publishing e outros desconhecidos estavam retirando pertences de Lisa do apartamento, mas os familiares conseguem recuperar alguns objetos. 28 de janeiro de 1997 A seita da Cientologia inicia seu procedimento padrão de assediar e processar judicialmente seus inimigos. A médica legista de Pinellas-Pasco é processada reiteradamente por seus depoimentos, é vigiada em seu ambiente de trabalho e em sua vida privada. 19 de fevereiro de 1997 Ken Dandar, representando os interesses de Lisa McPherson, processa civilmente a seita por danos causados em decorrência do homicício. SEGUNDA AUTÓPSIA (após o assédio da organização sobre a médica legista) A legista alterou seu relatório original, que apontava para homicídio, para a nova conclusão de “morte acidental”. A legista mudou sua conclusão para dizer que a causa da morte de Lisa estava relacionada com sua psicose e o acidente de carro, apesar de não ter sido constatado nenhuma lesão física pelo médico que a atendeu logo após o acidente. O Procurador Assistente do Estado, Douglas Crow, criticou a atitude da legista, e enfatiza que seu comportamento foi no mínimo estranho: Inicialmente (a legista) mudou (a certidão original) para dizer que a morte na verdade foi acidental, não causada por desidratação. Depois ela reconsiderou, dizendo que a causa foi realmente desidratação. Na manhã seguinte, ela mudou de idéia novamente e fez sua última alteração para acidental.- Douglas Crow, Procurador Assistente do Estado As anotações do procurador Douglas Crow e do Departamento de Polícia da Florida alegam que a legista estava sob constante vigilância de investigadores particulares e que “diversos fatores podem ter influenciado na qualidade de suas decisões…” citando a vulnerabilidade da legista pelos processos judiciais movidos pela Cientologia e possíveis ameaças de cientologistas em revelar informações extremamente danosas à carreira da legista. Com a nova conclusão da legista, a promotoria foi obrigada a requerer o arquivamento do caso. Ninguém foi punido até hoje. A legista renunciou ao cargo público naquele mesmo ano. 27 de fevereiro de 1997 O Juiz Bob Barker determina que algumas fotos da autópsia (AVISO: FORTES IMAGENS!) de Lisa sejam publicados, para responder ao desejo da Cientologia em obter mais informações relacionadas à autópsia. O processo civil foi arquivado em 28 de maio de 2004, com um acordo extrajudicial. Os termos do acordo são confidenciais. 5 de dezembro de 1997 Aproximadamente 45 pessoas comparecem a um protesto em frente ao Hotel Ft. Harrison (que estava fechado) e relembram o segundo aniversário da morte de Lisa. Eles seguram velas e deixam flores em frente a um memorial improvisado. O memorial foi removido por cientólogos assim que o último protestante apagou a vela e saiu. Membros da seita misturam-se aos protestantes para tumultuar o protesto anti-Cientologia Clearwater, lembre-se de Lisa McPherson Cientologia, lembre-se de Lisa McPherson RESPOSTA DA ORGANIZAÇÃO Os cientologistas, quando perguntados a respeito desse assunto, respondem que “pessoas morrem todos os dias” e que “não se pode culpar suas religiões por suas mortes“. PEDRA MEMORIAL A LISA MCPHERSON Em 2001, foi colocada, em uma passagem muito utilizada por cientologistas de Clearwater, uma pedra memorial para honrar Lisa McPherson, mas a organização da Cientologia sente-se incomodada com isso. A pedra foi depredada, mas rapidamente substituída. Fonte de Pesquisa: Cintonetica Wordpress.com

Liderança

A liderança é um tema importante para os gestores devido ao papel fundamental que os líderes representam na eficácia do grupo e da organização. Os líderes são responsáveis pelo sucesso ou fracasso da organização.Liderar não é uma tarefa simples. Pelo contrário. Liderança exige paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a organização é um ser vivo, dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos. Dessa forma, pode-se definir liderança como o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo. Porém, existem três implicações importantes nesta definição. Primeira: a liderança envolve outras pessoas, o que contribuirá na definição do status do líder. Segunda: a liderança envolve uma distribuição desigual de poder entre os líderes e os demais membros do grupo. E terceira: a liderança é a capacidade de usar diferentes formas de poder para influenciar de vários modos os seguidores. De fato, os líderes influenciam seguidores. Por este motivo, muitos acreditam que os líderes têm por obrigação considerar a ética de suas decisões. Apesar de a liderança ser importante para a gerência e estreitamente relacionada a ela, liderança e gerência não são os mesmo conceitos. Planejamento, orçamento, controle, manutenção da ordem, desenvolvimento de estratégias e outras atividades fazem parte do gerenciamento. Gerência é o que fazemos. Liderança é quem somos. Uma pessoa pode ser um gerente eficaz, um bom planejador e um gestor justo e organizado e, mesmo assim, não ter as capacidades motivacionais de um líder. Ou simplesmente pode ocorrer o contrário. Uma pessoa pode ser um gerente ineficaz, porém, em contrapartida, ter as habilidades necessárias para um bom líder. Entre os desafios apresentados pelo ambiente mutável, as organizações estão valorizando cada vez mais os gerentes que possuem habilidades de liderança. Qualquer pessoa que aspire a ser um gerente eficaz deve também se conscientizar de praticar e desenvolver suas habilidades de liderança. Afinal, nascemos ou nos tornamos líderes? Fonte de Pesquisa: Wikipedia

quarta-feira, fevereiro 18

Quais São os Piores Vírus de Computador?

Os vírus de computador podem ser um pesadelo. Alguns conseguem limpar toda a informação contida no disco rígido, travar o tráfego de uma rede por horas, transformar uma máquina inocente em um zumbi e enviar cópias deles mesmos para outros PCs. Se você nunca teve uma máquina infectada por um vírus, então pode estar se perguntando o porquê de toda essa comoção. Mas a preocupação é compreensível. De acordo com a Consumer Reports, os vírus de computador ajudaram a contribuir com US$ 8,5 bilhões em perdas dos consumidores em 2008 [fonte: MarketWatch (em inglês troduçãoIn a como funcionam os 10 piores vírus de computador de todos os tempos Eles não são apenas um tipo de ameaça online, mas certamente são os mais conhecidos da gangue. Não existe nada igual a descobrir que o seu computador está infectado com um vírus grave Os vírus de computador existem há muitos anos. De fato, em 1949, um cientista chamado John von Neumann teorizou que um programa autocopiado era possível [fonte: Krebs (em inglês)]. A indústria dos computadores não tinha nem uma década de existência e alguém já havia descoberto como jogar uma chave de boca nas engrenagens figurativas. Mas foi preciso outras décadas para que programadores conhecidos como hackers começassem a construir vírus de computador. Embora os engraçadinhos tenham criado programas de vírus para grandes sistemas de computador, foi a introdução do computador pessoal que os trouxe para a atenção pública. Um estudante de doutorado chamado Fred Cohen foi o primeiro a descrever programas autocopiáveis criados para modificar computadores como vírus. O nome pegou desde então. Vírus das antigas Alguns dos primeiros vírus a infectarem computadores pessoais incluíam os Apple Viruses, que atacavam os modelos Apple IIe o vírus Brain, que infectava os PCs. Antigamente (no início dos anos 80), esses vírus dependiam dos humanos para realizarem o trabalho duro de espalhá-los para outros computadores. Um hacker gravava o vírus em disquetes e então, os distribuía para outras pessoas. Não foi até os modems se tornarem comuns que essa transmissão se transformou um problema real. Hoje, quando pensamos em um vírus de computador, geralmente imaginamos algo que é transmitido sozinho via internet. Ele pode infectar as máquinas por meio de mensagens de e-mail ou links corrompidos. Programas como estes podem se espalhar Vírus Melissa Na primavera de 1999, um homem chamado David L. Smith criou um vírus de computador baseado numa macro do Microsoft Word. Ele construiu o vírus para que se espalhasse através de mensagens de e-mail. Smith o batizou de "Melissa," dizendo que escolheu esse nome por causa de uma dançarina exótica da Flórida [fonte: CNN (em inglês)]. Ao invés de arrasar a conta de alguém, o vírus Melissa faz com que os destinatários abram um documento com uma mensagem de e-mail como: "aqui está o documento que você pediu, não o mostre para mais ninguém". Uma vez ativado, o vírus faz uma cópia de si mesmo e envia a reprodução para as 50 primeiras pessoas da lista de contato do destinatário. O vírus espalhou-se rapidamente depois que Smith o lançou para o mundo. E o governo federal dos Estados Unidos interessou-se muito pelo seu trabalho. De acordo com declarações feitas pelos oficiais do FBI ao Congresso, o vírus Melissa "prejudicou muito o governo e as redes do setor privado" [fonte: FBI (em inglês)]. O aumento do tráfego de e-mail obrigou algumas empresas a descontinuarem programas de mensagem até que o vírus fosse restringido. Após um longo processo de julgamento, Smith perdeu o caso e recebeu uma sentença de 20 meses de prisão. O tribunal também o multou em US$ 5 mil e o proibiu de acessar redes de computador sem autorização do tribunal [fonte: BBC]. No final das contas, o vírus Melissa não afetou a Internet, mas foi um dos primeiros a atrair a atenção do público. muito mais rápido do que os primeiros vírus Vírus ILOVEYOU Um ano após o vírus Melissa chegar à Internet, uma ameaça digital surgia nas Filipinas. Diferente do Melissa, essa ameaça veio na forma de um worm. Ele era um programa independente - batizado de ILOVEYOU - capaz de fazer cópias de si mesmo. Inicialmente, esse vírus circulava pela Internet por e-mail, assim como o Melissa. O assunto do e-mail dizia que a mensagem era uma carta de amor de um admirador secreto. Um anexo era o que causava toda a confusão. O worm original tinha o arquivo nomeado como LOVE-LETTER-FOR-YOU.TXT.vbs. A extensão vbs direcionava para a linguagem que o hacker usou para criar o worm: Visual Basic Scripting [fonte: McAfee (em inglês)]. De acordo com a McAfee, produtora de softwares antivírus, o ILOVEYOU tinha uma vasta gama de ataques. · Ele fazia uma cópia de si mesmo várias vezes e as escondia em diversas pastas no disco rígido. · Ele acrescentava novos arquivos nas chaves de registro da vítima. · Ele substituía vários tipos diferentes de arquivos com cópias de si mesmo. · Ele enviava uma cópia de si através de clientes de Internet Relay Chat (IRC) e também via e-mail. · Ele baixava da Internet um arquivo chamado WIN-BUGSFIX.EXE e o executava. Ao invés de consertar bugs, esse programa era um aplicativo que roubava senhas e enviava informações secretas para o hacker. Quem criou o vírus ILOVEYOU? Alguns acham que foi Onel de Guzman, das Filipinas. As autoridades do país investigaram Guzman sobre acusações de roubo numa época em que as Filipinas não tinham leis contra espionagem ou sabotagem eletrônica. Citando a falta de provas, as autoridades retiraram as queixas, que não confirmaria ou negaria a sua responsabilidade pelo vírus. De acordo com algumas estimativas, o ILOVEYOU causou US$ 10 bilhões em prejuízos [fonte: Landier]. Vírus Klez O vírus Klez marcou uma nova direção para os vírus de computadores elevando o nível para os que viriam depois. Ele foi lançado no final de 2001, e algumas variações infestaram a Internet por vários meses. O worm Klez básico infectava o computador através de uma mensagem de e-mail, fazia uma cópia de si mesmo e então, se autoenviava para as pessoas da lista de contatos da vítima. Algumas variações do Klez carregam outros programas prejudiciais que tornavam as máquinas inoperantes. Dependendo da versão, ele podia agir como um vírus de computador normal, um worm ou um cavalo de Tróia. Além disso, podia desabilitar o software antivírus e se fazer passar por uma ferramenta de remoção de vírus [fonte: Symantec]. DivulgaçãoFelizmente para os consumidores, pacotes de software antivírus é o que não falta no mercado Logo depois que ele apareceu na Internet, hackers modificaram o Klez de maneira a torná-lo ainda mais eficaz. Assim como outros vírus, ele podia se espalhar pelos contatos da vítima e enviar uma cópia de si mesmo para eles. Mas ele também podia pegar outro nome da lista de contatos e colocar o endereço no campo "De" do cliente do e-mail. Isso é chamado de spoofing. A mensagem parece ter vindo de uma fonte, quando na verdade vem de outro lugar. O spoofing de um endereço de e-mail realiza alguns objetivos. Para citar um deles, ele não faz nada de bom ao destinatário do e-mail para bloquear a pessoa do campo "De", uma vez que, na verdade, as mensagens chegam de outra pessoa. Um worm Klez programado para fazer spams consegue lotar a caixa de entrada em pouco tempo, pois os destinatários seriam incapazes de dizer qual foi a real fonte do problema. Além disso, o destinatário do e-mail pode reconhecer o nome de quem o enviou e, assim, ser mais receptivo para abri-lo. Vírus Code Red e Code Red II Os worms Code Red e o Code Red II surgiram no verão de 2001. Os dois exploravam a vulnerabilidade do sistema operacional encontrada em máquinas com o Windows 2000 e o Windows NT. Essa fragilidade era um problema de sobrecarga do buffer, o que significa que quando um computador com estes sistemas operacionais recebe mais informação do que o buffer consegue lidar, ele começa a sobrescrever a memória adjacente. O worm Code Red original iniciou um ataque de negação de serviço distribuída (DDoS) na Casa Branca. Isso significa que todos os computadores infectados com o vírus tentavam entrar em contato com os servidores de rede da Casa Branca ao mesmo tempo e, assim, sobrecarregando as máquinas. Vírus Nimda SMobile SystemsO vírus Symbian Skull Virus afeta os telefones celulares, fazendo-os exibirem uma série de imagens de caveira Em 2001, outro vírus que atingiu a Internet foi o worm Nimda (que é Admin, de trás para frente). O Nimda se espalhou pela web rapidamente, tornando-se o vírus de computador com a propagação mais rápida de todos os tempos. De acordo com o CTO da TruSecure, Peter Tippett, foram necessários somente 22 minutos a partir do momento que atingiu a rede para ele chegar ao topo da lista de relatos de ataques [fonte: Anthes (em inglês)]. Os principais alvos do worm Nimda eram os servidores de Internet. Embora pudesse infectar um PC, o seu real propósito era tornar o tráfego da web mais lento. Ele podia navegar pela Internet usando vários métodos, incluindo o e-mail. Isso ajudou a espalhar o vírus por vários servidores em tempo recorde. O worm Nimda criava uma porta dos fundos no sistema operacional da vítima. Ele permitia que a pessoa por trás do ataque acessasse o mesmo nível de funções de qualquer conta que havia entrado na máquina ultimamente. Em outras palavras, se um usuário com privilégios limitados ativasse o worm em um computador, quem atacava também teria o mesmo acesso limitado às funções do PC. Por outro lado, se a vítima era o administrador da máquina, quem atacava teria total controle sobre ela. A difusão desse vírus fez com que alguns sistemas de rede travassem na medida em que seus recursos eram disponibilizados ao worm. Com isso, o Nimda tornou-se um ataque de negação de serviço distribuída (DDoS, sigla em inglês). Pelo telefone Nem todos os vírus de computador estão focados nas máquinas. Alguns têm como alvos outros aparelhos eletrônicos. Eis aqui apenas uma pequena amostra de alguns vírus altamente portáteis: · O CommWarrior atacava smartphones que rodavam com o sistema operacional Symbian. · O vírus Skulls também atacava telefones com o Symbian e exibia imagens de caveiras, ao invés da página inicial dos aparelhos. · O RavMonE.exe é um vírus que poderia infectar iPods fabricados entre 12 de setembro de 2006 e 18 de outubro de 2006. · A Fox News relatou, em março de 2008, que alguns aparelhos eletrônicos saíam da fábrica com vírus pré-instalados, que atacavam o seu computador o aparelho era conectado à máquina . Vírus SQL Slammer/Sapphire No fim de janeiro de 2003, um novo vírus de servidor de rede espalhou-se pela Internet. Muitas redes de computador não estavam preparadas para o ataque, e como resultado, o vírus derrubou vários sistemas importantes. O serviço de caixa automático do Bank of America caiu, a cidade de Seattle sofreu cortes no serviço de atendimento de emergências e a Continental Airlines precisou cancelar vários voos devido aos erros no sistema de passagens eletrônicas (em inglês) e de check-in. O vírus Slammer atingiu feio a Coréia do Sul, cortando a conexão com a Internet e deixando lan houses relativamente vazias O culpado foi o vírus SQL Slammer, também conhecido como Sapphire. Pelas estimativas, ele causou mais de US$ 1 bilhão em prejuízos antes dos patches de correção e dos softwares antivírus identificarem o problema [fonte: Lemos (em inglês)]. O progresso do ataque do Slammer foi bem documentado. Apenas alguns minutos depois de infectar o primeiro servidor, o Slammer dobrava o número de vítimas em poucos segundos. Quinze minutos após o primeiro ataque, o vírus infectou quase metade dos servidores que agem como pilares da Internet [fonte: Boutin (em inglês)]. O vírus Slammer nos ensinou uma lição valiosa: nunca é demais verificar se você possui os últimos patches de correção e softwares antivírus. Os hackers sempre encontrarão uma maneira de explorarem quaisquer fraquezas, sobretudo se a vulnerabilidade não for ainda muito conhecida. Embora ainda seja importante tentar aniquilar os vírus antes que eles destruam você, também é importante ter um plano para a pior situação possível para a ocorrência de um ataque desastroso. Uma questão de tempo Alguns hackers programam vírus que permanecem latentes no computador da vítima somente para despertarem um ataque em uma data específica. Eis uma rápida amostra de alguns vírus famosos com ataques agendados: · o vírus Jerusalém era ativado em todas as sextas-feiras 13 para destruir os dados do disco rígido do computador da vítima. · o vírus Michelangelo foi ativado em 6 de março de 1992. Michelangelo nasceu em 6 de março de 1475. · o vírus Chernobyl foi ativado em 26 de abril de 1999, o 13º aniversário do desastre de Chernobyl. · o vírus Nyxem fazia o seu estrago no terceiro dia de cada mês, limpando os arquivos do computador da vítima. Vírus MyDoom O vírus MyDoom (ou Novarg) é outro worm que consegue criar uma porta dos fundos no sistema operacional do computador da vítima. O MyDoom original (existiram várias variantes) possui dois desencadeadores. Um deles fazia o vírus iniciar um ataque no DoS, começando em 1º de fevereiro de 2004. O segundo comandava o vírus para que parasse de se distribuir em 12 de fevereiro de 2004. Mesmo depois que parou de se espalhar, as portas dos fundos criadas durante as infecções iniciais permaneciam ativas [fonte: Symantec]. Mais tarde, no mesmo ano, um segundo ataque do MyDoom deu à várias empresas de sites de busca um motivo para chorarem. Assim como outros vírus, ele buscava os computadores das vítimas com endereços de e-mail como parte do processo de replicação. Mas, também enviava um pedido de busca para um site de busca e utilizava os endereços encontrados nos resultados. Eventualmente, sites de busca - como o Google - começaram a receber milhões de pedidos de busca partindo de computadores corrompidos. Tais ataques tornaram os serviços mais lentos e até mesmo fizeram com que alguns travassem [fonte: Sullivan (em inglês)]. O MyDoom se espalha através de e-mail e redes P2P (peer-to-peer). De acordo com a firma de segurança, MessageLabs, um em cada 12 mensagens transportou o vírus pelo menos uma vez [fonte: BBC (em inglês)]. Assim como o vírus Klez, o MyDoom podia fazer um spoof nos e-mails para dificultar o rastreamento da fonte de infecção. Vírus estranhos Nem todos os vírus causam danos graves nos computadores ou destroem redes. Alguns apenas fazem com que as máquinas ajam de forma estranha. Um vírus antigo chamado Ping-Pong gerava um gráfico de uma bola pulando, mas não danificava gravemente o computador infectado. Existem vários programas de trote que podem fazer com que o usuário pense que o computador está infectado, mas na verdade, eles são aplicativos inofensivos incapazes de fazerem cópias de si mesmos. Na dúvida, é melhor deixar um programa antivírus remover esse aplicativo. A seguir, veremos dois vírus criados pelo mesmo hacker: o Sasser e o Netsky. Vírus Sasser e Netsky Às vezes, os programadores de vírus de computador escapam da prisão. Mas em alguns casos, as autoridades encontram um jeito de rastrear o vírus e descobrir a sua origem. Foi o caso dos vírus Sasser e Netsky. Um alemão de 17 anos chamado Sven Jaschan criou os dois programas e os lançou na Internet. Embora os worms se comportavassem de maneiras diferentes, as semelhanças do código levaram os especialistas em segurança a acreditarem que ambos eram obras da mesma pessoa. O Sasser atacava PCs através de uma vulnerabilidade do Microsoft Windows. Diferente de outros worms, ele não se espalhava por e-mail. Ao invés disso, uma vez que o vírus infectava um computador, ele procurava por outros sistemas frágeis. Ele contatava esses sistemas e os instruía para baixarem o vírus, que procurava endereços de IP aleatórios com o objetivo de encontrar potenciais vítimas. Ele também alterava o sistema operacional de modo que dificultasse o desligamento do computador sem cortar a energia do sistema. O vírus Netsky se movimenta através de e-mails e redes do Windows. Ele faz spoofs em endereços de e-mails e se propaga por meio de um anexo de 22.016 bytes [fonte: CERT (em inglês)]. Ao se espalhar, ele pode causar um ataque no DoS enquanto o sistema entra em colapso tentando lidar com todo o tráfego da web. Numa das vezes, os especialistas em segurança da Sophos acreditaram que o Netsky e suas variantes significavam 25% de todos os vírus de computador da rede [fonte: Wagner (em inglês)]. Sven Jaschan não cumpriu pena na prisão; a sentença foi de 1 ano e 9 meses de liberdade condicional. Ele tinha 18 anos na época em que foi preso e não foi julgado como um adulto nos tribunais alemães. Black Hats Assim como você encontra bruxas boas e más em Oz, você também encontra hackers bons e maus em nosso mundo. Um termo comum para quem que cria vírus de computador ou compromete a segurança de um sistema é o chapéu preto (black hat). Alguns hackers participam de convenções como as conferências Black Hat e Defcon para discutirem o impacto dos 'chapéus pretos' e como eles utilizam as vulnerabilidades dos sistemas de segurança dos computadores para cometerem crimes. Até agora, a maioria dos vírus que vimos tem como alvo os PCs que rodam com o Windows. Mas os computadores da Macintosh não estão imunes aos ataques. Na próxima página, veremos o primeiro vírus a invadir um Mac. Vírus Leap-A/Oompa-A Em uma propaganda do Macintosh, da Apple, o ator Justin Long, que se passa por um Mac, consola John Hodgman, um PC. Hodgman aparece com um vírus e diz que existem mais de 100 mil deles que podem atacar um computador. E como resposta, Long afirma que os vírus têm como alvo os PCs e não os computadores Mac. Em parte, isso é verdade. Os computadores Mac são parcialmente protegidos de ataques de vírus por causa de um conceito chamado de segurança através da obscuridade. A Apple tem uma reputação de manter o seu sistema operacional e o hardware em um sistema fechado, o que mantém o sistema obscuro. Tradicionalmente, os Macs têm ficado em segundo lugar em relação aos PCs no mercado de computadores domésticos. Um hacker que cria um vírus para o Mac não atinge tantas vítimas quanto atingiria com os PCs. Mas, isso não impediu que pelo menos um hacker invadisse um Mac. Em 2006, o vírus Leap-A, também conhecido com Oompa-A, foi lançado. Ele utiliza o programa de mensagens instantâneas iChat para propagar-se nos computadores Mac vulneráveis. Depois de infectado, ele procura contatos através do iChat e envia uma mensagem para cada pessoa da lista. A mensagem contém um arquivo corrompido que parece ser uma inocente imagem em JPEG. O Leap-A não causa muitos danos ao computador, mas mostra que até um Mac pode virar uma presa dos softwares maliciosos. E enquanto eles se popularizam cada vez mais, nós provavelmente veremos mais hackers criando vírus personalizados que causariam danos no Macintosh ou no tráfego de rede. O personagem de Hodgman ainda pode se vingar. Virando música Embora os vírus representem uma ameaça grave aos sistemas de computador e ao tráfego da Internet, algumas vezes, a mídia exagera no impacto de um vírus em particular. Por exemplo, o vírus Michelangelo conseguiu bastante atenção na mídia, mas o real dano causado por ele era bem pequeno. Isso pode ter servido como inspiração para a música "Virus Alert" de "Weird Al" Yankovic. A música adverte os ouvintes sobre um vírus de computador chamado Stinky Cheese que não só limpa todo o seu disco rígido, mas também o obriga a ouvir músicas do Jethro Tull e a mudar legalmente o seu nome para Reggie. Estamos quase no fim da lista. Qual vírus está na primeira posição? Vírus Storm Worm O último vírus de nossa lista é o famigerado Storm Worm. Foi no fim de 2006, que os especialistas em segurança de computadores identificaram pela primeira vez o worm. O público começou a chamar o vírus de Storm Worm porque uma das mensagens de e-mail tinha como assunto: "230 mortos em temporal na Europa". Porém, as empresas de antivírus o deram outros nomes. Por exemplo, a Symantec o chama de Peacomm e a McAfee refere-se a ele como Nuwar. Isso pode parecer confuso, mas já existe um vírus, de 2001, chamado W32.Storm.Worm. Esse vírus e o worm de 2006 são programas completamente diferentes. O Storm Worm é um cavalo de Tróia. O seu payload é outro programa, embora nem sempre o mesmo. Algumas versões desse vírus transformam os computadores em zumbis ou robôs. E quando são infectados, tornam-se vulneráveis ao controle remoto da pessoa responsável pelo ataque. Alguns hackers utilizam o Storm Worm para criarem um correio de botnet e usá-lo para enviar spam. Muitas versões do Storm Worm enganam a vítima para que ela baixe o aplicativo através de links falsos para notícias ou vídeos. O responsável pelos ataques geralmente muda o assunto da mensagem para refletir acontecimentos atuais. Por exemplo, um pouco antes das Olimpíadas de Pequim 2008, uma nova versão do worm apareceu em e-mails com assuntos como: "outra catástrofe arrasa a China" ou "o terremoto mais letal da China". O e-mail dizia conter links para vídeos e notícias relacionadas ao assunto, mas na verdade, clicar no link fazia ativar o download do worm no computador da vítima [fonte: McAfee (em inglês)]. Várias agências de notícias e blogs nomearam o Storm Worm como um dos piores ataques de vírus em anos. Em julho de 2007, um oficial da empresa de segurança Postini disse que a firma detectou mais de 200 milhões de e-mails contendo links para esse vírus durante um ataque que durou vários dias [fonte: Gaudin (em inglês)]. Felizmente, nem todas as mensagens fizeram com que alguém baixasse o worm. Embora o Storm Worm seja largamente difundido, ele não é o vírus mais difícil de detectar ou remover do sistema de um PC. Se você mantém o antivírus atualizado e lembra-se dos cuidados ao receber e-mails de pessoas desconhecidas ou percebe links estranhos, você se poupará de muita dor de cabeça. Malware Os vírus não são apenas um tipo de malware. Outros tipos incluem os spywares e alguns tipos de adwares. Os spywares vasculham o que o usuário faz em seu computador. Isso pode incluir a captura de códigos de login e senhas. Já os adwares são softwares aplicativos que exibem propagandas aos usuários enquanto usa um aplicativo maior como o navegador. Alguns adwares contêm códigos que fornecem aos anunciantes um acesso extenso às informações particulares. Quer saber mais sobre vírus de computador? Quem? Eu? Não... tô fora!!! Os hakers não batem à sua porta, eles entram sentam e se instalam e vc que se vire, que perca noites de sono, para tirá-los de lá. Mas como? Por onde começar? Que vírus é esse?? Qual é a deles? Sinceramente eu não não sei qual é a jogada de um hacker! Fonte de pesquisa:HSW
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