sábado, julho 11

O Termo "Beta" Usado pelo Google Terminou?

O termo “beta” é um ícone da era Web 2.0. Tim O’Relly, que cunhou a expressão Web 2.0, escreveu que a nova fase da internet era um “eterno beta”. Para quem não sabe, beta é uma palavra usado por profissionais de tecnologia para designar um produto que ainda não está pronto ou está em fase de testes pelos usuários. Ouvi de uma executiva do Google, durante um evento de Web 2.0 em São Paulo, uma definição curiosa do termo. "A gente tem o privilégio de fazer as coisas mais ou menos", disse ela, definindo “beta”. O anúncio do Google de que está entrando na área de sistemas operacionais para competir com a Microsoft é mais um sinal de que não dá mais para fazer “as coisas mais ou menos”. O próprio Google já está revendo a sua política. O status de beta foi retirado de seus principais serviços, como Gmail, Google Calendar, Google Docs, Google Talk, e Google Video for Business. Antes, pressionado pelos fabricantes de computadores, foi obrigado a remover o beta do navegador de internet Chrome, que se recusam a instalar um browser considerado inacabado. A aventura do Google na arena dos sistemas operacionais não é só o fim da era do beta. É o mais forte desafio contra a rival Microsoft. Pouco a pouco, o Google foi lançando alternativas aos produtos da Microsoft. Primeiro foram aplicativos online, que competem contra o pacote de automação de escritório Office. Depois, foi a vez de um sistema para celulares, batizado de Android. Em seguida, entrou no segmento de browsers com o Chrome.

Agora, quer roubar uma fatia do ainda lucrativo mercado de sistemas operacionais da Microsoft. Com isso, enterra de vez a era do beta e começa uma nova fase de competição no mercado de internet.

Será que o Google é a nova Microsoft?

Fonte de pesquisa; Uol.com

quinta-feira, julho 9

Teste a Sua Senha

Um dos maiores problemas dos administradores é convencer seus usuários da importância de utilizarem senhas fortes. Muitos usuários nem sabem ao certo o significado e desconhecem práticas que ajudem a guardar senhas complexas, sem medo de esquecê-las.

Para referência em artigos, a Microsoft tem bons textos como este: O que torna uma senha forte (ou fraca)?Uma senha forte: Tem pelo menos oito caracteres. Não contém seu nome de usuário, seu nome real ou o nome da empresa. Não contém uma palavra completa. É bastante diferente das senhas anteriores. Contém caracteres de cada uma destas quatro categorias: Categoria de caracteres: Letras maiúsculas A, B, C Letras minúsculas a, b, c Números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 Símbolos do teclado (todos os caracteres do teclado não definidos como letras ou números) e espaços ` ~ ! @ # $ % ^ & * ( ) _ - + = { } [ ] \ : ; ” ‘ < > , . ? /

Uma senha pode cumprir todos os critérios acima e ainda ser fraca. Por exemplo, Hello2U! cumpre todos os critérios de uma senha forte listados acima, mas ainda é fraca porque contém uma palavra completa. H3ll0 2 U! é uma alternativa melhor, porque substitui algumas das letras da palavra completa por números e também inclui espaços Facilite a memorização da sua senha forte, seguindo estas etapas: Crie uma sigla a partir de uma informação fácil de lembrar. Por exemplo, escolha uma frase significativa para você, como Nascimento do meu filho é 12 de dezembro de 2004. Usando essa frase como guia, você pode usar Nmfe12/Dez,4 como senha.

Substitua números, símbolos e ortografia incorreta por letras ou palavras em uma frase fácil de lembrar. Por exemplo, Nascimento do meu filho é 12 de dezembro de 2004 pode se tornar NasMe F1lhOeh 12124 (não é errado usar espaços na senha). Associe a senha a um hobby ou esporte predileto. Por exemplo, Eu amo jogar badminton pode ser 4mJo6arB@dm1nt()n.

Se você achar que deve anotar a senha para lembrá-la, não a identifique como uma senha e guarde-a em um lugar seguro. Outros textos ajudam a reforçar o uso de senha forte na sua organização, Ajude a proteger suas informações pessoais com senhas fortes,

Teste sua Senha Para avaliar a qualidade das senhas que utiliza, existem diversas páginas na internet que podem ajudar, e uma que avalia diversos aspectos você pode conferir aqui no Teste sua Senha uma versão do Passwordmeter com os comandos em português para facilitar a compreensão pelos usuários. Assim, se você tem dúvida sobre a segurança de sua senha e deseja fazer um teste antes de utilizá-la, passe pelo Teste sua Senha e envie para seus amigos para evitarem problemas futuros.

Fonte de pesquisa: gulp

domingo, julho 5

Entramos na Época Da Realidade Virtual

Este é um texto que vai bater de frente com o que eu escreví ontem, "Estamos Ficando Cada Vez Mais Sozinhos..."
Leiam e comparem. Gostaria de saber, as opiniões.

Estações multimídias para cada funcionário, departamentos inteiros conectados em redes, correio eletrônico interligando fábricas a milhares de quilômetros, teleconferências via satélite, Internet, telefonia celular e cabos de fibra ótica. Não é visão futurista. Tudo isso faz parte do cotidiano de milhares de profissionais no Brasil e, em pouco tempo, será a realidade de milhões de brasileiros.

Sem pedir licença, a revolução cibernética vai invandindo os espaços profissionais de recursos humanos de todos os ramos de atividade, mudando completamente os processos de trabalho, as relações dentro das empresas e até os hábitos e os comportamentos das pessoas. No chão das fábricas, onde os robots estão substituindo a mão- de-obra humana, o impacto da automação é mais visível. Mas são nos escritórios que está se processando silenciosamente uma das maiores revoluções da história do trabalho.

Recentemente, convidado a proferir uma palestra no 1ª Encontro de Tecnologia da Informação e Recursos Humanos, encontrei o auditório completamente lotado de empresários, executivos e profissionais de diversas áreas de atividades. O interesse pela tecnologia da informação é generalizado. O tema está ultrapassando o âmbito da pesquisa acadêmica e entrando no cotidiano das pessoas.

O visual dos escritórios se transforma em ritmo vertiginoso. As saudosas máquinas de escrever repousam nas recordações de ainda jovens secretárias. O telex é um acróstico sem sentido para novos trainees e o papel carbono é objeto de estudos arqueológicos. Uma onda, com a força de um furacão e altura da baleia bíblica, passa pelas linhas de produção das fábricas e pelas salas acarpetadas dos escritórios, varrendo e jogando no lixo paradigmas administrativos que reinaram por muitas décadas.

A onda é forte, contagiosa e implacável. Quem aprende a usar o computador no trabalho normalmente acaba levando-o para dentro de casa. Além do forno microondas e do televisor estéreo, já é normal a classe média brasileira ter em casa um ou mais micros para atender as novas necessidades da família: conferir a conta bancária sem sair da sala, processar o orçamento doméstico, preparar o trabalho da escola ou brincar de videogames.

A revolução cibernética muda nosso jeito de trabalhar e de viver. Alguns exemplos: já é possível captar em São Paulo cerca de 75 canais de TV. Com a explosão das transmissões via cabo ou satélite, nos próximos meses poderão estar acessíveis mais de cem novos canais, com uma programação diária de aproximadamente duas mil horas por dia; em breve será natural reservar o lugar no próximo vôo por um micro conectado diretamente ao computador da companhia aérea.

As barreiras físicas de tempo e espaço se encurtaram enormemente graças à moderna tecnologia da informação. Entramos na época da realidade virtual. As redes mundiais de TV nos colocam em qualquer lugar do espaço, dentro dos aviões que em 1991 bombardearam os iraquianos na Guerra do Golfo ou inseridos na multidão judaica que recentemente assistiu ao assassinato de Yetzhak Rabin.

O risco é ficar embriagado por essa chuva de informações que o avanço da cibernética derrama diariamente em nossas cabeças. Nem um Indiana Jones moderno conseguiria acompanhar o ritmo neurótico das novas tecnologias da informação, que dobra seu potencial de alcance a cada dois anos. Estamos então fadados à neurose coletiva? Entendo que, felizmente, não há esse risco e que a solução é simples. Para fugir dessas armadilhas, é preciso reconhecer que estamos no limiar de outra época e que, para entrar no ritmo dos novos tempos, é necessário enfrentar o futuro com boa dose de humildade, além de se libertar de condicionamentos passados e construir, a partir do zero, novas interpretações da realidade.

Quando damos os primeiros passos na informática, somos todos principiantes, como se estivéssemos começando a aprender um idioma. Quando dominarmos os códigos, palavras, estruturas gramaticais destes novos modelos de comunicação poderemos selecionar, criar e personalizar as informações que nos interessam, resgatando e potencializando nossa experiência. Perceberemos então que tudo tem sua lógica e que os equipamentos e os softwares foram desenvolvidos, não para criar obstáculos e nos deixar neuróticos, mas, ao contrário, para ajudar no trabalho e facilitar nossas vidas.

Assim como dominamos a automação industrial, que assumiu nas fábricas as tarefas mais pesadas, insalubres e perigosas, dominaremos os softwares, que assumem nos escritórios atividades mais repetitivas e burocráticas, nos libertando para ações de maior valor agregado e nos proporcionando mais tempo livre para o convívio com a família. Seremos donos e não vítimas do progresso. Como durante a história da evolução do gênero humano, aprendemos a usar a roda, a máquina a vapor, a eletricidade e todas outras conquistas do passado, assim a cibernética será mais uma maravilhosa prótese da inteligência humana.

Fonte de pesquisa: geosites

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