O termo “beta” é um ícone da era Web 2.0. Tim O’Relly, que cunhou a expressão Web 2.0, escreveu que a nova fase da internet era um “eterno beta”. Para quem não sabe, beta é uma palavra usado por profissionais de tecnologia para designar um produto que ainda não está pronto ou está em fase de testes pelos usuários. Ouvi de uma executiva do Google, durante um evento de Web 2.0 em São Paulo, uma definição curiosa do termo. "A gente tem o privilégio de fazer as coisas mais ou menos", disse ela, definindo “beta”. O anúncio do Google de que está entrando na área de sistemas operacionais para competir com a Microsoft é mais um sinal de que não dá mais para fazer “as coisas mais ou menos”. O próprio Google já está revendo a sua política. O status de beta foi retirado de seus principais serviços, como Gmail, Google Calendar, Google Docs, Google Talk, e Google Video for Business. Antes, pressionado pelos fabricantes de computadores, foi obrigado a remover o beta do navegador de internet Chrome, que se recusam a instalar um browser considerado inacabado. A aventura do Google na arena dos sistemas operacionais não é só o fim da era do beta. É o mais forte desafio contra a rival Microsoft. Pouco a pouco, o Google foi lançando alternativas aos produtos da Microsoft. Primeiro foram aplicativos online, que competem contra o pacote de automação de escritório Office. Depois, foi a vez de um sistema para celulares, batizado de Android. Em seguida, entrou no segmento de browsers com o Chrome.
Agora, quer roubar uma fatia do ainda lucrativo mercado de sistemas operacionais da Microsoft. Com isso, enterra de vez a era do beta e começa uma nova fase de competição no mercado de internet.
Será que o Google é a nova Microsoft?
Fonte de pesquisa; Uol.com
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