quarta-feira, janeiro 20

Ponto "G" - Veja Se Ele Existe Mesmo

O famoso pontinho "G", que quase ninguém sabe aonde fica, foi "descoberto" há mais de 50 anos pelo pesquisador Ernst Gräfenberg. Mas agora, um grupo de pesquisadores britânicos, na King’s College London, garante que ele não existe!

A pesquisa, publicada no "Journal of Sexual Medicine" no início de janeiro, foi feita com 1,8 mil britânicas e suas irmãs gêmeas, entre 23 e 83 anos, na intenção de descobrir se a zona erógena mais famosa do mundo realmente existia. Para essa turma, não há evidências biológicas de que o ponto esteja no corpo da mulher. E pode ser tudo uma invenção meramente cultural.

As mulheres até podem insistir que têm um ponto G, mas isto pode estar mais ligado à dieta ou à rotina de exercícios. "A verdade é que é virtualmente impossível encontrar traços fisiológicos que realmente comprovem que esta zona erógena exista. Este é, sem dúvida, o maior estudo sobre o tema, e o resultado sobre a não existência do ponto G é conclusiva. A pesquisa foi feita com irmãs gêmeas por que, assim, ficaria mais fácil encontrar possíveis diferenças - já que nas gêmeas idênticas, por exemplo, todos os genes são iguais. Pela lógica, se uma irmã tiver o ponto G, é muito provável que a gêmea também tenha. O problema é que, não houve um padrão entre as participantes do estudo. O estudo também mostra que as mulheres que afirmam ter o ponto provavelmente sentem mais prazer também em outras partes do corpo, são jovens e costumam ser bem-resolvidas sexualmente.

O estudo, acha a pesquisa um avanço - e um alívio. A descoberta tira um peso das costas das mulheres e dos homens que se sentem pressionados a encontrar o tal ponto G. Até então, tudo indicava que o ponto G ficava na parte interna da vagina - em um tecido entre a uretra e a vagina -, teria não mais de 2,5 centímetros e seria o grande responsável pelos maiores e mais intensos orgasmos femininos.

Em 2008, uma pesquisa italiana afirmou que era possível determinar facilmente a localização do ponto G através de uma ultra-sonografia. Na época, especialistas se posicionaram questionando os resultados da pesquisa. E agora? No alfabeto do seu corpo, já descobriu onde está seu ponto G?

Fonte de pesquisa: Vila mulher / Lulucha

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