Você não tem sorte no amor??? Mas será que precisa???
Com certeza, você já ouviu aquele famoso ditado popular que afirma que “casamento é loteria”. Ou seja, se considerar que loteria é jogo e que jogo depende de sorte pra se ganhar, tudo bem... vai passar a vida acreditando que alguns têm sorte no amor e outros, não. E o pior é quando você resolve fazer parte do segundo grupo; porque daí não tem jeito: vai partir da crença de que, muito provavelmente, sairá derrotado. E, portanto, vai se comportar como um perdedor.
Embora eu não concorde com a analogia entre se relacionar e jogar, devo admitir que é fácil se deixar convencer de que existe alguma semelhança entre as duas dinâmicas. Ainda assim, se me rendesse ao paralelo, começaria argumentando que existem muitos tipos de jogo. Alguns dependem mais dos dados, como numa roleta, por exemplo. E aí sim a sorte conta mais. Mas outros dependem essencialmente de estratégia, como o xadrez. E há ainda os que combinam bem essas duas facetas, como o gamão.
No entanto, em qualquer um deles, existe um fator que é imponderável, incontrolável. E não se trata da sorte ou do azar, mas sim do outro. No caso, o adversário. Agora, se você acredita mesmo que o amor é um jogo, vai terminar se relacionando sempre com adversários, e isso significa que um vai sair ganhando e o outro, perdendo. Pode ser que ele tenha mais técnica, seja mais observador, esteja mais familiarizado com as possibilidades de erro. E, acima de tudo, convenhamos: o bom jogador é aquele que sabe a hora de começar e a hora de parar. Você sabe???
Por essas e outras, pergunto: Será mesmo que jogar e especialmente se relacionar é realmente apenas uma questão de sorte ou azar??? Não, com certeza não é! Entre sorte, estratégia, conhecimento, sabedoria, técnica, deslize e azar, eu realmente acredito que você deveria começar a apostar bem mais no modo como tem se movimentado no grande tabuleiro do amor. É meu amor... às vezes ter jogo de cintura conta mais do que tudo...
Mais do que se prender à crença de que você não tem sorte, comece a se interessar pelos detalhes que realmente conduzem os casais ao sucesso e à felicidade: autoconhecimento, saber ouvir o outro, tolerância, noção de merecimento e capacidade de perdoar. Tente baixar a ansiedade, confiar mais no que você realmente quer, reconhecer a importância do tempo no processo da busca, ser mais transparente consigo mesmo e com o outro. Esteja certo de que a sorte é um mero detalhe. Ajuda sim, mas não determina. Não é o que sustenta aquilo de tão bom que você tem desejado viver.
Invista em suas habilidades, detecte seus pontos fracos e trabalhe cada um deles a fim de transformá-los em aprendizados. Reconheça seus pontos fortes, para então transformá-los em ferramentas de construção dessa relação que você busca. Ou, se preferir, chame de sorte, tudo bem. Lembrando que sorte também pode ser atraída. Mas não se esqueça: amor não é jogo. É trabalho. É escolha. Requer lapidação e sensibilidade, todos os dias. É conquista. Não aquela que separa perdedores de vencedores, mas aquela que é capaz de criar parcerias. De construir cumplicidade. E de fazer crescer – antes, durante e depois. Sempre!
Fonte de pesquisa; Minha Vida e Lulucha
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