Ainda gosto dele???
A lembrança de um amor quase sempre é dolorosa, às vezes gostosa, mas quando lembramos das coisas que fazíamos juntos, de tudo o que passamos juntos, daquilo que poderia ter sido e não foi, a gente sente tristeza, um não-sei-quê de não ter cumprido direito a nossa tarefa. O incômodo persiste. Não importa quanto tempo tenha passado, a dúvida assombra quando bate a carência sob os cobertores em um dia frio: será que ainda gosto dele??? Será que êle ainda pensa em mim???
Lembranças e associações ao ex
Parece que tudo conspira para que você se lembre dele, não é??? Saiba que não é bem assim. Segundo terapeutas, o seu inconsciente é o real responsável por associar tudo com aqueles momentos vividos a dois. Quando a relação e o final estão bem resolvidos, a gente não se afeta com as lembranças. E isso é bem verdade.
O psicólogo especializado em relacionamentos e em ansiedade Alexandre Bez complementa: "Algumas pessoas não conseguem se libertar das amarras emocionais do passado. A partir daí, o que aconteceu vira uma fantasia e as pessoas vivem olhando para trás. Assim não dá para tirar o ex da cabeça".
Manter hábitos do relacionamento antigo
Segundo o psicólogo, o inconsciente age decisivamente para associar o prazer às experiências anteriores, mantendo o vínculo com o passado sem que se perceba. "Sabe aquele seriado que vocês viam juntos??? Se, no final do relacionamento, você sente mais obrigação do que vontade em assistir ao programa, isso denota um vínculo afetivo", exemplifica ele.
Forçar encontros
O pior é quando você passa a frequentar os mesmos lugares e ambientes sociais do ex, como clube e academia, mantendo-se no cotidiano do antigo par. Buscar bares e festas nas quais você sabe que ele pode estar também entra na lista. Inconscientemente, a pessoa está tentando se manter presente e faz uso de uma série de desculpas psicológicas para fingir que são encontros por acaso. E não tem coisa pior do que você entrar num lugar desses e dar de cara com o seu ex com outra.
Se incomodar com qualquer notícia do ex
Não querer saber mais nada sobre a vida do "falecido", como muitas apelidam o ex, é um direito. Contudo, se a qualquer notícia ou aparição dele algumas emoções são despertadas, do tipo; o coração dispara, nesse caso a confusão ainda está dentro de você. Quando tudo está bem resolvido, você não sente mais nada. Se ainda tem alguma coisa que pega, que acende aquela ‘luzinha', é sinal de que algo precisa ser bem assimilado. Ter ciúme e se incomodar quando tocam no nome dele são os maiores exemplos.
Não estar disposta a experimentar
Se você acha que a fórmula de relacionamento com o ex deu tão certo que nem quer experimentar outra, o sinal amarelo está ligado. A pessoa parece não estar aberta a coisas novas, não consegue se empolgar com nada. O gosto muda muito, é dinâmico, mas é muito atrelado ao sentimento. E o principal indício aparece entre quatro paredes. Sexualmente, a pessoa não se solta por inteiro.
Comparar as atitudes
E quando você começa a fazer comparações???
A comparação é inevitável quando você ainda está muito ligada à tal "fórmula bem-sucedida" da relação terminada, pois ela se torna em um referencial de felicidade. A pessoa acaba comparando as semelhanças e as diferenças, sempre dando mais peso à diferença, como se contasse contra. Ela, no entanto, deveria começar a experimentar novos gostos e atitudes ao invés de comparar.
Em casos mais extremos, a busca por um novo parceiro nos moldes do antigo pode levar quase a uma tentativa de clone. A pessoa busca alguém fisicamente parecida com o ex e passa não apenas a comparar, mas a transferir as características do ex ao atual, já que eles são semelhantes fisicamente. Cuidado amiga, não entre nessa nóia.
Lembrar-se só dos bons momentos
A velha máxima de que "só dá valor quando perde" é o combustível para trazer à tona apenas as boas lembranças. As atitudes positivas do ex são mais contundentes do que os defeitos. E é nessas horas que deve entrar o apoio dos amigos. Quando a pessoa termina, ela está sempre pensando sobre a relação e relembrando os momentos bons. Daí a importância de pessoas que estejam fora da situação para lembrá-la dos episódios ruins e impedir uma idealização fantasiosa.
Fonte de pesquisa; Bolsa de Mulher e Lulucha
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