terça-feira, março 3

Como Vivem os Pingüins?

  • No filme Happy Feet, o personagem principal “Mano” é um carismático e desengonçado pingüim-imperador que nasceu no interior do continente antártico. Ele vive um drama por ser diferente dos outros pingüins de sua espécie (ele não tem uma “música do amor” como os outros e “dança”, vejam só.). “Mano” passa o tempo tentando conquistar seu espaço e provar que, mesmo sem uma “música especial”, ele pode viver entre os outros pingüins.

Lembrando bem das imagens do filme percebemos que realmente todos os pingüins da espécie são muito iguais e praticamente não têm diferença nenhuma entre eles. Então, como casais e filhotes se reconhecem entre milhares de outros indivíduos? O som que eles emitem é a chave. Pode não ser um som muito agradável para nossos ouvidos (com exceção dos sons do filme obviamente), mas para eles significa a sobrevivência.

É através do som que os casais se reconhecem e se reencontram para reproduzir e também é assim que a mãe, chegando com comida depois de o pai ter ficado o inverno todo chocando o ovo, reconhece o som produzido pelo seu companheiro e dá comida para os dois: pai e filhote. O mundo destas aves é muito curioso e surpreendente, vamos tentar descobrir um pouco mais sobre eles?

Os pingüins são as aves que melhor se adaptaram à vida marinha e ao frio. Mesmo o pingüim-das-Galápagos que vive em ilhas tropicais precisa ter proteção contra o frio: isto porque durante o mergulho os eles podem perder calor para o ambiente (água gelada) e morreriam de frio se não fossem muito bem adaptados para enfrentá-lo. Eles acumulam uma camada de gordura logo abaixo da pele, que serve como isolante térmico (diminuindo a perda de calor para o ambiente externo) e também como fonte de energia quando elas ficam muito tempo sem se alimentar.

Além disto, essas aves conseguem manter entre as penas e seu corpo uma fina camada de ar que também isola termicamente seu corpo. Por isto suas penas são bem justapostas, ficam bem pertinho umas das outras e o pingüim tem penas menores e em maior quantidade do que as outras aves. Para impermeabilizar as penas os pingüins usam um óleo produzido por uma glândula muito desenvolvida (glândula uropigiana) que fica próxima da base da cauda. Com as penas impermeabilizadas, a água não passa e o corpo não molha quando o pingüim está na água, nem quando ele fica muito tempo exposto a nevascas e o corpo não resfria com facilidade. Além disso, as partes expostas como bicos e pés praticamente não apresentam vasos de transporte sanguíneo, evitando o resfriamento do sangue e a perda de calor por essas áreas.

Quem são os pingüins?Da ordem Sphenisciformes, família Spheniscidae todas as espécies de pingüins vivem no Hemisfério Sul. São aves marinhas não voadoras que não se deslocam muito bem em terra, mas têm uma agilidade impressionante na água. Estas aves têm as asas transformadas em aletas (que funcionam como verdadeiros “remos”), o corpo fusiforme (tente imaginar um submarino) e as patas palmadas (com membranas entre os dedos), características que fazem dos pingüins verdadeiros “campeões olímpicos” em natação e mergulho.

O pingüim-imperador – recordista em mergulho – pode permanecer em baixo da água por 22 minutos e atingir profundidades de até 630 metros, mas a maioria das espécies prefere mergulhos rápidos de até 5 minutos. Muitas espécies de pingüins chegam a ficar 75% de suas vidas no mar, se deslocando e se alimentando, saindo da água para se reproduzir ou descansar. Durante o período de migrações, os pingüins ficam em alto mar, mergulham, vem a superfície para respirar, bóiam para descansar e nadam bastante. Os pingüins vivem cerca de 15 a 20 anos e alguns poucos conseguem sobreviver além desta idade.

Quando pensamos em pingüins automaticamente somos remetidos à Antártica: um ambiente extremamente inóspito, coberto de muito gelo e neve, extremamente frio. Apesar desta imagem, curiosamente, das 17 espécies de pingüins que existem no mundo apenas seis se reproduzem no continente e/ou na península antártica: pingüim-imperador (Aptenodytes forsteri), pingüim-de-adélia (P. adeliae), pingüim-antártico (Pygoscelis antarctica), pingüim-papua (P. papua) e pingüim-de-testa-alaranjada (Eudyptes chrysolophus).

As outras espécies ocorrem mais para o norte e uma delas exclusivamente nas Ilhas Galápagos, bem próximo da linha do Equador (ou seja, num ambiente extremamente quente): é o pingüim-das-Galápagos (Spheniscus mendiculus). Nenhuma das espécies se reproduz no Hemisfério norte, ou seja, os pingüins são exclusivos do Hemisfério Sul, ocorrendo sempre abaixo da linha do Equador. Geralmente os pingüins vivem em ilhas ou em regiões remotas dos continentes. A maior das espécies é o pingüim imperador (Aptenodytes forstery) medindo até 112 cm de altura e pesando até 41 Kg. O menor, pingüim-pigmeu (Eudyptula minor), não passa dos 41 cm e pesa no máximo 1 Kg.

Existem pessoas especializadas que podem auxiliar estes animais, o melhor a fazer é não mexer com eles e chamar a polícia ambiental ou a defesa civil de sua cidade para pedir ajuda. Nunca coloque o pingüim no gelo. Até porque, quando eles chegam sujos de óleo, esses pingüins estão passando frio, já que seu regulador térmico está, digamos, com defeito.

Que pingüins visitam o Brasil? Durante o inverno no Brasil a todo instante, a mídia (TV e jornais) divulga a presença de pingüins no litoral brasileiro. Pingüins no Brasil, um país com clima tropical? Bom, como vimos anteriormente nem todos os pingüins vivem na Antártica, com muita neve e gelo no seu habitat, alguns até vivem em locais bem quentes, próximo do Equador. Durante o inverno no Hemisfério Sul os pingüins que vivem em regiões muito frias migram, procurando alimento em águas mais quentes. Durante o deslocamento seguindo as correntes marinhas os pingüins podem se perder do grupo maior (geralmente jovens que nasceram naquele ano ou então adultos cansados ou doentes) e vir parar no nosso litoral. .Centro de Recuperação de Animais Marinhos da UFRGPingüins sujos de óleo em recuperação no Rio Grande do Sul

O pingüim mais comumente encontrado no litoral brasileiro é o pingüim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) que se reproduz no litoral da Argentina e do Chile e nas Ilhas Falklands (perto destes dois países). Outras três espécies já foram registradas no litoral brasileiro, principalmente no Rio Grande do Sul: pingüim-rei - Aptenodytes patagonicus, pingüim-de-penacho-amarelo - Eudyptes chrysocome e o pingüim-de-testa-alaranjada – E. chrysolophus. A ocorrência destes animais no nosso litoral é rara e resulta em registros muito importantes cientificamente uma vez que podem ampliar a área de ocorrência destas espécies.

Os pingüins se alimentam de krill (um pequeno crustáceo antártico parecido com um camarão da família Euphausiidae), de lulas e de peixes capturados durante o mergulho. A alimentação pode variar de acordo com a área de ocorrência e com o tamanho das espécies. Por exemplo, os pingüins menores que vivem em regiões da Antártica e sub-antártica (como os pingüins de-adélia e antártico) se alimentam preferencialmente de krill e lulas.

Já os pingüins Rei e Imperador se alimentam preferencialmente de peixes e lulas. As espécies que vivem mais ao norte tendem a comer mais peixes. Por exemplo, os pingüins de Magalhães (que vive na costa da Argentina e do Chile) e o de Galápagos (próximo do Equador) alimentam-se de pequenos peixes. O pingüim-de-patas-negras (Spheniscus demersus) vive na costa da África e freqüentemente se alimenta de anchovas e sardinhas.

Os principais predadores destes animais também variam de acordo com a distribuição das espécies e vão desde focas-leopardo na Antártica e leões-marinhos na Nova Zelândia até tubarões nos mares mais tropicais como na África e em Galápagos. Além de serem predados no mar ainda existe a ameaça em terra: ovos e filhotes são presas fáceis para outras aves marinhas como as skuas ou gaivotas-rapineiras, os petréis-gigantes e os gaivotões (na Antártica) ou outras espécies de aves e até mesmo animais como ratos e cachorros nas áreas de reprodução habitadas por seres humanos.

Das 17 espécies de pingüins existentes três aparecem na lista internacional de espécies ameaçadas da União para Conservação Mundial (IUCN), porque suas áreas de ocorrência são restritas e suas populações tiveram redução de mais de 50% nos últimos anos. O pingüim-de-Galápagos é o mais ameaçado pois a sua área de ocorrência é bem pequena (menor que 500 km2 em apenas cinco áreas de ocorrência) e sua população é de cerca de 1.200 indivíduos. A sua probabilidade de extinção é superior a 10% e poderá ocorrer nos próximos 100 anos. As principais causas da redução das populações dos pingüins são:

· Pesca predatória - esta atividade reduz a quantidade de peixes disponíveis para alimentação dos pingüins. Com menos alimento disponível os adultos, na época da reprodução, têm que se afastar mais das pingüineiras para caçar e ficam mais expostos à predadores e outros perigo no mar. Nadando distâncias maiores gastam mais energia e demoram mais para voltar com comida para os filhotes. Isto pode reduzir o crescimento dos filhotes e também o número de sobreviventes no final da reprodução.

· Poluição do ambiente marinho - pode afetar os pingüins de maneira direta ou indireta. Os derrames de óleos nas proximidades das áreas de reprodução e de migração são extremamente agressivos para os pingüins e outras aves. Quando os pingüins se sujam de óleo suas penas perdem a impermeabilidade e o pingüim não consegue mais se manter aquecido. O óleo gruda nas penas e os animais não conseguem se limpar. A grande maioria morre, pois eles não podem mergulhar para se alimentar e nem conseguem manter-se aquecidos.

Poluição por produtos químicos como, por exemplo, inseticidas (poluentes orgânicos persistentes) e metais pesados também podem atingir os pingüins mesmo em ambientes bem remotos. Isto porque os pingüins se alimentam de peixes e são topo de cadeia alimentar. Os níveis de concentração de metais pesados são maiores nos pingüins do que nos peixes (imagine quantos peixes contaminados um pingüim pode comer?). Os contaminantes se acumulam na gordura e dificilmente são eliminados. Altas concentrações de mercúrio, por exemplo, podem fazer com que o ovo produzido pelas fêmeas não seja resistente, tenha a casa muito fina e por isso quebre com facilidade.

· Perda de habitat e alterações no clima - Em algumas regiões a perda de habitat ocorre diretamente pela ocupação humana, em outras as alterações no clima podem mudar as características do ambiente (reduzir a camada de gelo, manter áreas cobertas de neve por mais tempo, aumentar a quantidade de chuva ou reduzir populações de espécies que são consumidas pelos pingüins) ocasionando sempre a redução das populações desta ave. O “El Ninõ” é a principal ameaça para os pingüins de regiões mais tropicais como para o de Galápagos. Este evento climático ocasiona, entre outras coisas, a redução das quantidades de peixes disponíveis para serem consumidos. Qualquer alteração no ambiente marinho e/ou terrestre pode prejudicar, não só as espécies de pingüins, mas o equilíbrio geral do ambiente.

Pingüins amigos da estação Comandante Ferraz Na Baia do Almirantado onde está a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) existem 13 espécies de aves que fazem seus ninhos. Entre elas, três são espécies de pingüins: pingüim-de-adélia (Pygoscelis adeliae), pingüim-antártico (Pygoscelis antarctica) e pingüim-papua (Pygoscelis papua). Em áreas habitadas pelo homem o que mais ameaça os pingüins são as alterações provocadas diretamente no ambiente, principalmente a ocupação dos territórios. A EACF não está próxima das colônias de pingüim e os pesquisadores e militares brasileiros dificilmente chegam perto das pingüineiras. A visita de indivíduos jovens que não começaram a se reproduzir é constante na proximidade da nossa estação. Além disto, alguns indivíduos fazem muda (troca de pena) bem perto da EACF. Curiosamente, alguns utilizam até mesmo o Heliponto da estação para se proteger do vento e de nevascas enquanto estão sem proteção das penas.

Outras estações como a polonesa e norte-americana ficam bem perto dos ninhos destas aves, porém os pesquisadores são muito conscientes e não interferem na vida dos pingüins, limitando-se a se aproximar das colônias para atividades de pesquisa. Apesar de nenhuma das três espécies de pingüins que ocorrem na baia estarem na lista de espécies ameaçadas os pesquisadores já registraram alterações no número de indivíduos que se reproduzem ali. De cerca de 100 mil pingüins registrados no passado hoje existem menos de 25 mil: uma redução de 75% na população das pinguineiras na região. Ainda estão sendo feito estudos para entender o que está acontecendo com estes pingüins, mas alterações no clima e conseqüente perda de habitat e redução na quantidade de alimento disponível estão entre as principais causas apontadas pelos cientistas

· No início das expedições ao Hemisfério Sul, quando os navegadores exploravam pelas primeiras vezes o continente e tentavam chegar ao Pólo sul a situação era muito precária. As embarcações eram lentas e eles não podiam levar muita carga, além disto, não havia conservantes e a tecnologia que conhecemos hoje, então não havia muita comida. Adivinha pra quem sobrava quando estes homens corajosos e famintos chegavam a Antártica? Para os animais que eles encontravam por lá, incluindo as aves e, como conseqüência, os pingüins. Seus ovos eram coletados e consumidos e os pingüins literalmente viravam “churrasquinho”. Tudo era aproveitado: a gordura, a pele, a carne; não sobrava nada. Muitas populações de pingüins foram reduzidas devido a esta atividade humana. Até os anos 80 ainda havia registro de consumo de pingüins por humanos, bem como o uso de suas peles para fazer luvas e bolsas.

· Como os pingüins são aves extremamente adaptadas para a vida no mar quando estão em terra têm certa dificuldade para se deslocar. Eles resolvem isto facilmente quando estão na neve ou no gelo: eles deslizam de barriga, como se estivessem brincando de “tobogã”. Usam as aletas e as patas para se impulsionar. Assim ganham velocidade e percorrem muitos quilômetros como é o caso do pingüm-imperador durante o seu deslocamento para as áreas de reprodução no continente antártico e no retorno para o mar. Fonte de Pesquisa: HSW

Fofinha & Fernandinho estão "In Love"!!!

Pessoal essa eu tenho que postar no meu blog, pois eu fiquei tão emocionada com a cena que eu ví agora dos meus dois filhotes Fofinha e Fernandinho, que estou transbordando de alegria. Imaginem vocês, que eu fui até a gaiola deles, e lá estava o Fernandinho a todo vapor se balançando no balancinho, eu estranhei pois ele sempre foi tão sério! Daí a pouco, a Fofinha vai pro balancinho ao lado dele e os dois começam a se balançar, e sabe que mais? Dando beijinhos na boca. Se bicavam na boca, felizes da vida, acho que eu vou ser avó, logo logo, do jeito que as coisas estão... e mais eu peguei o meu celular e disse para os dois ficarem juntinhos pra eu tirar uma foto deles juntos, não é que eles posaram para mim??? É verdade!!! Esses dois são pra lá de espertos, parece que eles entendem o que a gente fala!!! Fizeram pose em cima do balancinho, olharam para o celular e deixaram eu tirar quantas fotos eu quis, não é demais? Que momento MARAVILHOSO que eu pude presenciar, que amor, QUE LINDO!!! E eu, mãe coruja que sou, estou toda emocionada! Lulucha

Inveja

Livros, filmes, entre outros já divulgaram estas faltas, que segundo a história, foram organizados durante a Idade Média pela igreja católica. Um filme que abordou o tema, apesar de policial, é Seven - Os Sete Crimes Capitais - com Morgan Freeman & Brad Pitt, onde um assassino está matando seguindo os sete pecados capitais: gula, cobiça, luxúria, avareza, preguiça, ira e inveja. Para investigar o caso, são chamados um detetive próximo da aposentadoria e um policial novato, de comportamento explosivo. Apesar da violência que acompanha todo o filme, ele enfoca o tema.

Alvo de muitas interpretações, ainda hoje estes sete pecados servem de referência e base para quem busca trilhar o caminho do autoconhecimento e a lista mais atualizada foi elaborada por São Tomás de Aquino. Para enfrentarmos cada um deles é preciso conhecê-los e assim transformá-los.

Perceber as faltas que cometemos é o caminho mais indicado para que elas não nos dominem, pois apesar de muitos ignorarem ou considerarem como pequenas faltas, às vezes podem se tornar as causas de grandes danos. Quem se acostuma a cometer faltas leves, sem delas nada aprender, e nada faz para se livrar delas, pode cometer faltas graves. Com o intuito de proporcionar uma reflexão, estarei abordando a partir desse artigo cada um dos sete pecados capitais.

Inveja, sua origem está no mecanismo da comparação. É um sentimento que mistura raiva e tristeza A inveja é uma das emoções mais primitivas e geralmente negada por todos. Por que o que o outro tem se torna alvo do que queremos ter? Por que o referencial do que devemos ter está sempre no outro e raramente dentro de nós? Somente na reflexão sobre a inveja é que teremos consciência deste sentimento na nossa vida e poderemos aprender a lidar com ele em nosso comportamento. Qual será o mecanismo básico que nos move para a inveja?

Este mecanismo, responsável pelos nossos ressentimentos é o mecanismo da comparação. Nunca haverá inveja sem que antes tenha havido uma comparação. Entristecer-se sinceramente com o sofrimento de alguém não é difícil, porém manifestações exageradas de dor pela dor de alguém, pode encobrir, ainda que seja inconfessável, uma certa satisfação. É muito difícil, e podemos perceber isso nas conversas informais, o quanto incomoda algumas pessoas quando contamos algo de bom que nos aconteceu, mas é só começar a contar uma tragédia que muitos outros se interessam. Os altos índices de audiência dos programas de televisão sobre a desgraça alheia confirmam esse interesse.

Inveja: tristeza pelo bem alheio ou alegria pelo mal do outro? A inveja não é só tristeza pelo bem alheio, mas alegria pelo mal do outro. É um sentimento de inferioridade, fruto da comparação que fazemos entre nós e o outro em algum aspecto específico: ou nas posses materiais, na casa, no carro, na roupa, no dinheiro ou nas suas qualidades psicológicas, morais, físicas, sociais ou espirituais. Ao nos sentirmos menores do que os outros, nos aumentamos, nos vangloriamos, nos enaltecemos para evitar o mal-estar do desequilíbrio. Falamos excessivamente bem das nossas próprias coisas e, ao mesmo tempo, procuramos diminuir o outro através de crítica.

Quando criticamos alguém, quando diminuímos, ofendemos, quando temos necessidade de falar mal de alguém, provavelmente estamos nos sentindo inferiores a ele. A inveja é a incapacidade de ver a luz das outras pessoas, a alegria, o brilho, a luminosidade de alguém, seja em que aspecto for, porque na verdade, não se percebe ter essa mesma luz. O que há de negativo na inveja é a rejeição em algum momento do seu próprio tamanho, a sua incapacidade de acr ser capaz de também conseguir.

'Olho gordo' é outro nome para a inveja Desde criança ouvimos falar que não devemos contar algo de bom que está para nos acontecer antes que esteja tudo muito certo, o famoso ´olho gordo". Essa crença antiga permanece até hoje e nasce de uma longa observação popular. O 'olho gordo' é outro nome para a inveja. Popularmente, 'o olho gordo', é um olho que atrapalha, faz mal, danifica.

O principal prejudicado na inveja não são os outros, mas nós mesmos, pois é destrutiva, não produz mudanças, diminui a auto-estima, destrói o crescimento pessoal, fazendo com que o invejoso se contamine de ódio. O invejoso se utiliza muito da projeção, tornando más as pessoas que são boas, onde as qualidades do indivíduo invejado ficam perdidas porque não são percebidas, colocando todos os sentimentos ruins naquele que é objeto de sua inveja.

Ou seja, por negar os próprios sentimentos negativos que há dentro de si, passa a projetar no outro. "O outro é mau, eu nunca". A pessoa dominada pela inveja tenta diminuir o outro a todo custo, numa mistura de raiva e tristeza por tudo que ele tem e conquista. Quando a inveja é inconsciente é muito mais fácil de ser projetada e também negada. Aprendemos ainda, desde muito cedo, a comparar, pois somos constantemente comparados com o irmão que é mais bonzinho, com o primo que tira boas notas... Isso acontece na escola, na família, na sociedade e começam as humilhações e as críticas, fazendo nos sentir cada vez mais incapazes de ser e obter o que o outro tem. Isso acaba gerando sentimentos de impotência, inferioridade e insatisfação consigo mesmo.

Há uma tendência a supervalorizar o outro com tudo que ele tem e desvalorizar o que temos. A inveja geralmente surge do sentimento de sentir-se incapaz, percebendo o outro como tendo todos os atributos que acredita não ter. A competição, tão incentivada no campo profissional, também pode ser geradora da inveja. O mal não é sentir inveja, mas cultivá-la O mal não é sentir inveja, o mal é cultivá-la. A inveja é má, pois engendra o ódio que é destrutivo, pois destrói o próprio indivíduo e a sociedade. Não seria uma virtude espontânea e natural no homem, mas uma atitude derivada do ressentimento e do ciúme, do rancor e da indignação pela má sorte de alguns perante os outros.

A falta de confiança e de segurança em si mesmo, unida a um invencível sentimento de impotência colabora para acentuá-la. Todos sabemos que a sociedade valoriza a beleza, a inteligência, o brilho social, a juventude e a saúde. Que fazer quando faltam essas condições elementares de felicidade? Inveja pode ser positiva Podemos analisar duas interpretações: a inveja como paixão detestável, que produz ódio e destruição, negando o valor do outro e em conseqüência o próprio valor, e a inveja como impulso para transformação. É preciso buscar o que realmente somos e não vivermos em função do que os outros esperam de nós, libertando-se da opinião dos outros e dos valores impostos do que é ser feliz.

Devemos valorizar todo nosso caminho até aqui. Quanto você não superou, não conquistou? È possível admirar o outro e não mais querer viver a vida do outro. É preciso ter consciência do que é ser feliz para você! Devemos termos sempre em mente que somos todos seres capazes de nos transformamos naquilo que gostaríamos de ser e ter, transformando cada sonho em realidade, ocupando nosso tempo em buscarmos cada um deles e não mais perdermos parte de nossas vidas focados no que o outro tem ou é, ou tentando destruir quem conseguiu o que não conseguimos. O diferencial acima de tudo é acr em si mesmo, gostar de quem somos e buscar os próprios sonhos! Fonte de Pesquisa: 1.uol.com.br

Gula

  • Gula pode ser fuga do sexo e da vidaO sentido que está por trás da gula é o de estar funcionando abaixo das potencialidades, buscando sempre uma compensação pelo que acredita não se ter

A gula é considerada um pecado venial (perdoável), caso a pessoa deixe de cumprir suas obrigações devido à gula. Ela pode ser entendida como uma forma de fuga, talvez para proteger-se do excesso de sexualidade. Ainda hoje isso acontece, pois muitas pessoas trazem consigo a crença religiosa de que ter prazer sexual é pecado. Muitas pessoas, principalmente mulheres, depois da primeira relação sexual, ou depois do casamento, começam a engordar, como forma inconsciente, é claro, de se tornarem menos sensuais ou atrativas para seus parceiros. Pode também, significar a fuga de muitas outras dificuldades, ou ainda, de sentimentos.

Ansiedade e comida A ansiedade também pode gerar a busca compulsiva pela comida. Apesar de ser uma resposta normal ao perigo físico - e pode ser uma ferramenta útil para concentrar a mente, quando há o fim de um prazo que se aproxima - a ansiedade se torna um problema quando ela persiste muito além da ameaça imediata e passa a ser um traço da personalidade, onde tudo gera ansiedade.

Quando os sintomas como: preocupação descontrolada, inquietação, irritabilidade, apreensão, tensão muscular e problemas de concentração se tornam persistentes, afetando os hábitos e padrão de vida comum é chamado de Transtorno de Ansiedade Generalizada - TAG. No sentido literal, gula é o excesso de comer e beber, na sua simbologia maior significa voracidade: que devora e destrói. Entendendo essa simbologia, podemos relacionar que ao devorar o alimento compulsivamente, tenta-se, ainda que inconsciente, destruir o que está dentro. Agindo assim, sente culpa e se pune por ter perdido o controle, formando assim um círculo vicioso: come em excesso para fugir do que sente, culpa-se por isso, se pune comendo mais.

Há quem coma até não agüentar mais, podendo desenvolver a bulimia, que é um dos transtornos alimentares que se caracteriza por episódios repetidos de compulsões alimentares seguidas de comportamentos compensatórios inadequados, como vômitos auto-induzidos, mau uso de laxantes ou diuréticos. Pessoas com esse transtorno alimentar geralmente se envergonham de sua compulsão e procuram ocultar seus sintomas, podendo dificultar o diagnóstico. Duas características básicas são a perda de controle e a culpa. E na tentativa de não aumentar o peso, recorre ao vômito ou uso de laxantes, como se isso fosse capaz de diminuir os sentimentos que não consegue lidar. Depois de ter concentrado toda sua energia em colocar a comida para dentro, procura agora colocá-la para fora. A pergunta é: "O que na verdade queria colocar para dentro?" Com certeza não era comida o que precisava, pois se fosse não teria a necessidade de se livrar dela.

Gula intelectual A característica da gula é engolir e não digerir. Quantas vezes não digerimos o que nos acontece e simplesmente engolimos? Geralmente está associada à comida e à bebida, mas também pode ser entendida como gula intelectual inclusive. O sentido que está por trás da gula é o de estar funcionando abaixo das potencialidades, buscando sempre uma compensação pelo que acredita não se ter. A sensação é de não estar fazendo tudo que o potencial permite, vivendo sem atender expectativas. A atitude mental básica é: necessito aprender tudo. Essa característica pode levar à necessidade de monopolizar, desejando o poder cada vez mais para si.

Gula nas organizações Um exemplo da gula nas organizações é quando se compram equipamentos de última geração desnecessariamente ou quando os gestores centralizam o processo decisório e as informações. Ou ainda, a gula pelo poder, evidenciando um líder centralizador, que não confia ou que não quer confiar em sua equipe, porque na verdade, não confia em si mesmo e em seu potencial. Todas as decisões têm que partir dele, que precisa estar a par de todas as informações que saem do setor. Até os documentos mais banais têm de ter sua assinatura ou visto. A equipe passa a não decidir e fazer questão de não decidir nada. Todos os trabalhos são incompletos, pois o líder ainda dará a opinião final. Então, é inútil concluí-los.

A gula pode influenciar tanto nos relacionamentos quanto na produtividade das pessoas. O mais indicado para evitar os excessos que a gula pode gerar é descobrir que situações o levam a cometê-los, identificando as situações e lidando com cada uma delas. Não negue, nem faça que não está sentindo nada. Para obter o controle sob suas emoções é preciso aceitar o que está sentindo, assim ficará mais fácil identificá-la. É importante também reconhecer cada conquista e manter sua mente no presente que assim o resultado virá naturalmente.

Examine o que aconteceu naquele dia ou nos anteriores. O que o magoou ou o perturbou? Por exemplo, uma discussão com alguém, pressão no trabalho, recordação de antigos sofrimentos, estar fazendo o que não quer, etc. Os motivos podem ser muitos, mas você só conseguirá a recuperação quando perceber que sua necessidade está muito além de comer, beber, ter poder, afinal, nada disso é amor! E quando sentir esse amor por si mesmo, não terá mais a necessidade de cometer nenhum dos sete pecados capitais. Fonte de Pesquisa: 1.UOL.COM.BR

Luxúria

  • Pessoas inseguras podem ter muita sede de sexoViver em função da aparência demonstra não gostar de você como você é. Então, busca-se compensar essa falta de confiança na supervalorização do belo, do corpo, tanto no outro como em você A luxúria representa o desejo desordenado pelos prazeres sexuais. Pode ser definida como uma impulsividade desenfreada, um prazer pelo excesso, tendo também conotações sexuais. Opõe-se à propagação da espécie, sendo consumado apenas para satisfazer as próprias necessidades.

Segundo São Tomás de Aquino, a luxúria refere-se aos prazeres sensuais, onde ele lembra que tanto a comida quanto a relação sexual têm como finalidade a conservação da vida e, desde que utilizadas para esse fim, não são consideradas pecado. Na cultura cristã o sexo sempre esteve associado ao pecado, a algo sujo e mau, mas aceito em nome da procriação ou do amor, apesar de que em nossos dias o sexo ainda provoque muita culpa, em especial nas mulheres.

Porém, na época das cavernas, e por muito tempo depois, o que ligava homens e mulheres era o desejo físico, indiscriminado e passageiro, como se observa hoje nos animais, e infelizmente, em alguns homens. A associação estabelecida entre amor e sexo vem da necessidade cultural de "purificar" o sexo. Criou-se então o amor romântico, aquele sentimento nobre e elevado que uniria um homem e uma mulher.

A origem desse pecado capital pode ser intensificado e reforçado na infância, quando pais reprimem as crianças de todo e qualquer impulso sexual. Esses pais geram através da repressão muita culpa e criam assim adultos reprimidos sexualmente ou liberados em excesso. Do ponto de vista psíquico a grande diferença que a mulher estabelece entre sexo, amor e intimidade e, a pouca importância que os homens tendem a dar aos dois últimos, é fonte de muitos conflitos nos relacionamentos. Uma das causas da busca incessante por sexo, aparência e estética, tem origem na própria sociedade, na mídia, que vende a idéia que feliz é quem tem a beleza semelhante a da modelo da capa da revista.

Esse culto pelo belo, pela estética e o prazer geram muita angústia e insatisfação, quase sempre refletida na preocupação excessiva com o próprio físico, principalmente para quem está longe dos moldes ditados. Na publicidade a imagem de um homem bem-sucedido é sempre associada à fama, poder, dinheiro e belas mulheres. Isso mesmo, no plural. O homem desde pequeno é incentivado a ir à caça, a não se "prender" apenas a uma mulher, mas a ter muitas, como se isso demonstrasse seu poder e sua capacidade sexual. Nas rodas de amigos faz questão de contar suas peripécias sexuais, onde ninguém tem certeza do limite entre a realidade e a fantasia.

O sexo descompromissado e causal é muito mais procurado pelos homens, isso não quer dizer que muitas mulheres também não o procurem. Mas os homens em geral, não só separam muito bem o sexo do amor, como até fogem do amor, da intimidade e do compromisso. A razão destes comportamentos pode favorecer a compulsão pelo sexo, explicada em muitos casos pelo medo que os homens têm do envolvimento e da intimidade que esse amor acarreta e que vem literalmente do berço. Ou seja, da relação que mantiveram com suas mães e da forma mais ou menos traumática pela qual foram obrigados a se separar delas.

É evidente, que todo esse comportamento denota uma necessidade de defesa e proteção que oculta seu desejo maior: ser cuidado e acima de tudo amado. Porém, o medo da rejeição muitas vezes o impede de assumir tal necessidade. A pessoa foge da intimidade e se defende na busca pelo sexo excessivo, que se torna sua única fonte de prazer. Mas se a vontade obedece apenas ao prazer, a pessoa começa a buscar apenas o que lhe dá satisfação, poderá ocorrer sérios conflitos internos, pois quanto maior o apego ao material, ao físico, ao externo; menor será a busca pelos valores espirituais. Assim se afasta cada vez mais dos valores internos. Na verdade, a luxúria desvirtua a sensualidade e deforma o amor, tornando o apetite sexual insaciável.

Luxúria no trabalho Nas empresas este pecado pode ser identificado pelo assédio sexual: em nome da posição hierárquica "desfruto do poder de dominar" Aparece com isso a grande dificuldade de relacionamento entre homens e mulheres nos ambientes organizacionais, reforçando heranças culturais arraigadas bem como dificuldades emocionais de expressar a afetividade de forma saudável. No trabalho, a luxúria ainda pode ser percebida pela vontade de ter tudo para si, evidenciando um líder que não democratiza a maior riqueza de uma empresa e de seus colaboradores: o conhecimento.

Ou seja, o líder faz de tudo para deter o conhecimento e as informações da empresa e do mercado por medo de perder o controle da situação, medo de ver algum membro de sua equipe com capacidade e competência maior do que a sua. É típico, por exemplo, no líder que recebe os informativos e não repassa para a equipe ou que faz assinaturas de revistas para o departamento, mas somente ele as lê. Normalmente este tipo de líder não apura e não tem capacidade e competência técnica, preocupando-se somente em fazer com que outros membros não tenham acesso ao conhecimento o que, na sua cabeça, colocaria em risco a sua posição. Com isso, a equipe nota rapidamente este comportamento detentor do líder o que faz com que ele perca rapidamente a confiança da equipe. Nos fracassos, a equipe tende a culpar o líder por não fornecer as informações e conhecimentos importantes e necessários.

Luxúria e insegurança A luxúria demonstra uma grande insegurança e sobrepõe-se de tal modo que transforma a natural necessidade de amar e ser amado, em uma necessidade compulsiva e patológica de satisfação, geralmente uma busca pela satisfação imediata. Podemos encontrar muitas pessoas com "máscaras de bonzinho" para seduzir, conquistar, simplesmente para conseguir o que querem e, depois de satisfeitos, vão embora. Vivem em função da aparência, o que mostra uma pessoa que não consegue gostar de si como é, buscando compensar sua falta de confiança, supervalorizando o belo, o corpo, tanto no outro como em si. O autoconhecimento e em conseqüência o crescimento emocional podem levar a um grau de auto-aceitação e auto-estima capazes de restabelecer a capacidade de amar aos outros, e principalmente, a si mesmo.

Fonte de Pesquisa: Guia de mulher.con

Quais os Benefícios do Orégano?

  • Orégano A palavra orégano tem origem grega e significa “alegria da montanha”.Para os gregos, a erva tinha o poder mágico de trazer felicidade. Há quem se pergunte: como uma erva aromática pode facilitar a digestão dos alimentos se a usamos em tão pouca quantidade, apenas como tempero? Primeiro, apesar da pequena quantidade, as ervas atuam realçando o sabor dos alimentos e ativando a ação das glândulas salivares, que iniciam o processo digestivo.

Além disso, cada tipo de erva apresenta em sua composição princípios ativos presentes principalmente no óleo essencial, de forma que são capazes de agir no organismo mesmo quando a planta é usada apenas como um tempero. Mas, se a argumentação ainda não for convincente, é possível responder à esta pergunta seguindo as reações do nosso organismo quando exalamos o aroma de um prato preparado com ervas aromáticas:O aroma ativa as células nervosas das narinas que, imediatamente, transmitem o estímulo ao nosso cérebro com uma mensagem de que “o alimento está a caminho”.

O cérebro, por sua vez, passa a mensagem para as glândulas salivares, avisando-as que devem elevar a produção de saliva. O resultado é que aumenta a presença de uma enzima que ajuda a digerir os carboidratos, como batatas e massas em geral (pães, macarrão, pizzas, etc.). Outra mensagem é enviada ao estômago, para que aumente a quantidade de ácido clorídrico - principal elemento do suco gástrico. Enquanto isso, no intestino é estimulada a secreção de uma substância hormonal que ativa o pâncreas e o figado, colocando-os em alerta para o início do processo digestivo.

O orégano (Origanum vulgaris) é considerado um tônico para o aparelho digestivo, pois seu forte e inconfundível aroma, o sabor amarguinho e picante resultam do seu óleo essencial, composto por cervacol, cimeno, linalol e tanino que garantem as propriedades digestivas. A erva também é usada em infusão para tratar problemas como tosse, bronquite e cólicas intestinais.Estas propriedades eram bem conhecidas pelo antigo povo romano, que difundiu o uso do orégano por todo o seu império. Tanto isso é verdade, que hoje ele é um dos temperos mais adicionados em pratos típicos da cozinha italiana, como molhos de tomate, berinjela à parmegiana, massas e, é claro, pizzas. Na Grécia Antiga, esta erva também era valorizada. A palavra orégano (de Origanum) tem origem grega e significa “alegria da montanha”. Para os gregos, a erva tinha o poder mágico de trazer felicidade.

Orégano não é manjeronaOriginária das regiões da Ásia e Europa mediterrânea, a planta apresenta muitas espécies, sendo todas muito aromáticas. Erva perene, cuja altura pode variar de 25 a 80 cm, pertence à família das Labiadas. O orégano é uma planta herbácea, com raízes na forma de caules subterrâneos (rizomas). Bastante ramificado, produz folhas pequenas, ovais e pecioladas, medindo de 1 a 5 cm. As flores são pequenas e apresentam cores como o púrpura, rosa, branco ou uma mistura delas, surgindo do início do verão até meados do outono. Há regiões no Brasil, entretanto, onde a planta vive vários anos sem nunca produzir flores.

O orégano se propaga pela divisão das touceiras, por estaquia ou por sementes. O plantio deve ser feito em solo leve e rico em matéria orgânica. A planta se desenvolve bem sob sol pleno e precisa de proteção contra ventos fortes e frios.Como as folhas do orégano são muito parecidas com as da manjerona (Origanum majorana ou Majorana hortensis Moench.), as duas plantas são bastante confundidas. Ambas pertencem ao mesmo gênero (as duas são Origanum) e o orégano é inclusive conhecido como manjerona-silvestre ou selvagem. Mas as duas ervas diferem pelo tamanho, pela cor das flores (as da manjerona são violáceas ou branco-esverdeadas), pelo aroma e pelas folhas: a manjerona apresenta folhas mais ásperas, com uma textura mais firme e uma leve penugem. Fresco ou seco, o orégano exala um perfume intenso e muito agradável, porém, depois de seco, deve ser usado de preferência antes de completar um ano, pois começa a perder suas propriedades aromáticas.

Receita:Os gregos costumavam fazer um vinho aromático e digestivo com ramos de orégano. Esta receita pode ser adaptada para o preparo de um delicioso vinagre, ideal para temperar saladas, carnes e outros alimentos:Limpe e lave bem um ou dois ramos de orégano fresco. Enxugue com um pano e deixe secar completamente, até sumir toda a umidade. Esterilize um vidro ou garrafa e, depois de bem seco, coloque os ramos frescos de orégano. Encha com duas xícaras (cerca de 480 ml) de vinagre de vinho branco ou de maçã. Atenção: o vinagre deve cobrir a erva completamente. Feche bem com uma rolha e deixe descansar por 15 dias, agitando o vidro diariamente. Fonte de pesquisa: Jardim das flores

Despertar

Estava passeando pela Internet quando me deparei com esta estória, deveras interessante, gostei e postei no meu blog, vejam só:

Como saber se esta vivo ou morto? Sonhando ou acordado? ... Saia de trás deste escudo, covarde!... As lembranças passavam por sua mente como um turbilhão. E não só imagens. Sensações, sons, medos, angústias... Tudo saltava em sua mente como um mosaico difuso e abstrato. Cenas se formavam em sua cabeça e desapareciam tão rápida quanto vieram. Outras ainda duravam um pouco mais. Umas eram dolorosas... ... é inacreditável! Atingiu meu escudo!... ... outras, confortantes. ... Está se recuperando muito bem! Vai ficar bom em breve...

Houve uma batalha. Uma vitória quase garantida. Um ato heróico e suicida do inimigo. Uma manobra arriscada que deu certo. ... Você rasgou os olhos!... Então veio a cintilante explosão. Um dragão engoliu-o. Em seguida o silêncio quebrado por vozes distantes. ... Meu Deus, o que houve aqui? ... Ei, pode me ouvir? ... Levem-no para o helicóptero! Tudo o mais parecia confuso. Pessoas de branco a seu redor. Cuidando dele. Admiradas. ... Esta recuperação é fenomenal! ... Cuidem dele! Este homem é especial! Vozes. Sons. Cheiros. Cheiro de álcool, de remédio. De hospital. E de repente tudo isso desapareceu. E ele se viu em um descampado rochoso. Trajava sua armadura. Seu inimigo corria contra ele. Seu punho erguido, ameaçador, seu olhos ensangüentados. E então foi atingido. Em cheio! Reaja! - Ahhh! Morra maldito cavaleiro!

Mas sua explosão de cosmo apenas abriu um buraco de meio metro de raio na parede branca à sua frente. Olhou em volta e se viu cercado por uma cortina branca. Agora estava sentado em uma cama de hospital. Trajava apenas um avental hospitalar. O único som era o da copa da árvore que tocava a janela ao seu lado e arranhava o vidro. Puxou a cortina e deparou-se com uma enfermaria. Ao seu lado uma série de camas estavam alinhadas. Todas vazias e manchadas de sangue. Levantou-se. Sentiu alguma dificuldade em se equilibrar. Buscando apoio foi até um lavabo. Jogou água no rosto e encarou o espelho. - Al Ghul... Algol... Argol... Balançou a cabeça. Seu nome era Al Ghul, mas o chamavam de Argol.

Diante do espelhou buscou reconhecer-se. Tocou o rosto largo, de traços firmes, alisou os cabelos louros. Tocou o corpo em busca de ferimentos. Estava curado. Saiu cambaleante em busca de alguém. Percorreu os longos corredores absolutamente vazios. Estava tudo revirado naquele hospital, parecia que houvera uma guerra ali. Macas tombadas, medicamentos e aparelhos espalhados pelo chão. E o mais bizarro eram as manchas de sangue nas paredes e no chão.

Chegou à um saguão, na entrada do hospital. No balcão da recepção um computador estava ligado. O monitor ensangüentado e a tela rachada. Pôde ver a data e constatar assustado que dormira três dias. Foi até a rua. Ainda que não encontrara ninguém, sentia certo pudor, afinal estava nu, trajava apenas o fino avental. Percorreu as ruas absolutamente desertas. Carros parados, tombados, casas vazias. As vitrines das lojas estavam quebradas, muros pichados. Alguns estabelecimentos pegavam fogo. Argol estava convencido de que houvera uma guerra. Encontrou uma praça. Havia uma estátua no centro. Ao redor um carrinho de pipocas virado e uma banca de jornal revirada. Sentou em um banco e suspirou longamente observando o céu alaranjado. Fitou por longos instantes uma pichação em um muro adiante: “Quando não houver mais espaço no Inferno... Os mortos caminharão sobre a Terra.” O que estava acontecendo? Explodiu uma guerra? E em apenas três dias dizimou toda a cidade? Pouco provável... Resolveu então se levantar e ir até a banca de jornais em busca de informações.

Pegou um primeiro exemplar. A manchete em letras garrafais anunciava: “Os mortos andam!”. Achou sensacionalista demais. Buscou outro jornal e leu a manchete: “Seria um castigo dos deuses?”. Jogou fora também. Resolveu buscar as revistas, mas nenhuma delas trazia qualquer notícia sobre o ocorrido. As revistas são semanais ou quinzenais, não tiveram tempo para anunciar... Então achou uma edição extra de um jornal sério da Grécia. “Os mortos não morrem”, dizia a manchete. Folheou um pouco e achou uma entrevista. “Não importa o que façamos... Os mortos simplesmente não ficam mortos! Eles voltam e nada pode pará-los. Se encontrar um desses não há o que fazer, portanto corra. Corra o quanto puder e salve sua vida”. Eram as palavras de um médico. - Todos piraram por aqui...

Resolveu deixar os jornais de lado. Foi até uma loja de roupas ali na frente. Entrou pela porta escancarada e procurou algo para vestir no meio das peças reviradas. Pegou uma calça jeans, vestiu uma camiseta regata branca e uma camisa azul de algodão por cima. Procurou mais um pouco e achou um par de calçados, um desses tênis que se parecem com sapatos, de couro. Olhou-se no espelho, ajeitando a roupa no corpo. Há algum tempo não usava roupas mais comuns. A armadura era trajada apenas com um colante por debaixo, e quando não estava com ela tinha que usar aquelas roupas medievais do Santuário. Argol tinha uma ponta de vaidade e gostava de se vestir bem e desprezava aqueles trajes medievais horríveis, sentia-se mais confortável com a armadura do que com eles. Achou um pequeno lavabo, na certa destinado aos funcionários. Lavou bem o rosto e molhou os cabelos, prendendo-os para trás com um elástico que achou.

- Preciso sair desta cidade... Não quero nem saber o que aconteceu aqui... - disse para si mesmo. Ouviu um barulho. Virou-se rapidamente procurando a causa do som. Por um momento achou que tinha sido só impressão sua até ouvir novamente. E de novo. Então o som seco de uma batida tornou-se constante. Com cautela o cavaleiro voltou até o saguão da loja, onde percebeu que o som vinha de fora. Algo batia contra a vitrine da loja. Vez ou outra se ouvia um gemido rouco. Resolveu sair e verificar. Pé ante pé, cautelosamente foi até o lado de fora, e então viu... - Mas o quê! Quando se deparou com a cena ficou olhando intrigado. Um senhor batia incessantemente sua cabeça contra o vidro da vitrine, gemia e continuava a bater. Primeiramente o cavaleiro pensou em sair e ignorar o homem, mas quando viu um veio de sangue escorrendo por seu pescoço achou que ele precisasse de ajuda. - Senhor... Está bem? - aproximou-se ele. O homem virou de súbito, e a visão de seu rosto causou um arrepio imediato no cavaleiro. Seu estômago se embrulhou e um rápido pavor correu-lhe a espinha. O homem parecia um animal deformado. Rosnava e mostrava os dentes enquanto sua pele flácida se retorcia em uma expressão indescritivelmente animalesca. Sua carne parecia estar em decomposição, a pele estava acinzentada e cheia de manchas. Mas o maior espanto veio quando Argol constatou o ferimento que fez o sangue escorrer. Faltava um pedaço do pescoço do homem. Como se sua carne tivesse sido arrancado pela mordida de um animal selvagem deixando sua traquéia exposta. O sangue escorria lento e viscoso, muito escuro, como se já tivesse coagulado. - Mas que merda é essa! - exclamou Argol.

Antes que pudesse compreender qualquer coisa o homem avançou como um animal sedento por sangue e faminto por carne. Rosnando e mostrando os dentes tentava a todo custo morder o cavaleiro, que se viu encurralado. Fechou seu punho e tentou desferir um soco. Pensou em pedir socorro. Mas não havia ninguém. Nem nada a seu redor que pudesse usar como arma. Chegou a achar que estava em um terrível pesadelo. Como poderia uma cidade inteira sumir? E agora surgira uma besta demoníaca querendo arrancar-lhe pedaços com os dentes. Teria o mundo enlouquecido? Ou teria ele morrido e ido parar no inferno? Fonte de pesquisa: Geocites.com.br

Quantos Anos Vive um Elefante?

Vocês sabiam que um elefante Africano vive 70 anos? Pesa 6 toneladas, tem 4 metros de altura, e sua gestação dura 22 meses? Esses animais passam horas brincando na água e usando a tromba como chuveiro.Eles estão sempre viajando em busca de rios e lagos, pois bebem mais de 100 litros de água por dia e comem até 200 quilos de folhas e frutos. A dieta reforçada garante energia para longas caminhadas e força para arrancar galhos e árvores inteiras.Os machos adultos vivem solitários, mas as fêmeas e os filhotes se reúnem em grupos, liderados pela elefanta mais velha, que decide a hora de o rebanho comer, descansar e viajar. Os adultos ficam em volta e protegem as crianças.Quando nascem, os filhotes são indefesos e não sabem usar a tromba. Aos poucos, observando os mais velhos, aprendem a pegar seus alimentos.Para viver bem em grupo, os elefantes desenvolveram várias formas de comunicação.Eles emitem mais de 70 tipos de sons. Alguns são tão agudos ou graves que nem são percebidos pelos humanos.O curioso é que eles mudam seus sons de acordo com as condições do vento e do clima para conseguir dar avisos mesmo à distância. Eles fazem sons diferentes quando querem encontrar parceiros para o namoro, agrupar a turma para viajar ou avisar sobre algum perigo que se aproxima.BRONCAS E CARINHOSOs movimentos são outra forma de trocar informações. Para brincar com os filhotes e incentivar seu desenvolvimento, os adultos se ajoelham. Quando ficam animados, correm de um lado para o outro. Já os mais jovens costumam se jogar sobre a vegetação e correr para exercitar. Se estão bravos, agitam as orelhas e batem a tromba no chão.Os toques com a tromba podem demonstrar carinho, amizade e até força, dependendo da situação. As mães elefantas, por exemplo, costumam empurrar de leve os filhotes para dar uma bronca quando eles fazem algo de errado.Além de inteligência bem desenvolvida, esses bichos têm ótima memória. Mesmo depois de muito tempo longe, reconhecem companheiros de seu grupo. E em experiências científicas foram capazes de reconhecer palavras que tinham ouvido anos antes.A tromba é forte, ágil e muito sensível. É usada para farejar, perceber o ambiente pelo tato e também para pegar objetos, beber água e tomar banho.Ele usa os dentes de marfim para se defender, escavar em busca de água e erguer obstáculos. Dentro da boca tem outros dentes grandes como tijolos. Os elefantes mais velhos têm dentes mais sensíveis e preferem comidas macias, comuns em áreas úmidas.As orelhas funcionam como uma espécie de ar-condicionado. Quando os elefantes as abanam nos dias der calor, o sangue é resfriado e, ao circular, ajuda refrescar o resto do corpo.As patas são curtas e fortes e os pés são redondos, com os dedos unidos em posição vertical. Por dentro da base, há uma espécie de almofada, que amortece o peso e facilita os movimentos em locais acidentados.Novidades na selvaAo estudar características genéticas de elefantes africanos, os cientistas descobriram que há duas espécies desses mamíferos na África: os Loxodonta africana, que moram no cerrado, e os Loxodonta cyclotis, que habitam florestas. Eles são quase iguais fisicamente, mas têm pequenas diferenças genéticas e por isso são considerados animais de espécie diferentes.
Elefante Asiático: Altura: Até 3 metros. Peso: Entre 3 e 5 toneladas.Tempo de vida: Até 50 anos.Gestação: De 20 a 22 meses.Onde vive: Nas florestas tropicais da Índia e do Nepal.Características: orelhas e tromba menores que as do africano, costas redondadas e apenas os machos têm dentes de marfim.Características: orelhas e tromba maiores que as do asiático, costas inclinadas e pele amassada. Machos e fêmeas tem dentes de marfim.
Fonte de Pesquisa: VeterinariaSão Francisco.com.br

O que é Ilusão de Ótica?

Ilusão de óptica A ilusão do tabuleiro de damas: o quadrado A é tão escuro quanto o quadrado B, embora não pareça. O termo Ilusão de óptica aplica-se a todas ilusões que «enganam» o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendo-nos vê-la de um modo erróneo. Algumas são de carácter fisiológico, outras de carácter cognitivo. As ilusões de óptica podem surgir naturalmente ou serem criadas por astúcias visuais específicas que demonstram certas hipóteses sobre o funcionamento do sistema visual humano. Imagens que causam ilusão de óptica são largamente utilizados nas artes, por exemplo nas obras gráficas de M. C. Escher. Uma explicação possível das muitas ilusões ópticas A explicação possível das ilusões ópticas é debatida extensamente. No entanto, os resultados da investigação mais recente indicam que as ilusões emergem simplesmente da assinatura do modo estatístico e empírico como todos os dados perceptivos visuais são gerados1. Os circuitos neuronais do nosso sistema visual evoluem, por aprendizagem neuronal, para um sistema que faz interpretações muito eficientes das cenas 3D usuais, com base na emergência no nosso cérebro de modelos simplificados que tornam muito rápida e eficiente essa interpretação mas causam muitas ilusões ópticas em situações fora do comum. A nossa percepção do mundo é em grande parte auto-produzida. Os estímulos visuais não são estáveis: por exemplo, os comprimentos de onda da luz reflectida pelas superfícies mudam com as alterações na iluminação. Contudo o cérebro atribui-lhes uma cor constante. Uma mão a gesticular produz uma imagem sempre diferente e, no entanto, o cérebro classifica-a consistentemente como uma mão. O tamanho da imagem de um objecto na retina varia com a sua distância mas o cérebro consegue perceber qual é o seu «verdadeiro» tamanho. A tarefa do cérebro é extrair as características constantes e invariantes dos objectos a partir da enorme inundação de informação sempre mutável que recebe. O cérebro pode também deduzir a distância relativa entre dois objectos quando há sobreposição, interposição ou oclusão. E pode deduzir a forma de um objecto a partir das sombras. O que implica uma aprendizagem da perspectiva linear. No entanto, existem vários tipos de ilusões de distância e profundidade que surgem quando esses mecanismos de dedução inconsciente resultam em deduções errónea. A imagem da retina é a fonte principal de dados que dirige a visão mas o que nós vemos é uma respresentação “virtual” 3D da cena em frente a nós. Não vemos uma imagem física do mundo, vemos objectos. E o mundo físico em si não está separado em objectos. Vemos o mundo de acordo com a maneira como o nosso cérebro o organiza. O processo de ver é um de «completar» o que está em frente a nós com aquilo que o nosso cérebro julga estar a ver. O que vemos não é a imagem na nossa retina - é uma imagem tridimensional criada no cérebro, com base na informação sobre as características que encontramos mas também com base nas nossas «opiniões» sobre o que estamos a ver. O que vemos é sempre, em certa medida, uma ilusão. A nossa imagem mental do mundo só vagamente tem por base a realidade. Porque a visão é um processo em que a informação que vem dos nossos olhos converge com a que vem das nossas memórias. Os nomes, as cores, as formas usuais e a outra informação sobre as coisas que nós vemos surgem instantaneamente nos nossos circuitos neuronais e influenciam a representação da cena. As propriedades percebidas dos objectos, tais como o brilho, tamanho angular, e cor, são “determinadas” inconscientemente e não são propriedades físicas reais. As ilusões surgem quando os “julgamentos” implícitos na análise inconsciente da cena entram em conflito com a análise consciente e raciocinada sobre ela. A interpretação do que vemos no mundo exterior é uma tarefa muito complexa. Já se descobriram mais de 30 áreas diferentes no cérebro usadas para o processamento da visão. Umas parecem corresponder ao movimento, outras à cor, outras à profundidade (distância) e mesmo à direcção de um contorno. E o nosso sistema visual e o nosso cérebro tornam as coisas mais simples do que aquilo que elas são na realidade. E é essa simplificação, que nos permite uma apreensão mais rápida (ainda que imperfeita) da «realidade exterior», que dá origem às ilusões de óptica. Uma ilusão de luminosidade A ilusão do tabuleiro de damas A luminosidade é uma variável subjectiva que não corresponde de um modo preciso a uma quantidade física. É uma estimativa da reflectância real dos objectos (a proporção de luz incidente que é reflectida por uma superfície), feita pelo sistema visual. Note que vemos o quadrado A como sendo mais escuro do que o quadrado B. No entanto, como se vê pela figura da direita, em que simplesmente se adicionou duas barras com a mesma cor de A, ambos têm exactamente a mesma cor - têm a mesma luminância (a quantidade de luz visível que chega ao olho vindo da superfície é a mesma). O que se passa é que o sistema visual não se limita a medir a quantidade de luz que chega ao olho, que é influenciada pelas sombras. Parece ter em conta o contraste local e saber que as mudanças de luz na transição entre superfícies de cores diferentes são geralmente mais abruptas do que as causadas por sombras. O sistema visual «sabiamente» usa apenas a informação sobre as transições mais abruptas para construir a imagem de reflectância. E por isso estima a cor dos objectos sem se deixar enganar pelas sombras de um objecto visível. É uma «ilusão» que mostra o sucesso do sistema visual. Não é um bom medidor de luz, mas esse não é o seu propósito: se o sistema visual se baseasse apenas na luminância, não distinguiríamos uma superfície branca mal iluminada de uma superfície negra muito iluminada. A capacidade que o sistema tem para o fazer é aquilo a que se chama a «constância da luminosidade». Uma ilusão de distância O sistema visual «conhece a perspectiva», e isso é-nos muito útil para interpretar uma imagem tridimensional. Mas isso gera algumas ilusões, quando numa figura plana há pistas que enganam o sistema visual e o levam erradamente a fazer uma interpretação usando a perspectiva. Em situações usuais, quando o sistema visual detecta linhas que parecem paralelas (embora na imagem da retina não o sejam), usa o seu ângulo para estimar o ângulo do nosso olhar relativamente ao solo. É um mecanismo automático que nos é muito útil. Mas o que se passa é que o sistema visual por vezes o usa erradamente no caso de certas figuras planas em que não se parece justificável. Note, por exemplo, que na figura, vemos a linha que está em baixo como sendo mais curta do que a outra. Mas têm exactamente o mesmo tamanho. Isso acontece porque o sistema visual usa o ângulo entre as duas rectas laterais para estimar o ângulo do nosso olhar relativamente ao solo. E isso faz com que pense que a linha de baixo está mais próxima. Ora, se ambas têm a mesma aparência visual e a linha de cima está mais longe, então ela deve ser na realidade mais longa. E é assim mesmo que a vemos. O sistema visual (julgando estar a ser muito esperto) engana-se redondamente. Mas esta é uma «ilusão» que mostra o sucesso do sistema visual na estimativa da perspectiva. A capacidade que ele tem para o fazer é aquilo a que se chama a «constância do tamanho» dos objectos. É essa capacidade que faz com que, quando uma pessoa se afasta de nós, não a «sintamos» a diminuir de tamanho. E, quando vemos uma pessoa ao longe, não temos geralmente a sensação de que ela é minúscula. Ou seja, existe um mecanismo cerebral que impõe a constância do tamanho dos objectos, como se eliminasse o efeito da perspectiva. E o mecanismo funciona com bastante precisão. Se virmos uma folha de um certo tamanho ao longe, desde que a distância não seja exagerada, e tivermos ao nosso lado algumas folhas de vários tamanhos diferentes, sabemos normalmente escolher entre elas a que tem o mesmo tamanho da que está longe! O problema é quando esse mecanismo é usado indevidamente... . Fonte de pesquisa: Google
Foto: Rodrigo Piva

segunda-feira, março 2

Tenis Um Ótimo Esporte

O tenis é um esporte maravilhoso, deixa o corpo tanto de homens como de mulheres perfeitos. É um esporte que mexe com todos os músculos do corpo e principalmente com a mente do jogador. Geralmente, se começa de criança, mas muita gente joga por hobbie nos Clubes todas as noites. Só tem um porém, é um esporte tão caro quanto o da F1, se você não tiver “Money”, para viajar, arrumar patrocinadores, etc... e tal nada feito. È um esporte para gente rica, pois as roupas são caras, uma raquete de tênis boa, custa uma fortuna, e ainda se quiser participar de torneios, o negócio complica ainda mais. É uma pena pois seria um esporte perfeiro para quem quer manter-se na linha, queima muita caloria, pois você: corre, anda, pula, estica os braços, firma os braços, os quadris, as pernas, a cintura, e a mente, enfim ele é completo. Pois você faz tudo isso, em uma só jogada. Mas... porque não jogar por prazer? Exatamente, se você é sócio de algum clube, comece a jogar tênis, você terá o corpo que pediu a Deus.!!! Se não for sócio de nenhum clube, existem lugares em que você aluga uma quadra por uma hora, e joga. Vale a pena. Lulucha

Como os Astronautas Tomam Banho?

Sabiam que os astronautas não podem tomar banho durante a viagem inteira? Pois é, ainda bem que as roupas são anti-transpirantes, pois já imaginaram o cheiro que ia ficar dentro da espaçonave??? Êles se limpam com uma toalhinha molhada com água e sabão e mais nada. Eu hein??? Lulucha

Você Já Ouviu Falar dos Divertidos Produtos da Think Geek?

Gente, alguém já ouviu falar dos produtos super originais da Think Geek? Nossa é a maior sensação do momento, tem cada coisa, cada brinquedo bem bolado, e os relógios de cabeceira então, é destes que vou falar neste artigo, tem pra todos os gostos e são super imaginativos. Vejam:
Um épico relógio! Show your love of numbers with this awesome clock! Mostre seu amor de números com este fantástico relógio! Reminiscent of the Rosetta Stone this multi-format alarm clock helps you easily convert between different numbering systems. Reminiscent da Rosetta Stone este multi-formato despertador ajuda você converter facilmente entre diferentes sistemas de numeração. Do you need to be able to effortlessly read the time in Binary or Hexadecimal? Você precisa ser capaz de ler o tempo effortlessly em binário ou Hexadecimal? Well that's debatable - but quickly converting a time display like C:2B into 12:43 (while others stare blankly at this clock) makes it pretty clear that you are a human possessing superior number skills. Bem isso é discutível -, mas rapidamente converter um tempo mostrar como C: 2B em 12:43 (enquanto outros olham sem expressão neste relógio) torna bastante claro que você é um ser humano que possuam número superior habilidades. Like the enigmatic monolith from 2001 , this clock will appear only as a mysterious geometric shape to those of inferior intelligence. Tal como o enigmático monolito de 2001, este relógio irá aparecer apenas como uma misteriosa forma geométrica para aqueles de menor inteligência. The more evolved will easily decode the elegant time display rendered by its LEDs. Quanto mais evoluído facilmente decodificar o tempo elegante exibição prestados pelos seus LEDs. Others may appreciate beautiful words or works of art but your language has always been numbers, the closest expression of eternal truth. Outros podem apreciar belas palavras ou obras de arte, mas a sua linguagem tem sido sempre números, a expressão mais próximo da verdade eterna. Displays the time in multiple formats: Standard, Hexadecimal, Octal, Binary, Roman Mostra o tempo em múltiplos formatos: Standard, Hexadecimal, Octal, Binário, Roman Unix epoch time display Unix epoch tempo exibição Day, month, year display Dia, mês, ano visor Date display and Unix epoch display can be turned off/on Data de exibição e Unix epoch ecrã pode ser desactivada / ontário 12-hour (AM/PM) or 24-hour (military time) 12 horas (AM / PM) ou 24 horas (hora militar) Alarm clock with snooze and two volume settings (Futuristic/Retro Computing Alarm Tone!) Despertador com soneca e duas definições de volume (futurista / retrô Computing Alarme Tone!) Back-up power from two AA batteries Back-up de energia duas pilhas AA USB port on back provides output power [iPhone charging adapter is available ] Porta USB na traseira proporciona potência de saída [iPhone tarifação adaptador está disponível] Awesome LED display Awesome LEDs Dimensions: 7" x 2.6" x 2.2" Dimensões: 7 "x 2.6" x 2.2 " Comes with: Clock, AC power adapter, instructions, conversion chart (for the weak minded) Vem com: Relógio, AC Power Adapter, instruções conversão gráfico (para a fraqueza do espírito) Exclusive product designed and manufactured by ThinkGeek Exclusivo produto concebido e fabricado pela ThinkGeek zzz... hum, o qu? #@$%!! #@$%!! Come back here! Voltem aqui! Sleep. Dormir. The demesne of Hypnos and Morpheus. O patrimônio de Hypnos e Morfeu. Once the playground for the exhausted geek, now a wasteland of antiproductivity. Uma vez que o parque infantil para os esgotados geek, que passou de um terreno baldio antiproductivity. Are you writing code? Estás a escrever código? No. Are you pwning n00bs? Não. Tem pwning n00bs? No. Are you farming gold so you can buy that mount in Silvermoon? Não. Tem a agricultura ouro assim que você pode comprar em Silvermoon que montar? No. Não. Sleep when you die, man. Durma quando você morrer, cara. Staying awake is the only way to get things done anymore. Ficar desperto é a única maneira de fazer as coisas mais. So when your weekly intake of REM is limited to the single digits, you need an effective waking mechanism. Então, quando a sua ingestão semanal de REM está limitada ao único dígitos, você precisa de um mecanismo eficaz acordar. Something to jog your mind as well as your body in an effort to pump blood back to your extremities and grey matter. Algo para correr a sua mente, bem como o seu corpo em um esforço para bombear o sangue de volta ao seu extremidades e da massa cinzenta. Clocky is here! Clocky é aqui! All Hail Clocky! Todos Clocky Hail! This little wonderful wheeled alarm clock started as an engineering student's project. Este pequeno maravilhosas rodas despertador começou como um estudante de engenharia do projeto. Having trouble waking up herself, Gauri Nanda developed Clocky to shriek annoyingly and effectively, waking you up. Tendo problemas para despertar sozinha, Gauri Nanda Clocky desenvolvido para guincho annoyingly e eficaz, acordando-te. The fun doesn't end there, kiddies. A diversão não termina aí, gatinhas. It leaps off of your night stand, and drives around your room, making random turns and racing away from your grasp. Ele salta de cima de seu estande noite, e movimentações em torno de seu quarto, fazendo voltas e aleatória corridas longe de seu alcance. Now you have to get out of bed and hunt the little bugger down to turn it off. Agora você tem que sair da cama e caçar o Demônio pouco baixo para o desligar. Now, you're awake, and it's time to get things done. Agora, você está acordado, e é hora de fazer as coisas. Booya. Booya. Super Ninja Vivos Alarme Even Ninjas need their sleep. Mesmo Ninjas sua necessidade sono. For a Ninja, sleep is a time of renewal, contemplation, and rejuvenation. Para um Ninja, o sono é um momento de renovação, a contemplação, e rejuvenescimento. And when a Ninja sleeps, it is a very deep sleep. E quando um Ninja dorme, é um sono muito profundo. Most sleeping Ninjas can only be roused from slumber by another Ninja, which is a big problem if you are a Ninja, are tired, must wake up for a secret Ninja mission, and the only Ninja in your office. A maioria dorme Ninjas só podem ser despertamo de sono por outro Ninja, que é um grande problema se você for um ninja, estão cansados, devem despertar para uma missão secreta Ninja, eo único Ninja em seu escritório. Good thing we found the Sonic Bomb Clock - it will wake even the soundest Ninja Nap. Boa coisa que encontrou o Sonic Bomb Clock - ela vai acordar mesmo os sólidos Ninja Nap. The Sonic Bomb Clock has an adjustable volume alarm with a maximum loudness of 113 decibels (just for reference, a jackhammer is about 100 decibels!) And the bed shaker does just that. O Sonic Bomb Clock tem um volume ajustável alarme com um volume máximo de 113 decibéis (apenas para referência, um martelo pneumático é de cerca de 100 decibéis!) E a cama agitador não apenas isso. Slip it under your mattress and your ears will bleed and your bed will shake, and there is no way you will oversleep. Slip-lo debaixo do seu colchão e os seus ouvidos vão sangrar e sua cama vai tremer, e não há nenhuma maneira que você vai acordar tarde. Or, you could turn the sound alarm off and tape the bed shaker to your office chair. Ou, você pode transformar o som alarme desligado ea fita da cama agitador para o seu escritório cadeira. You'll be vibrated awake without disturbing the drones. Você será vibrável desperto sem perturbar os drones. Then you can get back to your Ninja activity refreshed and ready for action. Então você pode voltar à sua actividade Ninja refrescada e pronto para a ação. Stack 'em como você deseja que eles A customer sent us an email once and she said, 'ThinkGeek? Um cliente nos enviou um e-mail uma vez e ela disse, 'ThinkGeek? Why can't you make us an alarm clock that has a techie feel but is also stylish?' Por que você não pode fazer-nos um despertador que tem um techie sentir, mas também é elegante? We pondered the question, drafted some blueprints, built a prototype from pop tarts and LED arrays, and, voila - the Matrix Cube Clock was born. Nós ponderou a questão, elaborado alguns esquemas, construído um protótipo de pop tortas e LED arrays, e voila - o Matrix Cube Relógio nasceu. Ask, and you shall receive. Pergunte, e você deve receber. Connected by thin ribbon cables, each clock module can be stacked vertically, horizontally or in a pyramid, depending on your mood and the alignment of Jupiter and Saturn's moons. Conectados por finos cabos fita, cada módulo relógio pode ser empilhados verticalmente, horizontalmente ou em uma pirâmide, dependendo de seu humor e ao alinhamento das luas de Júpiter e Saturno. Dimensões: Cada cubo é de aproximadamente 3,5 "quadrado. 12 ou 24 horas formato disponível! Ainda inclui um botão de soneca. Woohoo! Um cubo Friendly Nikola Tesla Clássico We are certain you've seen these plasma balls before. Estamos certos de que você vê essas bolas antes de plasma. They've been around ever since bad hair bands from the eighties. Eles foram em torno desde cabelo ruim bandas do anos oitenta. Recently they've become available in tech friendly USB versions so we've decided to put this classic on your must have list. Recentemente eles se tornam disponíveis em tecnologia amigável USB versões por isso decidiu colocar este clássico deve ter em sua lista. Our only question really is why can't we have amazing, affordable, *NEW* desktop science toys invented in the twenty first century? Nossa única questão realmente é a razão pela qual não pode, temos surpreendente, a preços acessíveis * NOVO * desktop ciência brinquedos inventada no século XXI? Things like mini USB desktop wormholes, or keychain Schroedinger's kitten boxes? Coisas como mini USB desktop wormholes, ou chaves Schroedinger caixas da gatinha? If you can't give us jetpacks, at least make some for our action figures... Se você não pode dar-nos jetpacks, pelo menos fazer alguns números para a nossa acção ... But ThinkGeek, How does the USB Plasma Ball Really Work? Mas ThinkGeek, Como é que o USB Plasma Ball realmente funciona? Glad you asked. Que bom que você pediu. A combination of interesting and fun gasses (like Argon) are first trapped inside a plastic sphere at relatively low pressures. Uma combinação interessante e divertido de gases (como o Árgon) são primeiro preso dentro de uma esfera em plástico relativamente baixas pressões. An alternating current, at relatively high voltages (Hey, this is USB remember, so it can't get too crazy), are pumped into the sphere via an electrode in the center. Uma corrente alternada, a relativamente alta tensão (Ei, esta é USB lembrar, por isso não podem ficar muito louco), é bombeada para a esfera através de um eletrodo no centro. This energy causes electrons to be stripped from the gasses,leaving in its wake some positively charged ions and a gorgeous gaseous and electrically conductive environment (aka Plasma). Esta energia provoca elétrons de ser separada do gases, deixando em sua esteira alguns íons carregados positivamente e uma linda e gasosos electricamente condutivo ambiente (também conhecido por plasma). That high voltage served up through the electrode will now arc up through the plasma to the lower voltage edge of the plastic sphere (starting at the top where the temperature is greater). Isso serviu de alta tensão por meio do eletrodo vai agora até o arco de plasma a baixa tensão borda da esfera de plástico (começando no topo onde a temperatura é maior). The arcs glow because they are hotter than the surrounding plasma. Os arcos brilham porque estão mais quente do que o rodeia plasma. You can touch the plastic and the arcs will strongly congregate to your touch because you will be creating an even lower voltage jump from the electrode. Você pode tocar o plástico e os arcos irá reunir-se fortemente para o seu toque, porque você estará criando um salto ainda mais baixa tensão a partir do eletrodo. All this made possible by the evil genius of Nikola Tesla, oh, and some science. Tudo isto tornou possível pelo gênio do mal de Nikola Tesla, oh, e algumas ciências. Powered by an included USB cable, this desktop Plasma Ball is about stands about 6 inches high and includes an on/off switch. Alimentado por um cabo USB incluído, este desktop Plasma Ball é de cerca de estandes de cerca de 6 polegadas e alta inclui um interruptor de ligar / desligar. While it emits a very low current, it does so at a relatively high-voltage and so it does produce some EMF. Enquanto ela emite uma corrente muito baixa, fá-lo em uma proporção relativamente alta tensão e, por isso, não produzir alguns EMF. Respect your plasma ball and it will respect you! Respeito a sua bola de plasma e que irá respeitar-te! Fonte de Pesquisa: Think Geek

domingo, março 1

Dubai está Falida?

Por incrível que pareça, Dubai uma das cidades mais lindas do mundo, está falida. Com a queda do petróleo, os gastos em Dubai diminuiram, os projetos de construção estão parados, cerca de US$ 580 bilhões de dólares. E acreditem se quizer, o futuro de Dubai depende apenas de um unico homem, o homem mais rico do mundo, Abu Dhabi que detem 95% das reservas de petróleo dos EUA. Atualmente, 90% de estrangeiros moram em Dubai. O nº de desempregados estrangeiros aumentou consideravelmente. Nos EUA, um desempregado estrangeiro, tem 30 dias para arrumar outro emprego ou então terá que sair do país. Em Dubai. os estrangeiros estão fugindo, literalmente, estão deixando os carros abandonados no aeroporto, com um bilhete no para brisas do carro: "o dono não voltará para pegar o carro", todos estão com dívidas bancárias, cheques sem fundo... etc... Então para não irem para a cadeia estão fugindo com os bolsos vazios mesmo. Os profissionais que antes levavam uma vida de sheiks, estão abandonando os empregos e fugindo do país. Acabou a mordomia. Dirigentes de dois emirados, já injetarm US$ 10 bilhões de dólares nos cofres de Dubai, para ajudar as estatais a pagarem dívidas e impedir a falência de pequenos empresários. Para Abu Dhabi, o preço será a perda da influência política de Dubai e o desaparecimento das empresas. Christopher Davidson, professor da Universidade Durham, no Reino Unido, e especialista na região diz: "O oásis artificial no meio do deserto pode se tornar uma grande e cara miragem". Sinceramente, é uma pena que tantos que queriam ter tido a coragem de erguer uma cidade como Dubai, e não conseguiram, pensem assim!!! Fonte de pesquisa: Revista Epoca, escrito por Lulucha.

Jim Clark - O Escocês Voador

Jim Clark, um corredor para ninguém botar defeito, foi o maior piloto de F1 depois de Fangio, teve uma morte estúpida, como a do Senna, em um Campeonato de F2, no qual ele nem deveria estar correndo, mas por amor ao esporte não recusou e correu. Ele morreu naquele dia, e na hora. Seu amigo inseparável e rival Graham Hill nunca se recuperou pela perda do amigo. Diziam que Senna era muito parecido, no jeito de correr, com Jim Clark. Houve uma vez em que ao ganhar uma corrida, Senna disse: "Eu sentí a presença de Jim Clark durante toda a corrida." Vejam reportagem:
Chovia sobre Hockenheim na tarde de 7 de abril de 1968 quando foi dada a largada para mais uma etapa do campeonato europeu de Fórmula 2. Aquele que muitos consideram o maior piloto de todos os tempos estava disputando a prova mas não ia nada bem. Seu carro, um Lotus 48B pintado de vermelho, branco e dourado, tivera problemas durante todo o final de semana. O motor falhava e os pneus Firestone não rendiam bem sob a chuva. Na 7a volta da corrida, o Lotus teve algum problema, muito provavelmente um pneu furado, e saiu da pista a despeito dos esforços de seu piloto para controla-lo. Hockenheim, todos sabem, foi construído em meio a uma floresta. Ainda assim, naqueles tempos distantes, onde qualquer proteção para pilotos era confundida com falta de coragem, ninguém se preocupou em cercar a pista com guard rails de forma que o piloto viu-se em meio às árvores e acabou por atingir em cheio uma delas. O choque foi terrível. O carro despedaçou-se, o piloto teve morte instantânea. Chegava ao fim, trinta e cinco anos atrás, de forma terrivelmente simples e cruel a vida e a carreira de Jim Clark, um piloto que só pode ser comparado a Fangio e Senna. Neste especial em homenagem à memória do grande piloto, GPTotal lembra algumas passagens da sua carreira. MONZA 61 Clark com o Lotus 21, que ele usou na temporada 61 Jim Clark, pilotando um Lotus, esteve envolvido no pior acidente da história da Fórmula 1. Em Monza 61, ele disputava posição com Wolfgang von Trips, piloto da Ferrari que liderava o campeonato e garantiria o título se chegasse em 2o. Na segunda volta da corrida, Clark e von Trips chegaram juntos ao ponto de frenagem para a Curva Parabólica. Clark teria forçado a passagem por fora e von Trips, que vinha por dentro, Os restos do Ferrari de von Trips após o acidente com Clark subitamente mudou a trajetória do seu Ferrari, tendo batido com a traseira contra o bico do Lotus. Os dois carros derraparam, tendo o Ferrari voado sobre o público que se aglomerava ao lado da pista. von Trips e mais treze pessoas morreram. Muitas outras ficaram feridas. Clark saiu rapidamente da Itália, recusando-se a depor no inquérito policial que se seguiu ao acidente, Por isso, ficou algumas horas preso ao retornar ao país, tempos depois. Ele não sabia mas este seria apenas o primeiro trágico incidente da Lotus em Monza. Anos mais tarde perderiam a vida em Monza outros dois pilotos da equipe, Jochen Rindt e Ronnie Peterson SPA 62 Com o Lotus 25 na Bélgica 62, sua primeria vitória na F1 Jim Clark correu por apenas uma equipe em toda a sua carreira na Fórmula 1, a Lotus. Ele desenvolveu uma profunda amizade e identidade profissional com Colin Chapman, fundador da equipe, formando com ele uma das duplas mais famosas do automobilismo de todos os tempos. Clark estreou na equipe em 60, aos 24 anos, e logo se tornou primeiro piloto. Clark e Colin Chapman, uma das mais famosas dupla do automobilismo de todos os tempos Sua primeira vitória na Fórmula 1 veio em 62, em Spa, uma pista que sempre detestou. Tinha seus motivos. Clark disputou lá, em 58, uma de suas primeiras corridas no exterior e viu morrer um piloto que admirava, Archie Scott-Brown. Em 1960, durante o seu segundo GP, Clark testemunhou a morte de dois colegas, C.Bristow e Alan Stacey, seu companheiro de equipe na Lotus. Uma ano mais tarde, sempre em Spa, Clark assistiu ao acidente com Cliff Allison, grave a ponto de obrigá-lo a abandonar o automobilismo. Mesmo assim, Clark não se deixou intimidar por Spa, com suas curvas ultravelozes e muito mais perigosas do que atualmente. Ele dominou seu ódio e venceu os GPs de 62, 63, 64 e 65. Apenas dois pilotos superaram a marca de Clark em Spa, Senna e Schumacher. Detalhe: em 62, Clark venceu porque seu companheiro de equipe recebeu ordem para deixá-lo passar... ÁFRICA DO SUL 62 Uma porca perdida e lá se vai o título de 62 O campeonato de 61 havia sido disputado com um regulamento totalmente novo: os carros deviam ser equipados com motores de 1 500 cc e peso mínimo de 450 kg. A regra não agradou aos construtores ingleses. Até então, os carros de Fórmula 1 tinham 2 500 cc sem limitação de peso. Os construtores ingleses consideravam a mudança de regulamento uma manobra esperta da Ferrari. De fato, os carros italianos foram especialmente bem em 61 mas, em 62, os ingleses viraram o jogo, chegando à última etapa do campeonato, a ser disputada na África do Sul, com dois dos seus pilotos com chances de chegar ao título: Graham Hill, da BRM, e Jim Clark. Clark com o amigo e rival, Graham Hill Ao fundo, o filho de Hill, Damon Ambos estavam na primeira fila e Clark, como costumava fazer, disparou na frente, restando a Hill apenas defender a 2a posição e aguardar pelos acontecimentos. Sua paciência foi premiada. A vinte volta do final, o motor Climax do Lotus começou a soltar uma fumaça branca. Clark foi para os boxes, onde os mecânicos viram que uma porca havia se soltado, fazendo com que o óleo espirrasse sobre o escapamento do carro. Nada mais havia a fazer. Hill correu tranqüilo em direção à vitória na corrida e no campeonato. Foi o primeiro de uma série de azares de Clark. INDIANÁPOLIS 63 O Lotus 29, usado por Clark em Indy 63 Ao visitar Indianápolis em 62, a convite do piloto Dan Gurney, Colin Chapman ficou impressionado com duas coisas: o atraso dos construtores americanos em relação aos europeus e os altíssimos prêmios pagos aos vencedores das 500 Milhas. Chapman pensou que poderia adaptar seu Lotus 25 para Indy e, quem sabe, ganhar uns dólares bem fáceis. E assim, com o apoio da Ford, a Lotus alinhou um carro para Clark nas 500 Milhas de 63. Os americanos acharam graça. Eles corriam - todos eles - em carros com motores dianteiros que mediam e pesavam consideravelmente mais do que o Lotus de Clark. O carro de Parnelli Jones em Indy 63 Mas rapidamente aprenderam a respeitar o carrinho pintado de verde com faixas amarelas. Veloz e econômico, o Lotus foi capaz de correr as 500 Milhas fazendo apenas dois pitstops ante três de todo o resto do grid. Assim, na fase final da corrida, mesmo sendo menos potente que os carrões americanos, Clark estava em 2o, atrás de Parnelli Jones, que ainda precisava fazer seu último pitstop. Foi quando o carro do americano começou a soltar óleo na pista. Normalmente isso obrigaria o piloto a parar imediatamente sob risco de ser desclassificado. Mas Jones não parou mesmo depois de ter provocado a derrapagem de dois carros. Chapman foi protestar. O diretor da corrida calmamente pegou um binóculo, deu uma rápida olhada no carro de Jones e sentenciou: é apenas água o que está vazando. O autódromo inteiro sabia que era óleo mas o diretor, obviamente pensando “estes ingleses metidos não vão ganhar fácil assim da gente” achou melhor ficar na dele. Algumas voltas mais e o óleo acabou provocando um acidente (o piloto acidentado foi reclamar no dia seguinte com Jones e acabou tomando um soco na cara...). Bandeira amarela, Jones aproveitou para reabastecer seu carro voltando para a pista ainda em primeiro. Clark e a Lotus tiveram de se contentar com o segundo lugar. Mas Indy nunca mais seria a mesma depois desta corrida. Jim Clark foi o Ayrton Senna dos anos 60 e, assim como nosso tri-campeão, encontrou um fim trágico nas pistas. Tudo levava a crer que em 1968 ele chegaria a seu terceiro título. Venceu a primeira prova na África do Sul, mas por um pedido de Chapman, foi correr em Hockenheim, Alemanha (mesma pista onde Rubinho conseguiu sua primeira vitória na F-1). Era dia 7 de abril. Em uma pista de alta velocidade, com um possivel pneu traseiro vazio, Clark perdeu o controle de seu Lotus e se chocou com algumas árvores. Morreu na hora Fonte de Pesquisa; gptotal.com.br e Lulucha
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