O medo de comprometimento que alguns homens ou mulheres têm é absurdamente inexplicável.
Já ouvi muitas mulheres reclamando da falta de postura dos homens. Sejam maridos, namorados ou apenas “rolos” (encontros casuais), elas pedem uma atitude mais coerente, mas eles insistem em se fingir de mortos.
Justiça seja feita, também existem mulheres que se comportam desta maneira. Ou seja, estamos falando de pessoas que simplesmente não se decidem! Não desistem, não vão embora, mas também não assumem e não se comprometem, ficam em cima do muro. Infelizmente, vão levando a vida assim, sem fazer escolhas, sem se entregarem sequer aos seus próprios sentimentos. Isso é típico de insegurança.
Bom lembrar que o silêncio ou a ausência são as formas mais fáceis de se enlouquecer uma pessoa, porque ela fica sem referências, sem respostas, sentindo-se perdida em seus próprios pensamentos, sem ter uma negação ou uma confirmação. Portanto, trata-se de uma enorme covardia usar desta “arma” da comunicação para lidar com alguém a quem se ama, pelo menos supostamente. Duas pessoas precisam dialogar para se entenderem. Se isso não acontece, a tendência é que ao menos uma delas se sinta completamente desnorteada!!!
E quem está nesta situação, tentando experimentar uma relação mais madura ou, pelo menos, mais clara, termina sem saber o que fazer, como agir e até onde cobrar. Na expectativa de que uma conversa ou uma decisão pessoal possa esclarecer quais são as verdadeiras intenções do outro, passam semanas, meses e até anos à espera de uma resposta. E quando, ficam cansadas de tanto silêncio, de tantas desculpas ou tantas contradições, pressionam de forma mais categórica e exigem um posicionamento, o outro geralmente reage, e bem mal.
Geralmente, esses tipos se colocam no lugar de vítimas, acusando o outro de fazer pressão demais, de cobrar demais e de não ser compreensivo. Daí, aproveitam para justificar sua falta de postura baseando-se no momento caótico: o da gota d’água, quando já não se agüenta mais e parte-se para o extremos das acusações. E assim, como se realmente estivessem cheios de razão, são capazes de ir embora ou de simplesmente voltarem à inércia inicial após a crise, como se nada tivesse acontecido, deixando ao outro a impressão de que são, de fato, exagerados, loucos ou incompreensivos.
A questão é a seguinte: um relacionamento é composto por duas pessoas. Quando uma tem perguntas e a outra não quer dar respostas, ou quando uma assume o que sente e se compromete e a outra apenas vai levando, alguém terá de tomar uma decisão e, obviamente, vai sobrar para quem está em busca das respostas, para o mais maduro, para quem sabe o que quer para sua vida.
Se este é o seu caso, ou seja, se a pessoa com quem você se relaciona não desiste de você, mas também não assume o que quer, você mesmo terá de encontrar as respostas que deseja, nem que sejam as suas próprias. Isto é, se está cansado de esperar o posicionamento do outro, exausto de cobrar, de pressionar, de tentar conversar e ele continua feito uma estátua, fazendo-se de muda, cega e surda, prepare-se para algumas resoluções básicas. Gente, existe coisa mais irritante???
Em primeiro lugar, comece a reforçar sua segurança. Ou melhor, dia após dia, passe a repetir para si mesmo o que você quer para seu futuro, o que espera de um relacionamento, o que pretende viver com a pessoa que estiver ao seu lado, supostamente compartilhando a vida.
Em seguida, mas somente quando se sentir segura o bastante do que deseja, deixe bem claro ao outro que seu limite está chegando ao fim e de que, embora goste muito dele e queira muito manter essa relação, precisa da participação efetiva e contundente dele. Caso contrário, desista e parta para outro relacionamento. É muito cômodo para o outro ficar nesse chove e não molha, do que ter que assumir algum compromisso. Dê um basta nesta situação!!!
Por fim, estabeleça um tempo limite para que o outro se coloque, assuma ou desista categoricamente desta relação. Enfim, para que te deixe saber o que ele realmente pretende, sem ficar te enrolando indefinidamente e fazendo você perder tempo investindo neste encontro. Mas não precisa contar sobre esse limite para o outro. É uma decisão sua, que não deve ser compartilhada por uma razão óbvia: caso essa data chegue e você não se sinta pronta para colocar um ponto final nesta história, poderá estabelecer uma nova data limite. Isso evita que você fale e volte atrás, perdendo sua credibilidade e deixando o outro acreditar que você só promete que vai terminar, mas na hora “h”, não cumpre.
E assim, consciente do que quer e se sentindo segura quanto ao que merece da vida, assuma-se e pare de esperar pelas respostas do outro, que vem mostrando há tempos que não se importa com suas perguntas! A maior responsabilidade pela realização de seus desejos é, felizmente, sua! Portanto, faça acontecer!!!
Fonte de pesquisa: MSN/Lulucha
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