quarta-feira, fevereiro 11

Porque Ninguém Se Importa Com Os Pombos?

Mais parece um filme de terror de Alfred Hitchcock ("Os Pássaros"), do que a propria realidade. Mas, infelizmente senhores é a pura realidade, leia o artigo, é impressionante. No ano passado, em Londrina - PR, uma pessoa morreu vítima de Criptococose, uma doença muito grave, que pode ser provocada pelas fezes secas dos pombos. Além deste caso, outras seis mortes foram registradas no estado - embora a comunicação da doença não seja obrigatória, o que pode indicar que o numero seja maior. A ocorrência deste fato, reascende a polêmica sobre a superpopulação de pombos. A última estimativa é a de que a cidade conte com aproximadamente, 240 mil aves, ou seja, uma para cada duas pessoas. A cada dia esse numero aumenta. O resultado dessa invasão de pombos, é percebida ao andar pelas ruas e praças de Londrina. Em outras palavras: uma camada de fezes incrustada no calçamento, provoca mal-cheiro e poluição. Com isso as pessoas estão correndo graves riscos de saúde. Como o Municipio mostra-se incapaz de resolver o problema com dos pombos, ou de tomar qualquer medida que seja, já é hora de uma interferência contundentede outros poderes, para que uma solução seja tomada de uma vez por todas. Não há mais o que esperar. Afinal, trata-se de uma questão de saúde pública eo Município não pode continuar exposto ao perigo dessa maneira. Autoridaes reuniram-se em um seminário, e minimizaram o risco que o contato com fezes de pombos pode representar para a saúde pública. De acordo com os especialistas, a criptococose neoforma, doença transmitida por fezes de aves, em geral acomete pessoas que já estão com imunidade baixa, como: portadores do vírus HIV, câncer, diabetes ou doenças renais crônicas. "O incômodo (que as fezes de pombos geram) é maior que o risco à saúde" - informou a chefe do Núcleo de Epidemiologia do Hospital Universitário -HU, Josemari de Arruda Campos. (É inacreditável). No entanto, dados revelados pelo próprio Núcleo de Epidemiologia do HU: de 2000 a 2008, 91 pessoas morreram na Unidade por criptococose, a maioria do tipo neoforma, transmitida por aves. Além disso, o fato de oferecer menor risco à saúde, não significa que o problema não exista e não deva ser enfrentado. Pelo contrário, a discussão pela superpopulação de pombos surgiu justamente pelo incômodo causado à população. E, até agora, tres anos após o início polêmica, nenhuma proposta efetiva foi apresentada para resolver o problema. Eu gostaria de abrir um parênteses aqui: (A cidade de São Paulo - SP, não está melhor do que Londrina - PR. São Paulo, hoje, está infestada de pombos por todos os lados, sobrevoando sobre as cabeças das pessoas, fazendo barulho nas nossas janelas e terraços, com fezes secas ou não, nas calçadas, nos carros, e o povo ainda os alimenta com pedacinhos de pão. Aonde estamos? Não podemos mais andar no centro da cidade, nas praças, nas calçadas, em lugar nenhum. E parece que a cada dia eles se multiplicam. É claro, eles estão saudáveis e bem alimentados!!! E quanto a nós? Isto não pode continuar impune, as Autoridades deveriam tomar sérias e urgentes providências para dar um fim a esta invasão. E como diz o nosso grande jornalista Boris Casoy: "ISTO É UMA VER-GO-NHA", concordo plenamente). Fonte de Pesquisa: Portal.rpc

Um comentário:

Renato Trindade disse...

Olá minha mais nova amiga Maria Lucia!

Na minha visão, a "invasão" dessas aves nas grandes cidades é realmente um assunto bastante polêmico. O que vejo é uma enorme deficiência na administração das autoridades competentes em relação a urbanização de qualquer "lugar". Lugares esses que um dia não tinham em suas formação de origem: avenidas, prédios, ruas, praças... Todos em sua raíz, a princípio, foram ambientes de pura natureza com suas vidas minerais, vegetais e animais. Com a evolução do mundo a civilização vai ocupando muitas regiões de extrema importância natural. Ao longo dos anos vão se transformando em verdadeiras cidades e até mesmo estados. Outros lugares vão se ampliando com a criação de espaços atificiais. Nós, cidadãos, ficamos realmente "a merce" da falta de planejamento das unidades públicas. Aqui no Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, há uma praça que assistida até mesmo em cartões postais pode ser vista como um verdadeiro "viveiro de pombos", a Praça do Largo do Machado que fica no bairro do Catete. Até colocam "criancinhas" alimentando esses "graciosos pombinhos" nesses postais. Acredita? Sinceramente não gosto muito de falar, ler ou ecrever do ponto de vista político. Talvez porque em minha visão o sistema seja falho e a humanidade ainda esteja longe de merecer um entendimento para esses aspéctos. O Mundo hoje é ou está muito materialista. No entanto, nos aspectos sociais, gosto de estar bem informado, interagir e se possível até somar de forma colaborativa para o bem estar da sociedade.

Outro exemplo seria a cidade de Rio das Ostras que fica também aqui no estado do Rio de Janeiro, mas distante da capital. É uma das mais lindas cidades praianas da Região dos Lagos. Quando a conheci, há mais ou menos 20 anos, era um ambiente de rara beleza. Sua composição de rios, mares e matas era encantadora. Hoje está completamente invadida pelos "tijolos". O céu já não aprenta mais quase o seu azul. A poluição sonora está um horror. Tudo bagunçado. Edifícios, Shoopings, Multinacionais, grandes estabelecimentos, avenidas de vias expressas e algo mais... Também várias é possível encontrar várias praças lotadas não só de pombos, mas como também de "caramujos". Outro grande transmissor de doenças que podem levar um cidadão ao óbito, principalmente aos que o seu artigo se refere, aqueles de "baixa imunidade".

Agora usando de bom humor...
O que fazer? Conversar com os pombos? Com os caramujos? Com a "população" do mosquito da dengue? rs Não. Nós, no modo hominal, é quem devemos recorrer ao governo, a prefeitura, as comunidades de bairro, para que sejam tomadas as devidas providências através de uma ação social que equilibre e ajuste essa "Vergonha". E que os pombos não levem a pior diante de tais medidas, mas que tenhamos o mínimo de segurança na saúde.

Magnífico o seu artigo. Super informativo e colaborativo para uma chamada em atenção a essa questão. Encantador o seu trabalho. Parabéns pelo o seu espaço!

Que Deus a abençõe!
Sucesso, Luz, Saúde e Paz!
Com carinho,
Renato (seu amigo no diHITT)
Quiosque Azul

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