Quando família e amigos do outro são um problema
Dizem que quando nos casamos com uma pessoa, nos "casamos" também com a família dela. Isso porque tem início uma convivência quase que obrigatória, que pode ser mais ou menos intensa, de acordo com o tipo de família. Festas, almoços de dia das mães, aniversário do sobrinho, casamento da prima... Essas são só algumas das ocasiões em que estaremos com a família daquele(a) que escolhemos para compartilhar nossas vidas. Isso sem contar com encontros cotidianos, que acontecem no dia-a-dia, quando não há nenhuma comemoração envolvida. Toda essa convivência não acontece apenas quando somos casados. Quando namoramos, já nos vemos envolvidos com todas essas pessoas. Mesmo sem estarmos casados, já nos referimos aos pais e irmãos do(a) namorado(a) como "sogros" e "cunhados". Podemos concluir, então, que, quando namoramos uma pessoa, "namoramos" também com a família dela.
Quando tudo vai bem, não há problema algum em conviver com a família e os amigos do(a) companheiro(a). Pelo contrário, nos sentimos parte dessa nova família, e somos amigos dos amigos do outro. Mas o que acontece quando esse convívio, muitas vezes tão intenso, não é prazeiroso??? O que acontece quando não gostamos da família ou dos amigos do outro??? E quando a situação é inversa, ou seja, quando a família ou os amigos não gostam da gente??? O que fazer??? Como se comportar???
A primeira dica é cuidado com a implicância! Se não há nenhuma razão objetiva para não gostar da família e dos amigos dele, por que implicar??? Essa implicância acaba sendo motivo de conflito entre o casal, já que são pessoas de quem o(a) companheiro(a) gosta e com quem convive.
Uma dúvida comum é sobre comentar ou não com o outro sobre a antipatia em relação aos amigos e familiares dele. Nesses casos, costumo pensar que a sinceridade é o mais adequado, mesmo porque muitas vezes é difícil disfarçar a antipatia. Por exemplo, se ele(a) tem um amigo de quem você não gosta, será que você precisa ir a uma festa na casa dele??? Nesse ponto, é importante lembrar que um casal é composto por duas pessoas diferentes, que não são coladas uma na outra. Assim, um pode ir a determinado lugar e encontrar determinadas pessoas, e o outro pode simplesmente optar por não ir. Dessa maneira, todos evitam incômodos: um não convive com pessoas de quem não gosta, e o outro não precisa abrir mão inteiramente da convivência com aqueles de quem gosta. Só que é muito difícil chegar a esse acordo, os homens, geralmete, não aceitam esta condição.
É importante lembrar que nem sempre poderemos evitar as ocasiões em que estarão presentes amigos ou familiares de quem não gostamos.
O convívio humano nem sempre é algo tranquilo e nem sempre é fácil lidar com outras pessoas, especialmente quando não gostamos delas. No entanto, quando as pessoas em questão são queridas e gostadas por nosso(a) companheiro(a), vale a pena fazer um esforço para manter uma convivência pacífica e sem grandes transtornos!
Fonte de pesquisa; Minha Vida
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