Batom, eu não vivo sem ele, claros ou escuros sempre estão ali, decorando os lábios femininos.Ele é mais que uma maquiagem é como se fosse um patuá da sorte, tem poder transformador, sua energia é fortíssima, quem nunca disse: Vou passar um batom para mudar meu astral?É passar o batom, e em um piscar de olhos sentir-se poderosa.
Na idade média recorriam às alternativas naturais para se embelezar, vários eram os maquiadores, o açafrão servia para colorir os lábios, o negro da fuligem era usado para escurecer os cílios, a sálvia para branquiar os dentes, a clara de ovo e o vinagre para aveludar a pele.Para enfeitar a boca em busca da sensualidade, as mulheres do Mundo Antigo recorriam às alternativas naturais. Já no Egito Antigo, dos Faraós, as mulheres usavam “púrpura de Tyr”, enquanto as gregas aplicavam uma raiz vermelha chamada “polderos” com cerato de mel para dar um aspecto mais saudável e úmido aos lábios.Esse é um dos hábitos mais antigos na história da vaidade, em busca da sensualidade, as mulheres colorem a boca. No decorrer de 2 mil anos, a finalidade primordial do batom tem sido a de realçar a aparência.Vale lembrar, que nem sempre foi artigo só de mulheres, a história mostra que no mundo antigo, os homens também usavam decorar os lábios.
No século XIX, quando qualquer tipo de maquiagem era tabu, as mulheres que usassem batom eram consideradas sexualmente disponíveis. Uma mulher com a boca carmesim era uma sereia; a que escolhia um batom mais claro, de um rosa mais discreto, era uma boa moça. Batom e sua história No século XIII, um monge de Piza descobriu o carmim de Cochinella (Coccus Cactis), pigmento vermelho insolúvel em água, iniciando-se uma nova moda na arte de pintar os lábios. Mais tarde, na corte francesa de Luiz XVI, substituiram as gorduras animais, de odor desagradável pelo óleo de oliva e de amêndoas doces.
Em 1886, os óleos vegetais foram substituídos por óleo de vaselina, diminuindo assim, os problemas de durabilidade do produto.Rhocopis, um perfumista francês, foi o responsável pela revolução que definitivamente trouxe o batom para a vida das mulheres no século XX. Seu invento, o “bàton serviteur”, era uma massa co mposta de talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão, de cor vermelha, cuja textura se devia ao acréscimo de gordura de cervo. Envolvido em papel de seda, daí o nome batom, que significa bastão, em francês o pequeno instrumento conquistou rapidamente as mulheres.O produto seguiu conquistando atrizes e prostitutas do mundo inteiro.
Foi só durante a Primeira Guerra Mundial que as donas de casa perderam o preconceito e aderiram à moda do batom vermelho.Em 1915, nos salões de beleza dos EUA, surgiram os primeiros batons, fixados numa base de metal dourada e protegidos por uma tampa.Em 1921, Paris é palco de uma verdadeira revolução na história do batom; é a primeira vez que um produto desta categoria é embalado num tubo e vendido em cartucho.
O sucesso é tal que em 1930 os estojos de batom dominam o mercado americano (lipstick), trazendo uma nova fase para o desenvolvimento destas formulações.O batom que conhecemos hoje, em forma de pequeno bastão sólido, surgiu a partir de 1935. Paris promoveu uma verdadeira revolução na história do batom, quando este passou a ser vendido embalado num tubo e vendido em cartucho.A fórmula básica do produto não mudou muito, a indústria procura cada vez mais melhorá-lo, oferecendo cuidados especiais aos lábios, uns com filtros solar outros com hidratantes, as cores são variadas, basta escolher a preferida.Arma de sedução A boca vermelha é considerada uma arma de sedução.
Especialmente em Hollywood, onde estrelas do cinema como Marlene Dietrich, Rita Hayworth e Mae West conseguiram tirar a fama de vulgar do vermelho que até então era usada por prostitutas e mulheres da noite que trabalhavam em bares e cabarés. Mais tarde, já nos anos 50 e 60, o vermelho virou, de fato, a cor da sedução. Marilyn Monroe, o ícone do, e sua boca carnuda e vermelha transformaram-se em sinônimos de sensualidade feminina. Hoje em dia usar batom vermelho para alguns é considerado um estilo retro. Fonte : mulhercriativa
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