O filtro que divide as idéias pensadas daquelas que ganham voz é indispensável no dia-a-dia. Dizendo tudo o que pensa, é difícil manter o emprego, segurar o namoro e até preservar os amigos. Mas o contrário disso também não é nada saudável. Quem não fala o que pensa, deixa de ser conhecido.
A timidez e a vontade de agradar são, em geral, as justificativas usadas pelos indivíduos que, quase sempre, ficam quietos o máximo possível. A estratégia, contudo, acaba pondo em risco o convívio social, ameaçado pela dificuldade de entender os desejos dessas pessoas e pela aparente falta de interesse que elas apresentam nas relações (afinal, expressão e participação andam de mãos dadas na maioria das vezes). Deixar de expressar o que pensa é omitir-se perante a vida.
Sem dúvida, há quem nasça com um temperamento mais reservado, precisando sentir confiança no ambiente antes de manifestar opiniões. Não há problema nenhum nisso, aliás é até saudável e evita constrangimentos. Isso porque essa avaliação funciona como uma espécie de vacina contra comentários que não são adequados para o momento (seja pela superficialidade, seja pelo julgamento precipitado).
Mas não pense que se omitindo de falar você consegue desenvolver essa habilidade, expressar bem os seus pensamentos e opiniões requer aprendizagem, caso contrário você corre o risco de ser incoveniente. Soltar o verbo entre amigos, por exemplo, tende a ser bem mais simples do que relatar a seu chefe sua insatisfação no trabalho.
Lembre que a comunicação é uma via de mão dupla: é importante falar e também ouvir, com o máximo de transparência possível, evitando questões mal resolvidas.Aprender a se comunicar de forma espontânea e com criatividade favorece o crescimento pessoal e profissional. As pessoas entendem as suas ações e, portanto, conseguem confiar mais em você graças à intimidade que é partilhada pouco a pouco.
Combata a timidez
Receita pronta, para combater a timidez, não existe. Mesmo quem tem facilidade para se expressar, acaba sendo vítima de mal-entendidos. Se isso acontecer com você,não se feche use a sua experiência As falhas geram frustrações e ansiedades, que precisam ser vistas e revistas sempre por meio de uma análise com um psicólogo ou de uma auto-análise.
Nos momentos explosivos, entretanto, o silêncio raramente encontra substituto melhor, seja você da turma expansiva ou mais retraída. Nesses casos, o melhor mesmo é ficar quieta e posteriormente, falar do assunto em outro momento propício. A cautela na comunicação muitas vezes é bem-vinda. Aprendemos com o outro, assim como o outro aprende conosco.
As pessoas tensas, sob pressão do estresse, são as mais comprometidas nos seus discursos. Elas sentem que o mundo é um adversário e, para superar o problema, a dica é procurar um auxilio profissional da área de saúde (médicos, psicólogos), readquirindo sua energia vital da comunicação com criatividade e espontaneidade.
É até normal querer falar e ter as palavras atropeladas pelo choro. As emoções tornam o diálogo mais tenso e, por causa disso, é importante não deixar os sentimentos guardados, acumulando-se em forma de angústia. Refletir, meditar e analisar sobre as situações vividas que não deram certo ou foram frustrantes são os exercícios mais difíceis, mas também os mais valiosos e saudáveis para as descobertas do amor próprio, para a aceitação pessoal e a para aceitar o outro.
Quando esse processo torna-se natural, culpa, raiva e medo desaparecem e você fica imune a males mais sérios, como a depressão. O isolamento é uma maneira de mostrar que você precisa de cuidado. Mas, certamente, pedir ajuda traz resultados bem mais eficientes em comparação a esperar que alguém adivinhe que você está sentindo falta de um colinho.
Fonte de pesquisa: MSN e Lulucha
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