Por essa ninguém esperava: azeite ajuda a eliminar a barriga! Contraditório? Sim, se você avaliar esse alimento só pelo lado das calorias – 9 em cada grama. É bastante, como em todas as outras gorduras. Mas estudos científicos recentes garantem que o óleo extraído da azeitona tem uma quantidade incrível de gordura boa, além de antioxidantes poderosos. Começa aqui a relação entre o azeite de oliva e a sua cintura – mais fina, é claro!
Há alguns meses, a revista científica americana Diabetes Care trouxe a boa notícia: dietas ricas em gorduras monoinsaturadas (como as presentes no azeite de oliva), comparadas com dietas ricas em carboidrato ou em gordura saturada, modificam a distribuição de gordura corporal, favorecendo o menor acúmulo na região abdominal. Como isso acontece: o azeite tem o poder de reduzir a velocidade de digestão dos alimentos e, conseqüentemente, baixa o índice glicêmico da refeição. Mesmo que você devore um prato de macarrão, o pico de açúcar passa a ser menor. Ou seja, esse óleo do bem diminui a concentração de glicose no sangue e a produção de insulina – aquele hormônio que, em excesso, contribui para os estoques de gordura bem ali, no abdômen.
Quando consumido com freqüência, o azeite oferece mais benefícios: mantém em equilíbrio outros hormônios, como a adponectina, capazes de retrair a barriga. “Produzido pelas células de gordura em níveis adequados (nem abaixo nem acima do necessário), a adponectina reduz o risco de resistência à insulina – distúrbio que aumenta a tendência de o organismo acumular gordura visceral e abdominal. Ou de desenvolver problemas mais graves, como diabete”, explica o endocrinologista Filippo Pedrinola, de São Paulo. Tem mais: “O azeite, como toda gordura, estimula os hormônios da saciedade”, complementa o consultor em nutrição Alfredo Galebe, de São Paulo. Quer dizer que, numa refeição em que esse óleo está presente, você tende a comer menos.
Quanto consumir? Um estudo, desta vez publicado no British Journal of Nutrition, apontou a quantidade ideal para você obter os benefícios do azeite: duas colheres de sopa (ou duas e meia colheres de sobremesa ou cinco colheres de chá) por dia. Mas alto lá! “É importante combiná-lo a uma dieta equilibrada”, avisa a nutricionista Patrícia Bertolucci, da Clínica do Movimento, em São Paulo. E, se o objetivo é perder peso, as calorias (cerca de 70 em uma colher de sopa) devem ser computadas no cardápio. Você só tem a ganhar com essas mudanças: o azeite dá mais sabor, aroma e textura aos alimentos. Aproveite!
QUALIDADE EXTRA Se o azeite de oliva é bom, o extravirgem é ainda melhor. Com uma concentração superior de vitamina E e de polifenóis (mais de 40 tipos diferentes), combate bravamente os radicais livres. Além disso, a ação antiinflamatória desse líquido dourado diminui os níveis e a oxidação do colesterol ruim, o LDL, protegendo o coração. Vários estudos mostraram outros poderes: combate diabete e osteoporose. Você prefere não pensar em doenças? Ok, os antioxidantes do azeite mantêm as células e a pele mais jovem.
LONGE DA TRANS Os especialistas alertam que consumir menos de 20% das calorias na forma de gordura prejudica a absorção de vitaminas e a produção de hormônios. Mas fique longe das ruins, especialmente a trans. Essa inimiga, ao contrário da gordura monoinsaturada, aumenta o volume abdominal e coloca seu coração em risco. Fuja também do excesso de gordura animal: aquela da pele do frango, da picanha e do chantilly. Outro motivo para você apostar nas gorduras boas, como o azeite: elas favorecem a absorção de alguns antioxidantes e polifenóis presentes nos vegetais. Então, não negue azeite na sua salada
Fonte de Pesquisa: Boaforma.com
Um comentário:
Eu e minha mulher consumimos muito azeite, nas saladas, no peixe, no arroz, no feijão, com batatas, no pão integral e até um pouquinho em alguns doces. Um abraço. Drauzio Milagres.
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